40. INTERROGATÓRIO

JOHN BACKER

Vê-la daquele jeito foi a gota d’agua. O covarde a espancou muito. Aquilo não era vida, nem para ela ou para qualquer mulher.

Mas ele não perdia por esperar.

O plano que ela me contou não tinha como dar errado. Agnes cuidaria do táxi para leva-la até o aeroporto para despistar quem quer que fosse atras dela. Dali em diante seria eu que tomaria a frente das coisas. Pedi ao meu único amigo que a buscasse na parte detrás do aeroporto e que a levasse para Esme.

Estava louco para chegar em casa e vê-la me esperando.

Estou fudido mesmo! Não é como se a gente tivesse alguma coisa séria. Eu apenas estava a ajudando e iria com ela sim, por que sabia dos riscos que minha família corria caso continuasse por aqui.

Sou homem o suficiente para proteger a mim mesmo e as três mulheres, mas sei que Paola não pode ficar, então vamos juntos. Não temos nada a ganhar ficando em Londres, preciso ir com ela e descobrir se o que eu sinto é real e se ela sente o mesmo, se não sent
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