— Só Emma e que bom que não está rindo de mim, seria muito deselegante e já nos basta um sem educação aqui. — rosnei a última parte me virando para meu irmão.
— Dois meu amor, não se esqueça de que você foi pior. — ele respondeu indo em direção ao elevador. — Ora ora, não me irrite Cristian, sou mais velha que você. — o provoquei e tentei, mesmo que em vão, arrancar meu celular de suas mãos. A última coisa que precisava agora era ficar passando vergonha, tentando alcançar meu celular enquanto aquele homem ao lado me olhava, então me limitei a fuzilar ele com o olhar, com sorte ele cairia no chão duro. — Mais velha? São irmãos? Cris, você nunca me disse que tinha uma irmã e ainda por cima mais velha, vejam só. — disse o deus de modo galante, mais para mim que para Cris. — Você também nunca fala de sua irmã, se não fosse a mídia jamais saberia que ela existe. — Cristian murmurou contrariado. — Você é um galinha e eu selo pela minha irmã. — ele respondeu Cris e ponto pra ele. —Agora linda como sua irmã é quase um crime não apresentá-la para os amigos. — ele me encarou do mesmo jeito que eu havia feito segundos atrás e eu estreitei os olhos em sua direção. Ele estava flertando comigo? É isso mesmo produção? Bem se ele era tão bom amigo assim do meu irmão deveria valer tanto quanto o mesmo, ou seja, nem um tazo furado. — Emma é melhor descermos, Lise acha que Tom vai fazer o número dois. — Cris quebrou a áurea esquisita entre nós e eu o peguei sorrindo enquanto mexia desavergonhadamente no meu celular. — Não dentro do carro!!! — quase gritei e corri para o elevador — Andem vocês dois, eu não vou ser responsável de limpar a sujeira dele. — eles entraram rapidamente foi ai que notei não ter pegado meu celular de volta. — Com licença. — disse tomando o celular de Cris, que ria de algo que leu. Lise: Emma anda logo, se ele fizer cocô no meu carro eu vou sair, deixar ele lá e matar você depois. Ao que meu irmão respondeu: Emma: Deixe-o ai, não me importa se ele fizer, estou flertando com um gato. — Seu imbecil! — gritei ganhando a atenção dos dois — Você sabe que se ela levar essa mensagem a sério e o deixar sujar o carro vou limpar com sua cara. — Que mensagem Emma? — o bonitão perguntou, murmurando meu nome com uma entonação de prece, não gostei nada daquilo, homens como ele eram um verdadeiro perigo. — É Emma, que mensagem? — Cris provocou querendo colocar mais lenha na fogueira. Nem morta eu repetiria o conteúdo da mensagem na frente dele. Fui salva pelo gongo, quando as portas do elevador se abriram e eu corri para fora. Por sorte avistei de longe Lise e Tom, que estava no chão ao seu lado já fazendo seu cocozinho na calçada, mas o que me preocupou foi ver dois seguranças perto dela e pela postura dos dois homens a coisa não estava nada boa. Comecei a correr só de imaginar a grande merda que iria se tornar, pois se algum deles fosse grosseiro com ela, minha amiga ia mostrar o quanto o inferno estava perto da terra. — Lise! Lise! — eu gritei, torcendo para que chamasse a atenção do trio e os fizessem parar. M*****a hora que coloquei saltos tão altos, era quase impossível correr com aquelas merdas. Cris passou por mim em direção ao barraco, que cada vez ficava mais escandaloso com os gritos de Lise. — A SOLTEM AGORA! — ele ordenou antes mesmo de chegar perto, os seguranças se viraram confusos com a ordem, quando claramente o que estavam fazendo era uma ordem do superior deles. — Senhor essa moça estacionou na vaga de seu pai e ainda soltou o cachorro para fazer suas necessidades aqui. — eu consegui ouvir quando cheguei perto o suficiente, mal reparei que Guilherme não andou nem um passo a frente, me acompanhou em cada passo. — Fui eu que estacionei Juan, desculpe, me esqueci de avisar, e o cachorro é da mamãe. — expliquei para um dos mais velhos seguranças na empresa, ele