DANNA PAOLA MADERO Depois do café da manhã, John disse que sairia para procurar outro emprego temporário. Soube que havia provocado sua demissão na Hell e parte da irritação da Esme era por isso, John era a única fonte de renda da família. Fiquei para ajudar Esme a tirar a mesa do café. Me ofereci para lavar as louças e ela aceitou, não trocamos mais que mínimas palavras. Depois de tudo limpo, vi as duas sentadas no sofá assistindo desenhos animados na tv. Me senti deslocada, como uma maluca parada no meio da casa sem saber onde enfiar a cara. Fiquei ali parada por alguns minutos até a Esme me olhar e suspirar revirando os olhos. — Vem senta aqui com a gente. De novo eu fui, e me dei conta de que parecia uma cachorrinha que ela mandava deitar e rolar. E quer saber? Eu não vou reclamar, pelo menos ela não está me batendo ou humilhando como era no outro lugar de antes, eu deveria ser grata por ela me aceitar aqui mesmo depois dos problemas iniciais que já causei. Sentei em sil
DANNA PAOLA MADERO Abocanhou com força meu mamilo de aréola escura e bicos empinados. A boca quente e úmida provocava sensações inexplicáveis em mim. Sua barba crescida arranhava a pele. Ele chupava com fome meus seios e grunhia alto se misturando aos meus gemidos. Eu me encontrava totalmente encharcada, necessitada dele. John percebeu que eu me esfregava contra seu pau duríssimo preso na calça, foi quando senti sua mão no cós da minha, entrando lentamente. Meu corpo se arrepiou eu fechei os olhos e joguei a cabeça para trás. Já que estava sem calcinha, seu toque foi direto na pele sensível da boceta. Os braços que usava como sustentação do tronco, vacilaram, amolecidos. Atento, ele usou a própria força para rodear minha cintura e me manter firme no lugar impedindo que caísse. A outra mão continuava avançando dentro da roupa e chegou ao meu ponto pulsante e molhado. John gemeu junto comigo ao contado gostoso. Passou a friccionar lentamente os dedos pelos lábios encharc
DANNA PAOLA MADERO Já havia se passado quase um mês que estava na casa dos Backer, a convivência ficava cada vez melhor, até a Esme implicava menos comigo. Os dias que se seguiram a esse foram ficando cada vez mais comuns. Aos poucos eu ia me habituando a nova vida, ou seja, a vida do John e família, e eles a minha presença, que eu fazia questão de ser imperceptível. John começou a fazer pequenos trabalhos bem pagos para a família rica do Mike. Esme e eu nos tolerávamos. Ela era uma pessoa difícil de lidar, por estar ali de favor, eu me esforçava ao máximo para não cruzar o caminho dela, o que era quase impossível dado o tamanho da casa. Eu não podia sair do apartamento, assim como na boate. Porém, ainda tinha um cantinho só meu... Quer dizer, não meu de verdade, o dono do prédio era outra pessoa. Mas sempre que terminava de ajudar a Esme com os afazeres da casa, eu fugia para sentar embaixo do perlongado e observar a cidade, as pessoas andando de um lado para o outro apres
DANNA PAOLA MADERO Com o coração acelerado e a cabeça girando com o baque da notícia. Pendi o corpo um pouco para frente e encostei a testa em seu peito. John soltou uma risada rouca que sacudiu de leve seu corpo. Senti o beijo no topo da minha cabeça. Todas as ações dele me deixavam confusas, sem saber o que sentir ou pensar. Hora ele era carinhoso e quente comigo e outras vezes preferia manter distância me evitando a todo custo. Isso me deixava magoada e irritada, prometendo a mim mesma não deixar que ele me fizesse de boba, mas cá estou eu. — Você sendo a senhora Paola Backer, ficará mais fácil para fazer um passaporte e irmos para o Kansas. — Casamento? Kansas? — Sim. Vamos nos casar no cartório com seus documentos originais. Aqui eles permitem que você troque o seu nome da forma que quiser, ou seja, pode optar por ter apenas o nome de casada, Paola Backer. Eu estava surtando, por dentro e por fora. Apertei as unhas na palma da mão para me forçar a voltar para nos
