Não diga nada

O que ela desejava? Parada a poucos centímetros do homem que nunca saiu de sua mente, mesmo após cinco anos longe, Anya tinha várias opções de respostas, algumas preocupantes demais para serem ditas em voz alta.

Abaixou o olhar, para afastar dos olhos dele e acabou focando na boca. Um arrepio percorreu sua pele, fruto das recordações de como era senti-la em seu corpo. Engoliu em seco, inspirou fundo e, em busca de forças para resistir e seguir em frente, moveu a atenção para a porta do quarto em que o filho dormia.

Renovando sua determinação, cruzou os braços, tentando manter a compostura diante da presença imponente de Nikolas, dos olhos negros que sempre pareciam ser capazes de ler seus pensamentos. Felizmente, não conseguiam.

— Não precisa levar o Max para nenhum passeio especial amanhã. Posso cuidar disso — sussurrou firme e calma.

Nikolas inclinou a cabeça, seus olhos de ônix fixos nos dela, a intensidade de seu olhar fazendo Anya sentir um frio na espinha. Ele deu um passo à fre
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