Capítulo VIII

Eu estava tentando alcançar algumas garrafas de cervejas que estavam bem no fundo da geladeira e distraída como estava deixei minha bunda para o alto, dando uma bela visão do meu traseiro para o desgraçado.

Me ergui respirando fundo tentando manter a compostura, mas assim que meu corpo se alinhou senti o calor de seu corpo próximo ao meu.

Deus, porque ele estava tão perto, tinha perdido totalmente a noção de espaço?

— Eu não me lembro de ter perguntado nada. — resmunguei irritada finalmente me virando para encará-lo.

— Ui, porque está nervosinha? — Guilherme questionou me lançando um sorriso sacana de lado. — Adorei a cor do seu biquíni. — era preto, com tiras de amarrar dos lados, uma peça mais do que comum.

— Tenho certeza que aqui tem outras duas meninas usando igual. E não estou com raiva, não se de tanta importância.

— Mas as outras não são você. Não tem seu corpo. — Guilherme me olhou de cima a baixo, esquadrinhando cada pedacinho, como se me desenhasse em sua mente com o
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