Viviane
Chamo a neta da dona Noca, que me acompanha de volta a casa da mãe. Lucy é um pouco mais jovem que eu, estuda na escola da comunidade e sonha em se tornar médica um dia.—Vivi, o seu Pedro arrumou tudo tão bem hoje que as meninas lá da rua detrás disseram que a festa vai até a madrugada.Pego na mão dela, caminhando ao seu lado mudando o assunto para algo que eu me sinto bem em conversar. Chegamos até dona Noca e avisei que precisava retornar para onde o Pedro estava que pela voz no microfone logo a fita seria cortada e nós dois estaríamos de volta.Me despeço de vó e neta caminhando com aqueles dois idiotas atrás como se fossem uma sombra que não me deixam em paz.Me aproximo do Pedro que conversava com o governador e o secretário de saúde. As madames esposas dos dois, apenas me olhavam com reprovação. Com certeza deveriam achar que eu não passava de uma vadia que dormia com bandido para ter algum tipo de luxo.**LeonardoDepois de esbarrar na garota do olhar, mas lindo que já vi na vida. Retorno para onde todos estão, mas antes sou parado por um grupo de moradores que perguntam se eu realmente vou assumir a clínica e se eles vão poder ter um pouco de tranquilidade com médicos e enfermeiros sempre na comunidade. Explico como irá funcionar tudo e caminho de volta para onde eu estava. Ao me aproximar vejo uma mulher de costas usando um vestido idêntico ao que acabei de ver naquele beco quando meu celular por descuido caiu.**PedroViviane chegou na hora exata em que avisei que queria ela ao meu lado. Um dos garotos me informou que ela se afastou por alguns minutos, entrando dentro de um dos becos perto da dona Noca e voltando com Lucy a neta da velha.A trago para mais perto, passando meu braço em torno da cintura fina, mostrando para todos que estão ali que ela é minha. A cara de desprezo das duas madames é engraçada. Pensam que não sei o que devem achar dela, mas pouco me importa, a diferença de idade entre nós dois ou fato de ter me envolvido com ela ainda de menor.—Sua acompanhante é uma jovem muito bonita.A mulher do governador que não lembro o nome, fala com a voz de falsidade sem disfarçar que na verdade ela pensa é o contrário do que fala.—Obrigada pelo elogio senhora.Viviane responde primeiro, colocando sua mão por cima da minha, que pousa em cima da sua barriga lisa, onde faço um carinho para que todos percebam que ela me pertence. O médico voltou e Marcelo quer apresentar aquele homem para Viviane, mas dou um olhar para o mauricinho, assim aquele idiota entende que ninguém toca na minha mulher muito menos um rico como aquele com pinta de galã.—Já que o doutor está aqui, podemos cortar essa fita e assim a festa pode continuar com os moradores porque minha mulher e eu temos um compromisso ainda hoje.Me refiro ao compromisso particular com Viviane na minha cama, gemendo embaixo de mim a noite toda. Amanhã vou ter muito trabalho e viajo em alguns dias, ela vai voltar para sua casa já que dona Zélia me pediu que ela voltasse por sentir falta da neta. Pelo respeito que meu falecido pai tinha por ela, concordo mesmo querendo ela o tempo todo ao meu lado. Vou ter que me contentar com uma das vadias do beco de cima, enquanto Viviane fica com avó.—Vamos Pedro, é a hora de você cortar a fita e todos possam conhecer como será dentro da primeira clínica 100% construída para os moradores da comunidade Estrela Guia.Marcelo começa seu discurso político acompanhado de Luiz que aproveita para começar a campanha eleitoral meses antes das eleições. O médico ao lado do governador não tira os olhos de Viviane e aquele gesto me incomoda.Assim que o discurso acaba, pegou a tesoura das mãos de Marcelo e corto a m*****a fita, enquanto fotos são tiradas para estampar as páginas no dia seguinte.Recebo os parabéns com Viviane ao meu lado, o tempo todo sem sequer olhar para outro lugar que não seja onde estou.—10 minutos e vamos para casa. Maria preparou o nosso jantar e vamos aproveitar bem essa noite que amanhã vou te deixar na sua casa.Me afasto por um momento enquanto faço sinal para Luquinha levar Viviane para o carro e peço que fique com ela até eu chegar.