JOHN BACKER Eu estava enlouquecido por ela e isso me deixava intrigado, queria estar ao lado dela o tempo todo. E vê-la ali embaixo de mim, quase nua, a minha mercê, atiçava meus mais sórdidos extintos. Só não poderia me esquecer que ela tinha apenas 18 e há pouco tempo era escrava sexual de um ser nojento. — Eu quero você John. — Ela murmurou de olhos fechados enquanto mordia os lábios vermelhos e mais volumosos por causa dos beijos. As coxas apertavam minha cintura com força. Ela tentava soltar os braços para me tocar, eu permiti. Mas eu sabia que estava ali contra minha moral. Eu não tenho moral, e é por isso que temi tanto chegar a esse ponto com ela. Sei que a garota nutre algo por mim e eu também sinto algo, mas prefiro esconder isso, por hora, nossas vidas se encontram muito instáveis no momento. Não quero dar nome a nada, mesmo que eu tenha acabado de praticamente pedi-la em casamento, mas tudo não passará de papeis assinados. Não quero me aproveitar do se
DANNA PAOLA MADERO Foi tudo tão maravilhoso que parecia um sonho. Mas acordei com leves sacudidas no meu ombro e a voz do John ao longe me chamando. — Você precisa acordar... — Que? — Murmurei ainda sonolenta enquanto esfregava os olhos com força. Aos poucos percebi que estava deitada no sofá da sala, enrolada em um lençol. — Vai se vestir e dormir. Precisamos acordar cedo amanhã. — Ele dizia em tom baixo, enquanto vasculhava meu rosto meio grogue. — Anram... Por que? Ele sorriu misterioso e colocou uma mecha do meu cabelo atras da orelha. — Amanhã nos casamos e na próxima semana estaremos indo embora para o Kansas. Engoli em seco assustada com a velocidade que as coisas tomaram. Era exatamente isso que eu queria, ter algo com o John e ir embora para longe desse lugar. Só não pensava que tudo viria assim de uma vez. E meu casamento com ele deveria ser por amor e não conveniência. Mas era o que estava me servindo no momento, então aceitaria sim! Com isso de
"Dedico esse livro para aqueles que tiveram um amor que é como uma flor nascendo em meio aos espinhos." DANNA PAOLA MADERO 18 anos, é a idade dos sonhos de todos os jovens cheios de energia e coisas a realizar, e também era o meu caso. Meu aniversário havia sido comemorado pela minha família e amigos com uma grande festa há mais ou menos dois meses, foi a primeira vez que meu pai deixou que eu tomasse alguma bebida com álcool, confesso que depois do segundo copinho de tequila, eu já estava zonza e sorridente, mas que se dane, eu estava feliz! Aquele era o dia da minha formatura no ensino médio. Eu estava eufórica, em fevereiro do próximo ano, meu pai me mandaria para cursar administração em Harvard, nos Estados Unidos. Por isso meu inglês era impecável, mal via a hora de poder sair da minha cidade em que nasci, cresci e nunca tinha botado os pés para fora. Meu pai era maravilhoso comigo, arrisco dizer que o melhor do mundo, mesmo sendo um narcotraficante, o El Rey del trá
DANNA PAOLA MADERO Senti uma dor aguda na cabeça, e a escuridão vazia me tomou. Tenho certeza que tudo não passou de um ou dois minutos, mas eu me lembro dessa parte como se fosse um filme. Recobrei a consciência não sei quanto tempo depois parecendo que dormi por dias. Abri devagar os olhos. O corpo inteiro doída. Especialmente minha cabeça e intimidade que latejavam quase no mesmo ritmo. O frio se alojou em meus ossos e os pelos se arrepiaram. Percebi nesse momento que estava nua deitada no chão e com correntes pesadas e grosseiras nos pulsos e tornozelos. Olhei em volta com o coração batendo em câmera lenta. Por quê estou nua? Que lugar é esse? Por que minha intimidade dói tanto? A cabeça dava voltas sem chegar a uma clara conclusão. O lugar era pequeno, claustrofóbico e escuro, apenas parcialmente iluminado por uma luz que vinha de fora pelas frestas da porta fechada. Ai minha Santa Guadalupe que lugar é esse?! — Papi? Miguel? — a voz saiu como um ba