Viviane
—Sim vovó, não vou dormir essa noite em casa. O Lucas me ligou avisando que o Pedro pediu para reforçar a segurança da casa e não se preocupa que nada vai acontecer com a senhora. Tudo bem, amanhã assim que ele sair para o trabalho eu volto para casa, tudo bem?
Me despeço da minha avó e ouço um carro estacionar na garagem, pela hora o Pedro chegando e corro para a cozinha, para aquecer o molho.
Enquanto mexo nas panelas, sinto uma mão rodeando minha cintura e beijando minha nuca deixando meu corpo se arrepiando ao toque dele.
M*****a reação que sempre me deixa assim, cada vez que os dedos dele tocam em qualquer parte do meu corpo traidor.
Me recrimino em pensamento, por sentir o que sinto cada vez que ele acaricia minha pele.
—Comida com cheiro bom — ele continua beijando minha nuca indo para o meu pescoço.
—Espero que tenha resolvido tudo e consiga encontrar quem ousou entrar aqui para vender o que não é permitido.
Me viro ficando de frente para ele, passando os braços em torno do pescoço dele e beijando seus lábios, enquanto ele desliza as mãos pelas minhas costas, parando na minha bunda e deslizando os dedos até a minha entrada que bastava sentir os dedos grossos naquele ponto que ele sabia torturar bem, eu já me sentia molhada.
—Tudo vai se resolver, mas não quero falar disso agora. Quero sentir você e desliga esse fogo que depois jantamos.
Desligo o fogo me virando novamente de frente para ele. Já conhecia seus pontos fracos e fortes e era melhor tratar Pedro bem naquela noite assim ele me deixaria em paz mais rápido.
—O que você quer que eu faça? Dou um sorriso travesso, enquanto vejo ele despir a camisa e tirar da cintura aquela arma que me causa arrepios de medo deixando em cima da pia.
Ele desabotoa a calça e a boxer deixando seu membro exposto para mim.
—Minha pequena sabe o que quero, agora coloca essa sua boquinha no meu pau e faz o que você sabe fazer de melhor e tira o stress desse dia infernal que foi hoje.
Balanço a cabeça concordando e me ajoelho ficando de frente para o seu pau grosso e duro, tocando com a ponta da língua, tirando dos lábios dele um gemido de prazer.
Pedro foi o primeiro e único homem que tive na vida, ele foi meu primeiro beijo, meu primeiro amasso e aquele que tirou minha virgindade. Me ensinou o que eu sabia do sexo, os prazeres e o que gostava na cama. Com certeza eu era louca por odiar aquele homem, mas ao mesmo tempo sentia prazer com tudo que ele fazia comigo entre quatro paredes.
Pedro
—Mulher você quer me matar de prazer com isso?
Viviane sabe como me deixar completamente louco com aquela língua de seda, e por isso ela é a minha favorita e aquela que nenhum homem daquela comunidade ousa sequer olhar.
Ela engole meu pau de uma vez só, chupando do jeito que eu gosto me fazendo gemer de prazer a cada lambida que dá. As mãos pequenas e delicadas massageiam as minhas bolas me deixando cada vez mais duro dentro da boca dela.
—Não quero gozar na sua boca agora, quero te comer forte aqui nessa cozinha.
Ela se levanta sorrindo para mim, a coloco de costas afastando sua calcinha fio dental de lado e pincelando meu pau naquela entrada por qual sou viciado.
—Mal te toquei e você já está toda molhadinha sua safada.
Penetro de uma vez só e ela grita alto ao sentir meu pau bem fundo na sua boceta delicada, que apenas eu tenho permissão de me banquetear.
—Mais devagar Pedro, assim você vai me machucar.
Choraminga ao se apoiar no mármore da pia, enquanto eu estoco cada vez mais forte.
—Depois fazemos do seu jeito, agora quero te comer assim, forte e bem rápido.
Enquanto a penetro com uma certa violência, sinto meu pau sendo esmagado pela bocetinha dela, fazendo com quem eu não consiga me controlar, mas esporrando dentro dela, enquanto assisto Viviane tremer ao gozar ao mesmo tempo que eu.
