Capítulo 149
Ele examinou o caderno, que estava amassado, obviamente usado por um bom tempo.

Ele estava curioso: O que ela estaria escrevendo naquele caderno que ele lhe dera? Segredos que ninguém conhecia? Confissões e arrependimentos sobre sua família?

Ele estava prestes a abrir o caderno.

A mulher na cama murmurava:

— Sílvio... Sílvio...

Sílvio colocou o caderno sobre a mesa, sem abri-lo. Ele pensou que eles tinham chegado a esse ponto. Não importava o que estivesse escrito ali, eles não poderiam voltar ao passado.

Eles estavam errados desde o início, e não importava quanto lutassem, continuariam errados.

O que Sílvio não sabia era que, naquele momento, ele parecia despreocupado e desinteressado pelo caderno, mas quando Lúcia morresse, ver o conteúdo do caderno o deixaria arrasado e enlouquecido.

Lúcia ainda chamava seu nome. Incapaz de se controlar, Sílvio se aproximou dela, abaixando-se e colocando o ouvido perto de seus lábios, querendo ouvir o que ela queria dizer.

— Sílvio, me ajude, cuid
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