Capítulo 143
Ao sair do hospital, Sílvio continuou a seguir em frente, em direção ao carro preto estacionado na rua.

Sua postura era reta e ele vestia um belo terno preto.

No entanto, havia algo nele que dava a sensação de que ele se sentia solitário e cansado, mas ainda assim se segurava.

— Sílvio…

Ele parou em seus passos.

Ela o olhou fixamente pelas costas:

— Obrigada por me revelar a verdade hoje. E ainda mais grata por me trazer ao hospital.

Se não fosse por sua carona, ela ainda estaria presa lá.

— Eu fiz isso apenas para te atormentar ainda mais, não se iluda. — Ele bufou e continuou a andar.

Sílvio não saiu imediatamente de carro, mas ficou sentado no banco do passageiro, observando fixamente a figura de Lúcia enquanto ela atravessava a rua.

Seu olhar era complexo, algo que os outros não poderiam entender.

Pegou o ceular e ligou para Leopoldo:

— Mande alguém vigiar Lúcia.

— Sim, Presidente Sílvio.

De volta à Mansão do Baptista.

Lúcia se encolhia no canto da cama do quarto, com as luzes
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