A abraço por trás, sentindo a respiração acelerada dela, enquanto vejo meu sêmen escorrendo pelas pernas dela.
—Mesmo não gostando de me ausentar, cada vez que eu volto para casa e te fodo desse jeito, tenho a certeza de que você nasceu para ser apenas minha.
Digo a virando de frente para mim, atacando sua boca, inserindo minha língua, a trazendo para mais perto do meu corpo.
—Agora vamos tomar banho, ou a comida especial que você preparou vai acabar esfriando.
Ela se afasta um pouco sorrindo para mim, tentando se recompor depois de ver a bagunça que fizemos.
**
Viviane
Pedro dorme ao meu lado, como sempre seus braços envolvendo minha cintura como se impedindo que eu me liberte dele.
Depois do banho, jantamos e ele me contou sobre o que houve na comunidade jurando que encontraria o responsável e mataria com suas próprias mãos.
Olho para o relógio, é madrugada, mas estou sem sono. Vovó me ligou antes de dormir, avisando que estava tudo bem com ela e que ficasse tranquila.
Tento sair da cama, mas os braços dele me apertam ainda mais e sua respiração no meu pescoço me faz desistir de sair do quarto.
Em alguns dias aconteceria a inauguração da clínica e muitas mulheres estavam felizes por ter médicos e enfermeiros. Assim muitos não teriam que se deslocar para longe.
Antes de voltarmos para o quarto, Pedro me confessou que o médico que assumiria a direção era da confiança deles e que não tentaria nenhuma gracinha com ninguém.
Fecho os olhos tentando pegar no sono, assim as horas passam depressa e o dia amanhece logo.
Quando acordo meu lado da cama está vazio e ouço a água caindo dentro do banheiro. Passava das 7 da manhã e Pedro estava atrasado para a reunião daquele dia.
Sempre que ele voltava de viagem se reunia com Bigode e Luquinha dois garotos um pouco mais velhos que eu e braço direito dele ali na comunidade.
Me levanto pegando meu robe de cima da poltrona quando ele sai do banho usando apenas uma toalha branca.
Os cabelos negros, o corpo musculoso com algumas tatuagens no braço. Ele era um homem bonito, sexy, mas que quando contrariado se transformava em outra pessoa e por esse motivo sempre tentei aceitar tudo que ele me obrigava a fazer.
-Bom dia dorminhoca.
Vem até mim me abraçando e beijando meu rosto.
-Pedro você está me molhando toda.
Reclamo ao ter meu corpo mais próximo do dele.
-Se não tivesse dormido tanto teria se juntado a mim.
Agora se troca que tenho uma reunião às 9, mas quero tomar café com você e avisar que quero você comigo até o dia da inauguração da clínica.
Me avisa se afastando de mim, indo até o closet escolher a roupa.
-Mas por qual motivo? Você sabe que meu curso ainda não acabou e a vovó não pode ficar sozinha.
- Uma das garotas pode cuidar da dona Zélia.
Pedro responde, se enxugando e vestindo um jeans escuro, caminhando até mim.
-Eu quero minha mulher aqui ao meu lado, você sabe que alguém quer meu lugar aqui na comunidade e não vou me sentir bem com você longe daqui.
-Mas Pedro você coloca tanta gente para me vigiar todos os dias.
Respondo frustrada e ele sabe o quanto me irrita tudo isso.
-Se você não fosse tão malcriada já estaria morando comigo e eu teria dispensado todas as outras apenas por você.
Me responde, puxando meu cabelo com um pouco de força me fazendo encarar seus olhos verdes.
-Me obedeça como sempre princesa, sabe que não gosto de você andando por aí e esse curso que você faz é apenas para te distrair enquanto trabalho. Quando você vier morar comigo de uma vez por todas saiba que essa palhaçada de curso acaba de uma vez. Agora vai se trocar que dona Maria já deve ter chegado, antes que eu mude de ideia e me atrase com você nessa cama por mais alguns minutos.
Me beija com força, machucando meus lábios, se afastando depois indo terminar de se arrumar.
