36. ME DOÍA VIVER

DANNA PAOLA MADERO

Doía me mover ou até mesmo respirar. Mal podia fingir um sorriso, a dor do lábio cortado impedia.

Eu não aguentaria mais.

Me doía viver.

Não ficarei mais nenhuma noite com aquele homem, nem que para isso eu mesma precise acabar de vez com meu sofrimento.

Eu não queria demonstrar nada ao John. E no exato momento me arrependi do de tê-lo arrastado para meu inferno particular, eu não posso deixar que a vida dele seja destruída como a minha foi.

— Quem não pode fazer isso com você é ele! Desgraçado. Maldito! — ele berrou ainda tentando me afastar da frente da porta segurando meus ombros, me obrigando a exercer força para ficar no lugar, a simples ação me causou uma dor enorme nas costelas e pernas.

Cansada de lutar, cedi:

— Eu estou cansada John, só queria passar alguns minutos com você... — Murmurei fitando seu rosto vermelho.

Ao ouvir minhas palavras, ele pareceu se acalmar um pouco.

Suspirou e sentou-se na cadeira. Com o olhar me chamou para sentar no seu colo, em
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