sabia bem como podíamos ser malucos. Apoiei-me nos joelhos tentando recuperar o fôlego. Merda, eu estava muito fora de forma! — Você é mesmo a pessoa mais destrambelhada que existe Emma. — Cris rosnou me deixando mais fula da vida com ele. — Não podia ter avisado antes de subir. — A culpa é sua Cristian, se tivesse atendido a ligação eu não teria subido, não teria demorado e isso não ia acontecer! Pronto lá estávamos nós dois fazendo escândalo agora, parecia simplesmente mais forte. — Eu estava em reunião minha querida, Guilherme e eu perdemos a hora. — Então o Senhor Monteiro aqui tem uma parcela de culpa também. — decidi olhando o ser com pinta de modelo ao nosso lado que observava a cena com certa graça no olhar. — Ótimo mais alguém pra limpar o coco. — Isso é uma discussão de família, como acabou em mim? — ele questionou com aquele sorriso preguiçoso no rosto, que só o deixava mais sexy e o pior é que ele sabia o efeito que tinha, dava para dizer pelos seus olhos brilhando em animação. — Com você... — Chega! Por mais que eu esteja adorando isso, e eu estou, quero comer e acho que o Tom também, depois da coisa linda que ele fez ali perto das plantas. — Lise nos interrompeu, colocando um ponto final na discussão idiota. Depois de passarmos em um drive-thru decidimos ficar no parque, Tom teria espaço para correr e poderíamos comer em paz. — Garota você não estava mentindo na mensagem, ele é um gato mesmo! — Lise comentou quando nos afastamos para ir ao banheiro. — Eu não mandei mensagem nenhuma gata, foi o Cris. — rebati ainda irritada com a cara de pau dele. — Você acha mesmo que iria babar por um homem? — O que eu sei é que se fosse um metido a Mr. Darcy você com certeza estaria babando, mas aquele ali amiga você tem que concordar, todas babam é simplesmente algo inevitável. — Eu não estava, tá legal? — resmunguei. Só era o que me faltava, eu sabia que tinha reparado mais do que deveria, mas eu ia continuar negando até que o inferno congelasse. — Se você não estava ok, mas que ele estava salivando em cima de você, isso estava! — Hahaha. — gargalhei de verdade, com vontade, até a barriga doer. — Não viaja Lise, e vamos logo antes que eles percam Tom de vista. Sentamos no chão embaixo de uma enorme árvore enquanto comíamos. Cheguei a pensar que o deus grego não ousaria sentar no chão e arriscar sujar o belo terno, mas ele o fez assim como todos nós. Talvez ele não fosse tão fresquinho como pensei. Eu e Cris brigamos quase o tempo todo, como sempre, mas Lise tratou de fazer um verdadeiro questionamento a Guilherme, ela parecia até minha mãe tentando desvendar a vida inteira de um possível candidato. Mas eu sabia como lidar com os amigos gatos do meu irmão, tinha aprendido isso desde cedo e a maioria deles havia se tornado amigos meus também. A diferença com Guilherme era que eu não fazia ideia da sua existência, esse nome não me vinha a cabeça quando meu irmão falava dos amigos. Então acreditei piamente que essa era a razão da minha curiosidade. Quando terminei me levantei e fui até a lixeira mais próxima, aproveitando para tirar Tom de perto de toda aquela comida, antes que ele comesse qualquer porcaria, foi então que reparei de relance Guilherme me acompanhando com o olhar. O que diabos ele estava olhando? Será que tinha sujando meu bumbum no chão? Passei as mãos para limpar, mas não senti nada. Distraída com o pensamento coloquei Tom no chão para fazer uma inspeção melhor, mas não levou nem um segundo para que o pestinha corresse para o lado oposto. — Ora, Tom que diabos. VOLTE AQUI! — gritei essa última parte enquanto tentava correr com os malditos saltos. O vi correr atrás de alguns pombos, pulando para tentar alcançá-los quando voaram, aproveitei e comecei a tirar meus sapatos para poder correr melhor, mas ele rapidamente afugentou todos e voltou a correr, só que