35. BILHETINHO

JOHN BACKER

A noite demorou para chegar, nunca antes tive tanta pressa para trabalhar. Precisava vê-la, para aquietar minha alma.

Chegando na boate, minha visão varreu todo o lugar, vi primeiro Paul, e depois ela no segundo solo no bar.

Sem perceber acebei soltando um suspiro alto de alivio.

Me esgueirei sorrateiramente pelas pessoas e cantos mais escuros. As escadas pareciam mais longas que de costume, minhas pernas tremiam em antecipação. Vi seu pequeno corpo parado, de costas, sentada confortavelmente na baqueta, exibindo um copo com bebida transparente.

Antes de me aproximar de fato, dei uma boa olhada em volta, ninguém parecia nos observar. Os dias ali eram iguais, som alto, bebidas, mulheres, drogas, jogos, ninguém se importava com nada, estavam ali apenas para o próprio bel prazer.

O barmen era o único problema, ele estava lá, servindo a moça, sem trocar uma palavra com a mesma ou olha-la diretamente, como faria para falar com ela assim? O homem poderia contar ao Paul. Nenhum
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