Capítulo 6

Viviane

Chamo a neta da dona Noca, que me acompanha de volta a casa da mãe. Lucy é um pouco mais jovem que eu, estuda na escola da comunidade e sonha em se tornar médica um dia.

—Vivi, o seu Pedro arrumou tudo tão bem hoje que as meninas lá da rua detrás disseram que a festa vai até a madrugada.

Pego na mão dela, caminhando ao seu lado mudando o assunto para algo que eu me sinto bem em conversar. Chegamos até dona Noca e avisei que precisava retornar para onde o Pedro estava que pela voz no microfone logo a fita seria cortada e nós dois estaríamos de volta.

Me despeço de vó e neta caminhando com aqueles dois idiotas atrás como se fossem uma sombra que não me deixam em paz.

Me aproximo do Pedro que conversava com o governador e o secretário de saúde. As madames esposas dos dois, apenas me olhavam com reprovação. Com certeza deveriam achar que eu não passava de uma vadia que dormia com bandido para ter algum tipo de luxo.

**

Leonardo

Depois de esbarrar na garota do olhar, mas lindo que já vi na vida. Retorno para onde todos estão, mas antes sou parado por um grupo de moradores que perguntam se eu realmente vou assumir a clínica e se eles vão poder ter um pouco de tranquilidade com médicos e enfermeiros sempre na comunidade. Explico como irá funcionar tudo e caminho de volta para onde eu estava. Ao me aproximar vejo uma mulher de costas usando um vestido idêntico ao que acabei de ver naquele beco quando meu celular por descuido caiu.

**

Pedro

Viviane chegou na hora exata em que avisei que queria ela ao meu lado. Um dos garotos me informou que ela se afastou por alguns minutos, entrando dentro de um dos becos perto da dona Noca e voltando com Lucy a neta da velha.

A trago para mais perto, passando meu braço em torno da cintura fina, mostrando para todos que estão ali que ela é minha. A cara de desprezo das duas madames é engraçada. Pensam que não sei o que devem achar dela, mas pouco me importa, a diferença de idade entre nós dois ou fato de ter me envolvido com ela ainda de menor.

—Sua acompanhante é uma jovem muito bonita.

A mulher do governador que não lembro o nome, fala com a voz de falsidade sem disfarçar que na verdade ela pensa é o contrário do que fala.

—Obrigada pelo elogio senhora.

Viviane responde primeiro, colocando sua mão por cima da minha, que pousa em cima da sua barriga lisa, onde faço um carinho para que todos percebam que ela me pertence. O médico voltou e Marcelo quer apresentar aquele homem para Viviane, mas dou um olhar para o mauricinho, assim aquele idiota entende que ninguém toca na minha mulher muito menos um rico como aquele com pinta de galã.

—Já que o doutor está aqui, podemos cortar essa fita e assim a festa pode continuar com os moradores porque minha mulher e eu temos um compromisso ainda hoje.

Me refiro ao compromisso particular com Viviane na minha cama, gemendo embaixo de mim a noite toda. Amanhã vou ter muito trabalho e viajo em alguns dias, ela vai voltar para sua casa já que dona Zélia me pediu que ela voltasse por sentir falta da neta. Pelo respeito que meu falecido pai tinha por ela, concordo mesmo querendo ela o tempo todo ao meu lado. Vou ter que me contentar com uma das vadias do beco de cima, enquanto Viviane fica com avó.

—Vamos Pedro, é a hora de você cortar a fita e todos possam conhecer como será dentro da primeira clínica 100% construída para os moradores da comunidade Estrela Guia.

Marcelo começa seu discurso político acompanhado de Luiz que aproveita para começar a campanha eleitoral meses antes das eleições. O médico ao lado do governador não tira os olhos de Viviane e aquele gesto me incomoda.

Assim que o discurso acaba, pegou a tesoura das mãos de Marcelo e corto a m*****a fita, enquanto fotos são tiradas para estampar as páginas no dia seguinte.

Recebo os parabéns com Viviane ao meu lado, o tempo todo sem sequer olhar para outro lugar que não seja onde estou.

—10 minutos e vamos para casa. Maria preparou o nosso jantar e vamos aproveitar bem essa noite que amanhã vou te deixar na sua casa.

Me afasto por um momento enquanto faço sinal para Luquinha levar Viviane para o carro e peço que fique com ela até eu chegar.