**VivianeEntro no carro esperando pelo Pedro, aproveito para olhar as mensagens no celular. Mal aproveitei a porcaria de festa, sendo vigiada o tempo inteiro e ainda por cima ter que rir para essa gente falsa e hipócrita. Só depois que o médico chegou que notei que ele era o cara do beco que acabei esbarrando. Espero que nenhum dos urubus tenham aberto o bico contando que fiquei sozinha com um estranho ou teria problemas. Teria que tratar ele muito bem, principalmente por saber que minha avó me esperava em casa.A porta se abre e Pedro entra, ligando o carro sem falar nada e com uma expressão de que tudo saiu como ele desejou.Saí da vaga e pela janela eu vejo o doutor entrando no carro importado dele, mas sem desviar o olhar do carro em que estou. Era como se ele me enxergasse por trás do vidro escuro. Afasto esse pensamento idiota, quando percebo que já estávamos na casa e Pedro desliga o carro e saio a seguir para acompanhá-lo.Entro primeiro enquanto ele dá instrução para o turno da noite, ouço quando ele avisa que não quer ser incomodado, andado atrás de mim. Assim que entro no quarto ele me puxa me encostando na parede como o animal que é, rasgando minha calcinha, tirando meu vestido sem dar tempo ao menos para que eu possa respirar.—Pedro, espera eu pelo menos tirar essa roupa, vestir outra coisa, jantamos e depois faço o que você quiser.Sinto sua boca mordendo o bico do meu seio, enquanto ele penetra um dedo, massageando o clítoris que está duro de excitação, arrancando gemidos que não consigo disfarçar.—Esperei tempo demais naquela festa, preciso aproveitar você hoje e agora. Pedro vai beijando meu seio, descendo sua boca para minha barriga se ajoelhando, colocando sua cabeça no meio das minhas pernas me lambendo, como se fosse alguém desesperado. —Você gosta assim, princesa?Ele me atiça, penetrando dois dedos, enquanto com a ponta da língua circula minha intimidade que já pulsa, se ele continuar, mas um pouco eu não vou conseguir me segurar, mas.Se eu não estivesse com as costas encostadas na parede, já teria caído ali mesmo, sem conseguir resistir as investidas da língua dele dentro da minha boceta.Ele se levanta, beijando meus lábios, como de costume levo as minhas mãos a sua camisa despindo-o depois indo até o botão da calça, ajudando-o a tirar, enquanto nossos lábios não se desgrudam. Ele tira a calça junto da cueca, ficando nu na minha frente, me pegando no colo me deitando na sua cama.—Você é gostosa demais princesa, não sabe o quanto me deixa louco imaginar qualquer outro homem te tocando ou até mesmo olhando com desejo para você.Os gemidos desconexos que saem dos meus lábios, não me fazem raciocinar direito com o toque das mãos deles pelos meus seios. Ele leva seu pau até a minha entrada, tirando e colocando me torturando com aquele gesto, me fazendo implorar para que ele penetrasse tudo de uma única vez.**PedroAssim que o discurso do governador terminou não pensei duas vezes em mandar Viviane para o carro, antes que eu estourasse os miolos daquele médico que não tirou os olhos dela desde o momento que a viu ao meu lado. A única coisa que existia entre nós era o sexo com ela, sei bem que Viviane ama tudo que fazemos na cama, mesmo que por várias vezes me afirma que não gosta. Assim que entramos no quarto, fui encostando-a na parede, arrancando a calcinha e me perdendo naquela boceta que sou completamente obcecado. Agora ali na minha cama, ela geme ao sentir meu pau entrando e saindo. Sei que isso a deixa nervosa, mas quero torturar minha menina um pouco antes de meter bem fundo dentro dela.Viviane geme enquanto vou pincelando a ponta do meu pau em seu clítoris, choramingando com esse gesto, me puxando pela cintura para que eu entre dentro dela de uma vez.—Você quer meu pau fundo na sua boceta, minha princesa?Pergunto, enquanto sugo o bico do seio, brincando com sua entradinha que está molhada com a excitação dela por estar sendo torturada daquela forma prazerosa por mim.