VivianePedro depois que saiu do banho, mas calmo, me chamou para sairmos um pouco até um dos bares da comunidade. Aceitei de primeira, precisávamos de um pouco de diversão e eu gostava de ir até o lugar, mesmo o Pedro não gostando muito que eu dançasse para que nenhum outro se aproximasse de mim. Ao chegarmos até o bar, várias pessoas já estavam ali e mesmo dia de semana o local ficava repleto de moradores e até gente vindo de outros bairros. —Tá tão cheirosa — Pedro me puxou para os seus braços me ajudou a descer do carro. Naquela noite escolhi uma saia preta de couro, uma blusinha de alças vermelhas e nos pés um salto Anabella já que o Pedro era bem mais alto do que eu.—Gostou? Perguntei e ele me beijou respondendo à pergunta, esfregando sua ereção na minha bunda ao me virar de costas para ele.—Nada de show em público que não estamos no morro que você me levou quando nos conhecemos.Respondo me virando para beijar seus lábios, limpando o canto da boca removendo o batom vermelho
Pedro— Mulher, você viu o que me fez fazer — falo ao tentar se aproximar dela que me afasta indo sentar-se na cama reclamando de— Fiz.— Fiz você fazer o quê? Te disse que eu iria dormir na sala, bastava aceitar e pronto.Ela olha com raiva para mim, mas Viviane me fez empurrar ela daquela forma bruta. Custava obedecer o que eu mando.— Engraçado que lá no bar te pedi para ir embora, mas você mandou eu ficar me distraindo no celular enquanto se divertia. Eu não quero dormir ao seu lado essa noite e não posso porque você não aceita.Viviane fala eu respiro fundo tentando manter a calma antes que acabe fazendo mais uma besteira do que já fiz. Eu nunca tinha feito aquilo com ela em dois anos, mas o chilique dela me fez tomar aquela atitude.— Viviane te chamei para a gente sair e se divertir um pouco. Eu estou com a cabeça cheia de problemas que aconteceram na minha ausência e não estou com paciência para chilique seus por conta de ciúmes da Jéssica.Falo tirando a camisa e jogando no c
VivianePedro estava dormindo e aproveitei quando ele se virou de costas na cama, para sair e ficar um tempo sozinha na sala. Após discutir com ele, exigindo que Pedro ficasse apenas comigo, ele conseguiu me levar para cama e acabamos transando como dois animais e agora eu notava as marcas roxas que ele havia deixado em meu corpo. Um arroxeado também se formou nas minhas costas, reparei quando fui ao banheiro e me olhei no espelho.Sentada no sofá lembrei do empurrão e do pedido de desculpas do Pedro, quando me teve em seus braços me fazendo gemer aos carinhos dele. Me sentia tão fraca e inútil por permitir tudo aquilo depois do que ele me fez. Fechei os olhos e a cena da nossa primeira vez ali mesmo naquela sala veio à mente.Após conversamos um pouco e das perguntas que o Pedro me fez sobre onde eu aprendi a cozinhar e essas coisas, me senti relaxada e até o medo que senti ao chegar a casa já tinha sumido. Ele era educado, me tratou bem e a cada oportunidade tocava meu braço e minha
LeonardoDescemos do carro e Sofia acenou para alguns clientes, notei que ela conseguiu o respeito daquelas pessoas em tão pouco tempo. —Vem Leonardo, vem sentar-se aqui nessa mesa que é uma boa visão da rua.Me acomodo ao seu lado, quando a garçonete sorridente anota os nossos pedidos.—Trás pra gente dois chopps e uma travessa de tira-gostos mistos.Sofia fez o pedido e desabotoou os dois primeiros botões da minha camisa. Tirei o terno antes de descer do carro e me senti melhor mesmo com um calor horrível que fazia na cidade.—Você vai gostar daqui e vai querer voltar outras vezes.Sofia me fala como se prevendo que eu realmente teria boas surpresas ali naquele bar. Os pedidos chegaram poucos minutos depois de serem feitos e provei a calabresa frita bem temperada e sem muita gordura.—Ao menos me trouxe onde a comida é um pouco saudável.Falo para Sofia que confirma que a comida ali era caseira e a cozinheira uma senhora com bastante experiência.Seguimos nosso encontro entre coleg