VivianeÉ sempre assim com Pedro. Se eu digo “não”, ele reage daquela forma imediatamente e me trata como se fosse nada. Vou para o banheiro e faço minha higiene matinal, depois tomo um banho gelado lavando tudo que houve na noite passada, volto para o quarto e visto a primeira roupa que encontro. Como vou ficar em casa, não tem necessidade de me arrumar apenas para servir as manias do Pedro. Quando vou para a cozinha, encontro Maria terminando de arrumar a mesa, ela me olha com o olhar de desprezo de sempre. Quando Pedro não está por perto, ela me trata como os lixos que costuma lidar, mas claro que na frente do chefe ela coloca o sorriso falso e se finge de boa.— Maria, pode arrumar o nosso quarto? Quero tomar o café sozinho com minha mulher.Pedro dá ordem e claro que aquela bruxa não dá nem mesmo um suspiro. Sempre se mostrando de boazinha, mas não passa de uma cobra maldita.***LeonardoO dia da inauguração da clínica na comunidade chegou e depois de muita discussão com mamãe,
LeonardoAssim que chego, sou recepcionado por Luiz e Marcelo que estão acompanhados das esposas Lúcia e Mariane. Até tentei convencer minha mãe a vir comigo, mas dona Soraia prefere a morte que se juntar ao lado de gente inferior como ela adora falar.— Enfim, nosso convidado de honra chegou e já fui avisado de que Pedro está estacionando o carro.Olho para as pessoas presentes e percebo que homens estão armados mesmo que discretamente. Sei que tanto Luiz como Marcelo trabalham em conjunto com o famoso Pedro cobrando pela segurança das lojas da região e até mesmo de alguns moradores com uma condição melhor que ali viviam.— Estou curioso para conhecer o dono de tudo por aqui — dou um sorriso sincero ao ver a pequena clínica que mesmo de fora, parecia bem-organizada, e pelo que Luiz me contou, todos os equipamentos necessários estavam instalados no lugar.***PedroDepois de passar tudo para os garotos sobre a segurança da Viviane, sigo com Luquinha e Bigode até onde os convidados imp
VivianeChamo a neta da dona Noca, que me acompanha de volta a casa da mãe. Lucy é um pouco mais jovem que eu, estuda na escola da comunidade e sonha em se tornar médica um dia.—Vivi, o seu Pedro arrumou tudo tão bem hoje que as meninas lá da rua detrás disseram que a festa vai até a madrugada.Pego na mão dela, caminhando ao seu lado mudando o assunto para algo que eu me sinto bem em conversar. Chegamos até dona Noca e avisei que precisava retornar para onde o Pedro estava que pela voz no microfone logo a fita seria cortada e nós dois estaríamos de volta.Me despeço de vó e neta caminhando com aqueles dois idiotas atrás como se fossem uma sombra que não me deixam em paz.Me aproximo do Pedro que conversava com o governador e o secretário de saúde. As madames esposas dos dois, apenas me olhavam com reprovação. Com certeza deveriam achar que eu não passava de uma vadia que dormia com bandido para ter algum tipo de luxo.**LeonardoDepois de esbarrar na garota do olhar, mas lindo que
LeonardoDirigindo de volta para casa, depois de tudo dando certo. Mal posso esperar para começar a clinicar ali. Não é apenas as pessoas que conheci naquele pouco tempo que estive presente naquele lugar. Muitas senhoras de idade me falaram que estavam tão felizes, por enfim médicos presentes em qualquer horário. Os atendimentos seriam separados por dias, desde as crianças até mesmo as pessoas com mais idade. No caminho lembro da garota ao lado do tal Pedro, lembrando do olhar de anjo que ela tem ao ter encontrado Viviane pela primeira vez naquela pequena viela.Depois que o homem saiu, perguntei discretamente para uma das pessoas o nome da garota descobrindo que ela era namorada do chefe e fui avisado que ficasse o, mas longe que pudesse daquela mulher.Rir ao lembrar das palavras da senhorinha que respeitava um bandido como se ele fosse um deus.Entro na garagem de casa, ao descer encontro minha mãe me esperando. Ela dá um suspiro aliviada ao me ver chegar inteiro.— Até que enfim