—Faz isso logo, você sabe que não vou conseguir me segurar por muito tempo.Ela entrelaça as pernas ao redor da minha cintura me puxando para perto, enquanto eu a penetro fundo arrancando um grito de dor ao sentir meu pau tocando seu útero.LeonardoDirigindo de volta para casa, depois de tudo dando certo. Mal posso esperar para começar a clinicar ali. Não é apenas as pessoas que conheci naquele pouco tempo que estive presente naquele lugar. Muitas senhoras de idade me falaram que estavam tão felizes, por enfim médicos presentes em qualquer horário. Os atendimentos seriam separados por dias, desde as crianças até mesmo as pessoas com mais idade. No caminho lembro da garota ao lado do tal Pedro, lembrando do olhar de anjo que ela tem ao ter encontrado Viviane pela primeira vez naquela pequena viela.Depois que o homem saiu, perguntei discretamente para uma das pessoas o nome da garota descobrindo que ela era namorada do chefe e fui avisado que ficasse o, mas longe que pudesse daquela mulher.Rir ao lembrar das palavras da senhorinha que respeitava um bandido como se ele fosse um deus.Entro na garagem de casa, ao descer encontro minha mãe me esperando. Ela dá um suspiro aliviada ao me ver chegar inteiro.— Até que enfim
VivianeAcordei cedo, vovó não estava muito bem, mas não me deixou faltar ao curso. Em breve estaria terminando o último modulo e por ter faltado por vários dias, por ter ficado na casa com Pedro, vovó me pediu que fosse e assim não me prejudicaria na reta final.Pedro viajou para o Rio de Janeiro, tinha negócios para tratar por lá e deixou a comunidade nas mãos do Lucas, já que o Bigode foi acompanhando-o.A inauguração da clínica nas redes sociais foi um sucesso e claro que os comentários positivos apenas deixaram o Pedro mais orgulhoso do que ele já era. Pelo que me contaram o diretor era atencioso e tratava todos os pacientes da mesma forma. Lembrei do encontro com ele e realmente o homem estava mais para galã do que para médico.Arrumava as minhas coisas dentro da bolsa, naquele dia foi aula apenas de doces e ao pegar meu avental para guardar, me recordei do motivo em ter ido a casa de Pedro pela primeira vez.2 Anos atrás—Minha filha, aceite essa diária e mesmo de menor não vai
PedroDepois de finalizar o encontro com um empresário importante do Rio, volto para o hotel em que sempre fico hospedado. Ao entrar encontro Jéssica nua escolhendo um dos vestidos que comprou em um dia na cidade maravilhosa. Ela era sobrinha da Maria, sabia que não se bicava com Viviane, mas ela foi a escolhida para me fazer companhia naquela viagem.—Aí amor, pensei que iria demorar mais um pouco. Olha pra mim ainda nem escolhi o vestido para nosso jantar.Jéssica se aproxima de mim, esfregando seu corpo no meu, deslizando sua mão até meu membro que endurece ao toque dos dedos dela sob o tecido do jeans.—Eu tomo banho e em 20 minutos, saímos que não é bom deixar os anfitriões nos esperando.Seguro seu cabelo com força, beijando seus lábios com uma certa brutalidade e Jéssica, continua massageando meu pau até que me afasto dela, despindo minha roupa e entrando no banheiro.Antes de subir, falei com um dos garotos e já estava sabendo que Viviane se encontrava em casa, junto com dona
LeonardoUma semana se passou desde que comecei a clinicar na comunidade e em poucos dias, conheci tantas pessoas e histórias que em anos de profissão nunca tinha sequer imaginado. Muitas mulheres com filhos que se perderam para as drogas e o crime. Me impressionou descobrir que Pedro apesar de ser um bandido, era alguém que cuidava dos moradores com mãos de ferro. Depois que assumiu de vez a comunidade, fez mudanças tentando pacificar o lugar, feito que conseguiu com ajuda de pessoas importantes. Como já tinham me dito era proibido bocas de fumo, Pedro tinha grande amizade com pessoas da política e com isso conseguia verbas para que os mais novos pudessem ter um bom futuro. Era irônico ao menos para uma pessoa como eu, que cresceu ouvindo sobre o mundo do crime, saber que o dono do morro em que eu atendia não aceitava drogas e vivia do tráfico de armas e mercadorias ilegais vindo de fora.Esperava a próxima paciente, até que Lucia entrou me avisando que a senhora que atenderia naquel
