Seja sincera e admita

A noite estava tranquila, e a casa de hóspedes estava imersa no silêncio cortado apenas pelo choro sentido de sua moradora. Anya estava sentada no sofá da pequena sala, os olhos vermelhos de tanto chorar. A saudade de Max já apertava seu coração, mesmo que ela tivesse acabado de se despedir dele.

O som de batidas a fez secar os olhos e caminhar até a porta.

— Quem é?

— Nikolas.

Controlando o frio no estômago, abriu a porta.

— Aconteceu alguma coisa com meu filho? — perguntou preocupada ao deixa-lo entrar.

Nikolas entrou e observou Anya por um momento, notando a tristeza e fragilidade nos traços delicados, sabendo o motivo e sua participação nele. Fechando a porta, decidiu abordar o assunto que o incomodava.

— Não, ele está bem. — A tranquilizou. — Precisamos conversar sobre Viktor, meu irmão.

— O que é agora, Nikolas? — ela questionou cruzando os braços e impondo um passo de distância.

— Quero alertá-la que meu irmão não é o tipo de homem com quem deva se envolver — avisou. — Ele é um
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