dessa vez em direção ao lago. — Cris, merda! Ele vai morrer! — gritei ainda correndo como uma doida, até que alguém passou correndo ao meu lado. Até que enfim meu irmão tinha feito algo que prestasse, mas assim que se virou eu dei de cara com Guilherme, ele tinha alcançado Tom poucos passos antes que a bola de pelos caísse no lago. Parei minha corrida inútil observando a cena e apoiei as mãos nos joelhos para recuperar o fôlego. Eu precisava fazer algum exercício, estava acabando comigo essas corridinhas. O semideus sorriu enquanto vinha em minha direção. Deus que sorriso era aquele? Imagino que ele conseguisse tudo o que quisesse sorrindo assim, principalmente calcinhas ao chão. Franzi minha testa com o pensamento, se era isso que ele estava esperando conseguir de mim estava muito enganado. — Que merda é essa Emma? Se orienta mulher. — sussurrei pra mim mesma tentando voltar ao meu normal. Ele chegou me entregando o meu par de sapatos. — Oh — ergui minhas sobrancelhas, ele conseguiu parar para pegá-los e ainda alcançar Tom antes de mim. — Obrigado. — murmurei sem jeito e quando ergui meus olhos para os dele novamente ele ainda estava me encarando. Com certeza ele me ouviu suspirar alto, pois seu sorriso de lado aumentou visivelmente, isso só ajudou a confusão em minha barriga aumentar. Eu podia dizer que era fome e não nervosismo? Podia. Me virei rapidamente para fugir dele antes que o homem acabasse com minhas estruturas. — Você corre muito bem. — sua voz soou rouca atrás de mim. Deus porque ele queria puxar conversa logo agora? — Não tanto para impedir que ele quase se afoga-se. — murmurei fazendo carinho no pequeno pestinha grudado contra seu peito, me distrai encarando as casinhas dos botões e torcendo para que alguma se abrisse e eu pudesse dar uma olhadinha em seu peitoral. Emma sua ridícula! — A propósito obrigado por isso também. — De nada. — respondeu com o maldito sorriso ainda grudado no rosto. Queria lhe dar um tapa para que sumisse com aquela expressão. — Vamos? — murmurei para meu irmão e Lise que ainda estavam sentados com um sorriso zombeteiro no rosto. De muita ajuda os dois. — Foi um prazer conhecê-la Senhorita. — Guilherme falou de forma galante ainda com o tom de flerte se pendurando na janela do passageiro. Tínhamos acabado de estacionar na frente da empresa despejando os dois homens problemas e eu estava começando a me perguntar se voltaria a vê-lo. Talvez eu devesse ter perdido mais tempo admirando o homem. — Digo o mesmo Senhor Monteiro. — murmurei entrando no seu joguinho. — Deus, quando você me chama assim me sinto como meu pai. — dei uma risada da falsa careta que rapidamente se transformou em um sorriso sexy, fazendo com que me perdesse na sua expressão, aquilo desconcertava qualquer um. — Espero que possamos nos encontrar logo. Ouvi meu irmão o chamando e antes que pudesse prever ele se aproximou ainda mais e me deu um beijo no rosto, um beijo demorado e perigosamente perto da boca. Me deliciei com o cheiro másculo invadindo minhas narinas, não tinha coisa melhor que homem lindo e cheiroso. Então o infeliz se afastou partindo com aquele sorriso convencido estampado no rosto. Segui o dia tentando não pensar no sorriso ridiculamente bonito daquele homem e não me importar com os seus flertes, há muito tempo não me pegava dando atenção a esse tipo de bobagens. Só faltava agora o destino me levar por esses caminhos tortuosos. Eu não queria me dar ao luxo de me envolver com ninguém e todos sabiam disso até bem de mais, mas o que eu poderia fazer se ele estivesse de verdade no meu destino?Ligação on: — Emma onde você está? — Cris questionou o óbvio, já era para ele saber que estava na loja a essa hora em um sábado. O dia já havia sido corrido e eu ter acordado atrasada foi a cereja do bolo, então tudo o que eu queria era fechar e me deitar de