VivianeVi a hora no relógio e passava das nove da noite e nada do Pedro chegar. O jantar esfriou na mesa e pelo jeito a minha receita daquele dia acabaria indo para outras pessoas. Cansada de esperar, sem contar o calor infernal que fazia, decidi tomar outro banho e ir dormir, já que pelo que notei ele deveria chegar de madrugada. Vovó estava na casa da dona Florentina e as duas iriam até o bingo que ficava pertinho da casa da amiga dela.Tirei minha roupa, deixando no cesto de roupa, aproveitei para trazer algumas peças de casa, assim não teria que voltar até lá para buscar nada.Abri o box de vidro, entrei regulando a temperatura no gelado, assim eu me refrescaria melhor. Enquanto tirava o xampu do cabelo, ouvi sons vindo do quarto e Pedro deveria ter retornado. Pouco depois sinto ele me abraçando por trás, fazendo carinho em meus seios e um sorriso veio ao meu rosto. Nem eu mesma entendia minha relação com aquele homem, que, ao mesmo tempo que era bom, tinha outro lado que eu prec
PedroViviane ainda estava dormindo, e minha vontade era retornar para nossa cama, permanecer lá o dia todo, esquecendo os problemas que teria que enfrentar. Sempre que volto de uma viagem, surge uma nova dor de cabeça para resolver, e hoje não seria diferente. Bigode me enviou uma mensagem cedo, relatando o barraco que Jéssica fez ao retornar. Pedi a ele que resolvesse para mim, já que tinha preocupações mais importantes em mente. Deitei ao lado dela na cama, afastei o cabelo de suas costas nuas e depositei um beijo em sua nuca. Viviane sorriu ao sentir meus lábios em sua pele. Decidi deixá-la descansar após a noite que tivemos e administrar as questões de casa para não ficar longe dela por muito tempo. Levantei-me da cama, saí cuidadosamente do quarto e fui para a cozinha, onde encontrei Maria organizando as coisas para o café.— Bom dia, Pedro. Já preparei seu café e vou arrumar seu quarto agora mesmo.Ela disse enquanto se dirigia ao meu quarto.— Não arruma nada agora, pois a Viv
VivianeDepois da discussão com Maria, tomei meu café e decidi passar o dia no salão com a Vitória. Nada melhor do que umas horas se embelezando para esquecer os problemas. Dizia a mim mesma que não era ciúmes ou pra impressionar o Pedro, eu queria ficar bonita por mim.Cheguei em casa depois da hora que eu sabia que a bruxa da Maria não estaria, mas assim teria tempo suficiente para descansar antes de tentar uma nova receita. Me sentia bem quando cozinhava e assim esquecia um poucos os meus problemas. Sabia que durante os dias que ficaria com Pedro não poderia ir ao curso então era melhor continuar praticando na casa dele.Passei pelo corredor que dava para o quarto dele, a casa estava silenciosa e só os seguranças que estavam do lado de fora na entrada. Entrei no quarto largando minha bolsa em cima do sofá me assustando ao encontrar Pedro deitado na cama com as mãos por trás da cabeça e provavelmente esperando por mim.—Já chegou em casa?Pergunto- me aproximando dele, dando um beij
VivianePedro depois que saiu do banho, mas calmo, me chamou para sairmos um pouco até um dos bares da comunidade. Aceitei de primeira, precisávamos de um pouco de diversão e eu gostava de ir até o lugar, mesmo o Pedro não gostando muito que eu dançasse para que nenhum outro se aproximasse de mim. Ao chegarmos até o bar, várias pessoas já estavam ali e mesmo dia de semana o local ficava repleto de moradores e até gente vindo de outros bairros. —Tá tão cheirosa — Pedro me puxou para os seus braços me ajudou a descer do carro. Naquela noite escolhi uma saia preta de couro, uma blusinha de alças vermelhas e nos pés um salto Anabella já que o Pedro era bem mais alto do que eu.—Gostou? Perguntei e ele me beijou respondendo à pergunta, esfregando sua ereção na minha bunda ao me virar de costas para ele.—Nada de show em público que não estamos no morro que você me levou quando nos conhecemos.Respondo me virando para beijar seus lábios, limpando o canto da boca removendo o batom vermelho