Capítulo 8
Após perceber que eu jamais voltaria, Conor mergulhou na bebida. Passou a se embriagar dia após dia, deixando de lado até as obrigações da matilha.

Às vezes, quando estava completamente bêbado, ele gritava me ofendendo que eu era cruel com Belinda e que eu era uma víbora.

Na maioria das vezes, porém, apenas chamava insistentemente pelo meu nome. Em seguida, corria até a câmara fria onde guardavam meu corpo e me beijava, mesmo com a carne já em decomposição. Até eu, que habitava aquele corpo e aquela lembrança, sentia repulsa por aquela cena.

As repetidas negligências de Conor acabaram prejudicando várias questões importantes da matilha, e os anciãos chegaram ao limite da paciência. Eles decidiram pedir ajuda a Belinda, esperando que ela conseguisse persuadi-lo a retomar o controle da situação.

Belinda apareceu justamente no instante em que Conor me segurava nos braços. Ao ver a cena, ela deu um grito de horror e começou a vomitar, sem conseguir acreditar naquilo.

— Alfa, o que está faz
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