34. EU VOLTO!

JOHN BACKER

Continuei com o rosto o impassível. Sem demonstrar nada.

Mas a verdade era que sentia uma raiva descomunal, a vontade de mata-lo com as próprias mãos era enorme, maçante.

Mas no momento não poderia fazer nada estupido por medo que ele fizesse algo para prejudicar a Paola e eu estivesse longe para impedir.

— Senhor, ela estava na boate, mas acabou torcendo levemente o tornozelo. — Respondi sucinto.

Com as mãos, massageei delicadamente o suposto local da torção. Meus olhos se prendiam a pele morena de seus pés pequenos de unhas bem cuidadas e...

— Saia já daqui. — Paul voltou a se manifestar com a voz carregada de raiva.

Relutante, levantei e me afastei.

Paola me olhava com os olhos assustados.

Eu nunca a tinha visto tão desesperada, vê-la assim me cortavam por dentro.

Eu volto para te buscar.

Antes que ele desconfiasse, me afastei e fiz menção de sair, mas ao passar perto do Paul, senti a manga do meu terno ser puxada com força.

Respirei fund
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