frente a televisão e dormir ali mesmo. — Fechando a loja, por quê? — questionei rápido antes que me arrependesse de ter atendido. — Deus, por que está trabalhando até essa hora? Mamãe e papai estão viajando, você deveria estar curtindo. — Não vou mudar minha rotina só por isso. Vamos diga logo o que você quer! — ele estava estragando minha vibe fim de noite do sábado. — Ok chatinha, Charles vai abrir uma nova boate e hoje é a inauguração. — Cris tagarelou e eu me perguntei porque ele estava falando aquilo comigo, ele sabia que eu não fazia esses programas há muito tempo. — É obvio que ele convidou você, então vamos? — Sabe que minha resposta é não. — não era nenhuma novidade que eu não ia para boates, nem festinhas como cos
Eu sorri para ele, Lise tinha razão afinal, talvez ela pudesse ganhar dinheiro com esse negócio de prever o futuro das pessoas. Aproximei meu rosto do seu, querendo beijar finalmente aquela boca espertinhas, mas de repente suas mãos não estavam mais em mim. O encarei confusa enquanto ele se afastava indo embora como se nada tivesse acontecido. Ele simplesmente me deixou ali. Que merda tinha acabado de acontecer aqui? Guilherme acabou de estragar minha dança com outro cara, acender todo meu corpo com seus toques e beijos para me deixar plantada no meio da pista de dança, com a maior cara de tacho da história. A frustração se espalhou por meu corpo, mas foi rapidamente substituída por raiva assim que entendi tudo e me odiei por ter me deixado levar. Grande babaca! Inferno, parte de mim continuou a negar a cena que tinha acabado de acontecer, eu não conseguia acreditar que ele tinha me deixado assim, toda entregue, um joguinho sujo e idiota que eu não estava nenhum pouco a fim de jo
Acordei com uma escola de samba na minha cabeça, tudo parecia claro de mais ou barulhento de mais, isso sem falar da boca seca, como se estivesse há dez dias no deserto sem água. Me arrastei para fora da cama quase me arrependendo de levantar. — Deus, não bebi quase nada e estou me sentindo horrível. — resmunguei entrando na cozinha e indo em direção a cafeteira. Tudo o que eu queria era tomar um café, um remédio para dor de cabeça e voltar a dormir o restante do dia. Lise estava sentada já a mesa com uma cara bem melhor do que a minha, mesmo ela tendo bebido muito mais do que eu ainda parecia que tinha passado a noite no spa. Queria voltar aos meus dias de glória. Quando estávamos no carro voltando para casa ela me confidenciou o motivo de ter ficado tão transtornada a noite passada. Assim que o homem que ela estava beijando a chamou para ir a um lugar mais privado ela surtou, o dispensou e foi para o bar. Me indignava que as vezes qualquer coisinha pudesse desencadear nela ess
Eu estava tentando alcançar algumas garrafas de cervejas que estavam bem no fundo da geladeira e distraída como estava deixei minha bunda para o alto, dando uma bela visão do meu traseiro para o desgraçado. Me ergui respirando fundo tentando manter a compostura, mas assim que meu corpo se alinhou senti o calor de seu corpo próximo ao meu. Deus, porque ele estava tão perto, tinha perdido totalmente a noção de espaço? — Eu não me lembro de ter perguntado nada. — resmunguei irritada finalmente me virando para encará-lo. — Ui, porque está nervosinha? — Guilherme questionou me lançando um sorriso sacana de lado. — Adorei a cor do seu biquíni. — era preto, com tiras de amarrar dos lados, uma peça mais do que comum. — Tenho certeza que aqui tem outras duas meninas usando igual. E não estou com raiva, não se de tanta importância. — Mas as outras não são você. Não tem seu corpo. — Guilherme me olhou de cima a baixo, esquadrinhando cada pedacinho, como se me desenhasse em sua mente com o