**

Viviane

Entro no carro esperando pelo Pedro, aproveito para olhar as mensagens no celular. Mal aproveitei a porcaria de festa, sendo vigiada o tempo inteiro e ainda por cima ter que rir para essa gente falsa e hipócrita. Só depois que o médico chegou que notei que ele era o cara do beco que acabei esbarrando. Espero que nenhum dos urubus tenham aberto o bico contando que fiquei sozinha com um estranho ou teria problemas. Teria que tratar ele muito bem, principalmente por saber que minha avó me esperava em casa.

A porta se abre e Pedro entra, ligando o carro sem falar nada e com uma expressão de que tudo saiu como ele desejou.

Saí da vaga e pela janela eu vejo o doutor entrando no carro importado dele, mas sem desviar o olhar do carro em que estou. Era como se ele me enxergasse por trás do vidro escuro. Afasto esse pensamento idiota, quando percebo que já estávamos na casa e Pedro desliga o carro e saio a seguir para acompanhá-lo.

Entro primeiro enquanto ele dá instrução para o turno da noite, ouço quando ele avisa que não quer ser incomodado, andado atrás de mim. Assim que entro no quarto ele me puxa me encostando na parede como o animal que é, rasgando minha calcinha, tirando meu vestido sem dar tempo ao menos para que eu possa respirar.

—Pedro, espera eu pelo menos tirar essa roupa, vestir outra coisa, jantamos e depois faço o que você quiser.

Sinto sua boca mordendo o bico do meu seio, enquanto ele penetra um dedo, massageando o clítoris que está duro de excitação, arrancando gemidos que não consigo disfarçar.

—Esperei tempo demais naquela festa, preciso aproveitar você hoje e agora. 

Pedro vai beijando meu seio, descendo sua boca para minha barriga se ajoelhando, colocando sua cabeça no meio das minhas pernas me lambendo, como se fosse alguém desesperado. 

—Você gosta assim, princesa?

Ele me atiça, penetrando dois dedos, enquanto com a ponta da língua circula minha intimidade que já pulsa, se ele continuar, mas um pouco eu não vou conseguir me segurar, mas.

Se eu não estivesse com as costas encostadas na parede, já teria caído ali mesmo, sem conseguir resistir as investidas da língua dele dentro da minha boceta.

Ele se levanta, beijando meus lábios, como de costume levo as minhas mãos a sua camisa despindo-o depois indo até o botão da calça, ajudando-o a tirar, enquanto nossos lábios não se desgrudam. Ele tira a calça junto da cueca, ficando nu na minha frente, me pegando no colo me deitando na sua cama.

—Você é gostosa demais princesa, não sabe o quanto me deixa louco imaginar qualquer outro homem te tocando ou até mesmo olhando com desejo para você.

Os gemidos desconexos que saem dos meus lábios, não me fazem raciocinar direito com o toque das mãos deles pelos meus seios. Ele leva seu pau até a minha entrada, tirando e colocando me torturando com aquele gesto, me fazendo implorar para que ele penetrasse tudo de uma única vez.

**

Pedro

Assim que o discurso do governador terminou não pensei duas vezes em mandar Viviane para o carro, antes que eu estourasse os miolos daquele médico que não tirou os olhos dela desde o momento que a viu ao meu lado. A única coisa que existia entre nós era o sexo com ela, sei bem que Viviane ama tudo que fazemos na cama, mesmo que por várias vezes me afirma que não gosta. Assim que entramos no quarto, fui encostando-a na parede, arrancando a calcinha e me perdendo naquela boceta que sou completamente obcecado. Agora ali na minha cama, ela geme ao sentir meu pau entrando e saindo. Sei que isso a deixa nervosa, mas quero torturar minha menina um pouco antes de meter bem fundo dentro dela.

Viviane geme enquanto vou pincelando a ponta do meu pau em seu clítoris, choramingando com esse gesto, me puxando pela cintura para que eu entre dentro dela de uma vez.

—Você quer meu pau fundo na sua boceta, minha princesa?

Pergunto, enquanto sugo o bico do seio, brincando com sua entradinha que está molhada com a excitação dela por estar sendo torturada daquela forma prazerosa por mim.

—Faz isso logo, você sabe que não vou conseguir me segurar por muito tempo.

Ela entrelaça as pernas ao redor da minha cintura me puxando para perto, enquanto eu a penetro fundo arrancando um grito de dor ao sentir meu pau tocando seu útero.

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