Capítulo 167
Lúcia não conseguia vomitar, já havia engolido o comprimido.

Sílvio, furioso, agarrou seu queixo, fazendo-a gemer de dor.

Seus dedos foram enfiados em sua garganta, e um nojo crescente subiu, fazendo com que, ao retirar os dedos, Sílvio visse Lúcia se inclinando sobre o vaso sanitário e vomitando sem parar.

Ela expeliu toda a comida do jantar, incluindo o pequeno comprimido que ainda não havia sido digerido.

Sílvio deu descarga no vaso, se abaixou e novamente agarrou seu queixo, forçando-a a olhar para ele:

— Lúcia, pare de se fazer de esperta! Da próxima vez que tomar remédio, lembre-se do seu pai, que está na cama!

Lúcia o encarou atordoada:

— Você está me ameaçando?

— É bom que você saiba que é uma ameaça, parece que você ainda tem alguma inteligência para entender o que as pessoas dizem. — Sílvio se abaixou e a levantou. Quando ela tentou se debater, ele disse de forma abrupta. — Não se faça de difícil, você não tem esse direito!

Ao ouvir isso, ela desistiu de se debater e se
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