Viviane— Pedro porque não volta pra cá e deixa que um dos garotos resolva esse problema.Falo para ele, ao ver Pedro se vestindo depois de levar ele para cama antes que precisasse resolver o assunto tão urgente que ele me disse que teria naquela noite.—Porque não posso, mas tento chegar antes do dia amanhecer.Ele vai até o closet e de dentro vejo quando ele abre a caixa que sei bem o que guarda ali dentro e um medo toma conta de mim ao ver de longe a arma. Sempre que ele tá com aquilo nas mãos, sinto algo ruim como se um dia ele fizesse algo comigo usando uma das armas que ele tinha em casa.—Pedro, mas você já tem sua pistola no carro, por que tá levando essa aí também?Pergunto me levantando da cama, sem me importar de estar nua na frente dele. Ele olha com um sorriso que faz com que todos morram de amores por ele, mas naquele momento eu só queria saber o que ele tanto faria de importante hoje.—Não me olha assim que não posso deixar o que preciso fazer hoje pra passar a noite to
PedroEntro no escritório trancando a porta e indo até a gaveta tirando de lá um celular que usava apenas quando precisava fazer ligações importantes. Acordei sem a Viviane ao meu lado, com o barulho do celular e com a péssima notícia de que a polícia havia encontrado o corpo daquele desgraçado.Disco para Luquinha que atende nervoso já sabendo que eu explodiria por conta da burrada que eles fizeram deixando rastros e me colocando em uma situação complicada.—Porra eu não disse pra desovar ele num lugar que não desse na cara que poderia ser coisa nossa?Falei tentando controlar meu tom de voz, não queria que Viviane soubesse de nada, muito menos que eu fui a pessoa que matou o garoto. Não quando ela estava se rendendo a mim a cada dia, me perdoando pelo que fiz na noite da discussão e por ter praticamente aceitado morar comigo.Chefe, mas a gente fez o que o senhor pediu. Jogamo o corpo numa parte perto do lixão. Sei não como foi parar ali onde qualquer um ver e te falar que os homens
PedroDirijo de volta para comunidade e Viviane ao meu lado, fala sobre o encontro com o médico me contando que ele tratou dona Zélia muito bem e ainda quis que a senhora fosse até o hospital que ele era um dos donos para que ela fizesse exames mais complicados.— Quando a Vitória descobrir que o doutor é comprometido, eu tenho certeza de que ela vai ficar até murchar como uma rosa esquecida.Viviane fala e vira o rosto e vê o sorriso dela em seus lábios. Saber que aquele homem não chamava a atenção dela fez com que eu me acalmasse um pouco. Eu era homem e sabia bem quando outro tinha interesse em uma mulher, principalmente se tratando da minha Viviane. Mas descobrir que aquele médico riquinho tinha um caso com outra pessoa, me deixou um pouco, mas tranquilo de que eu não precisaria me preocupar com nada.— Quando sua avó retornar, vou conversar com ela sobre você morando de vez comigo.Falo segurando sua mão e pousando ela em cima da minha coxa.— Você de verdade abandonou todas as o
PedroDepois de encerrar a ligação com o governador eu guardo meu celular dentro da gaveta e tranco. Esse aparelho sempre deve ser mantido bem guardado num lugar onde ninguém possa sequer imaginar.Saio do escritório e sigo para cozinha, onde com certeza Viviane deve estar. Depois que voltamos do passeio, ela foi se trocar e eu fui para o escritório para resolver a situação daquele dia com o Heitor, me sinto melhor e até mesmo, mas calmo. No dia seguinte a mídia iria divulgar a história que a equipe do Heitor mandaria para os jornais e a comunidade voltaria a ter o respeito que sempre teve.Ao entrar na cozinha, vejo Viviane distraída olhando para o nada. Da janela que fica ali percebo que ela enxuga as lágrimas e me aproximo dela beijando sua nuca, enlaçou sua cintura trazendo seu corpo para bem perto de mim.—O que tá pensando? Perguntei beijando o lóbulo da orelha fazendo o corpo dela se arrepiar com minha língua em sua pele.—Vovó ligou pra mim minutos atrás e me disse uma notícia