Sai da casa de Emma pisando duro, não me despedi de ninguém e ainda esbarrei em um casal que se pegava na entrada onde os carros estavam estacionados. Perfeito! Eu estava puto da vida comigo mesmo, não tinha como fingir que era com outra pessoa. Não podia nem culpar aquela diaba, mesmo que fosse ela a maior responsável por eu ter me deixado enganar, com aqueles olhos doces e inocentes, aquela voz suave e o sorriso que me desarmou. A culpa no fim de tudo era minha por ser tão burro em me deixar levar por esses detalhes, é claro que ela era uma bruxa na arte do engano. Eu finalmente tinha encontrado uma jogadora a altura. Quando a vi dançando na boate com um cara aleatório que a avistou na pista de dança fiquei inquieto, ela estava feliz, parecendo livre enquanto dançava com sua amiga. Um belo show para se assistir, mas então aquele idiota entrou no meio, tentando seduzi-la. Eu a queria então porque não ir até lá mostrar pra ela? Foi o que pensei. Mas não sei o que me deu quando a
Eu estava na cozinha, não estava conseguindo dormir e desci para tomar um copo de leite quente, com sorte o sono voltaria. Tinha passado boa parte da noite pensando em Guilherme e aquilo estava me irritando, perder o sono por causa dele era o fim. Mas quando eu estava subindo as escadas de volta para o quarto a campainha tocou me assustando. — Deus, quem pode ser a essa hora? — espiei pela janela ao lado da porta e me surpreendi ainda mais. — Guilherme? O que ele estava fazendo ali aquela hora da madrugada? Abri a porta e fiquei o encarando confusa. Os cabelos castanhos estavam bagunçados e ele vestia uma calça jeans, com uma blusa de malha com mangas longas, que se moldava aos seus músculos, o tom azul da blusa realçando ainda mais os seus olhos claros. Ele era um colírio para os olhos, mas ainda sim eu estava confusa. — O que aconteceu... — não consegui terminar de falar, pois ele veio sobre mim. Seus lábios em cima dos meus eram macios, mas exigentes, não facilitando nenhum
Quando estávamos quase terminando de fechar um carro preto maravilhoso, parou em frente à floricultura. Lise que estava pegando às flores do lado de fora entrou gritando empolgada. — Ele chegou! Seu Deus grego veio de carruagem e tudo. — O que? — olhei no relógio 20:30, pontual de mais. — Não acredito que ele dirige um carro desses. — Porque não? Ele é rico, ele pode. — ela riu babando no carrão pela janela. — É praticamente uma obrigação que ele ande em algo assim. — Por isso mesmo, é o puro estereótipo do filhinho de papai, esbanjando a grana suada que ele não derramou uma gota para conseguir. Ainda não acredito que vou sair com um cara assim. — resmunguei revirando os olhos para mim mesma por ter aceitado sair com o senhor babaca. — Eu acho que vocês formam um belo par. — ela gargalhou claramente me insultando. A sineta tocou nos tirando o foco. Guilherme entrou com aquele ar imponente e soberbo, claramente tinha acabado de vir do escritório ainda vestido com o terno preto e
Ele passou as mãos no cabelo de forma impaciente, bagunçando os fios, e me encarou bufando. — Tudo bem então. — resmungou antes de começar a atacar o prato. — Qual outro ponto a esclarecer senhor Monteiro. — Você é frustrante, Emma! — ele praticamente rosnou, me encarando um segundo antes de levar o garfo até a boca. — Pensei que me achasse excitante. — provoquei para tirar com a cara dele, mas o feitiço foi lançado de volta. — Isso não precisa ser discutido, concordamos totalmente que sim! — Você é louco. — murmurei abaixando a cabeça parecendo concentrada de mais em minha comida, quando na verdade fugia de seu olhar para que ele não visse meu rosto pegando fogo. — Não vejo a hora de transar com você. — ouvir aquilo me fez arfar justo na hora que colocava uma garfada de minha lasanha na boca. — Você não tem ideia do quanto estou ansioso para me enterrar em você e ouvir essa boquinha esperta não conseguir dizer nada, além do meu nome entre os gemidos. Meus olhos parecia