Capítulo 49

Alejandro Albeniz

Ximena chorou muito até soluçar abraçada a mim, com a cabeça recostada no meu ombro e eu afagava os seus cabelos desgrenhados. Não tinha muito o que fazer, a não ser envolvê-la em meus braços e tentar passar um pouco de conforto.

Apesar de que precisava entender o que se passava ali, tinha algo estranho envolvendo a minha vida e a da Ximena, eu não queria parecer um louco conspirador, mas esse desaparecimento do Lito e o animalzinho aparecer morto, não parecia natural, como muitas outras coisas. Ximena me falou que ela se distraiu no dia em que ela quase foi atropelada, no entanto, não via firmeza em suas palavras, era hora de parar de pensar que tudo isso era uma infeliz coincidência e procurar ajuda especializada.

Ela pediu que eu aguardasse um minuto e foi para dentro do banheiro, pelo barulho da água caindo, devia estar tomando banho. Tinha certas horas que a água batendo no corpo nos relaxava, devia ser essa meditação que ela fazia.

O senhor Pedro não estava e
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