VivianeAcordei cedo, vovó não estava muito bem, mas não me deixou faltar ao curso. Em breve estaria terminando o último modulo e por ter faltado por vários dias, por ter ficado na casa com Pedro, vovó me pediu que fosse e assim não me prejudicaria na reta final.Pedro viajou para o Rio de Janeiro, tinha negócios para tratar por lá e deixou a comunidade nas mãos do Lucas, já que o Bigode foi acompanhando-o.A inauguração da clínica nas redes sociais foi um sucesso e claro que os comentários positivos apenas deixaram o Pedro mais orgulhoso do que ele já era. Pelo que me contaram o diretor era atencioso e tratava todos os pacientes da mesma forma. Lembrei do encontro com ele e realmente o homem estava mais para galã do que para médico.Arrumava as minhas coisas dentro da bolsa, naquele dia foi aula apenas de doces e ao pegar meu avental para guardar, me recordei do motivo em ter ido a casa de Pedro pela primeira vez.2 Anos atrás—Minha filha, aceite essa diária e mesmo de menor não vai
PedroDepois de finalizar o encontro com um empresário importante do Rio, volto para o hotel em que sempre fico hospedado. Ao entrar encontro Jéssica nua escolhendo um dos vestidos que comprou em um dia na cidade maravilhosa. Ela era sobrinha da Maria, sabia que não se bicava com Viviane, mas ela foi a escolhida para me fazer companhia naquela viagem.—Aí amor, pensei que iria demorar mais um pouco. Olha pra mim ainda nem escolhi o vestido para nosso jantar.Jéssica se aproxima de mim, esfregando seu corpo no meu, deslizando sua mão até meu membro que endurece ao toque dos dedos dela sob o tecido do jeans.—Eu tomo banho e em 20 minutos, saímos que não é bom deixar os anfitriões nos esperando.Seguro seu cabelo com força, beijando seus lábios com uma certa brutalidade e Jéssica, continua massageando meu pau até que me afasto dela, despindo minha roupa e entrando no banheiro.Antes de subir, falei com um dos garotos e já estava sabendo que Viviane se encontrava em casa, junto com dona
LeonardoUma semana se passou desde que comecei a clinicar na comunidade e em poucos dias, conheci tantas pessoas e histórias que em anos de profissão nunca tinha sequer imaginado. Muitas mulheres com filhos que se perderam para as drogas e o crime. Me impressionou descobrir que Pedro apesar de ser um bandido, era alguém que cuidava dos moradores com mãos de ferro. Depois que assumiu de vez a comunidade, fez mudanças tentando pacificar o lugar, feito que conseguiu com ajuda de pessoas importantes. Como já tinham me dito era proibido bocas de fumo, Pedro tinha grande amizade com pessoas da política e com isso conseguia verbas para que os mais novos pudessem ter um bom futuro. Era irônico ao menos para uma pessoa como eu, que cresceu ouvindo sobre o mundo do crime, saber que o dono do morro em que eu atendia não aceitava drogas e vivia do tráfico de armas e mercadorias ilegais vindo de fora.Esperava a próxima paciente, até que Lucia entrou me avisando que a senhora que atenderia naquel
VivianeVi a hora no relógio e passava das nove da noite e nada do Pedro chegar. O jantar esfriou na mesa e pelo jeito a minha receita daquele dia acabaria indo para outras pessoas. Cansada de esperar, sem contar o calor infernal que fazia, decidi tomar outro banho e ir dormir, já que pelo que notei ele deveria chegar de madrugada. Vovó estava na casa da dona Florentina e as duas iriam até o bingo que ficava pertinho da casa da amiga dela.Tirei minha roupa, deixando no cesto de roupa, aproveitei para trazer algumas peças de casa, assim não teria que voltar até lá para buscar nada.Abri o box de vidro, entrei regulando a temperatura no gelado, assim eu me refrescaria melhor. Enquanto tirava o xampu do cabelo, ouvi sons vindo do quarto e Pedro deveria ter retornado. Pouco depois sinto ele me abraçando por trás, fazendo carinho em meus seios e um sorriso veio ao meu rosto. Nem eu mesma entendia minha relação com aquele homem, que, ao mesmo tempo que era bom, tinha outro lado que eu prec