Tentei me manter calma durante o restante do dia, mas eu estava eufórica com a ideia, cheguei até a olhar alguns vídeos no YouTube para lembrar o básico e não passar vergonha.No dia seguinte eu acordei com o céu ainda escuro, troquei de roupa e fui em direção a praia. Parecia uma criança descobrindo o mundo, meu coração estava acelerado, minhas mãos suando e eu estava com um frio na barriga.— Ela veio! — Joe gritou me cumprimentando quando cheguei.— Não pensamos que você tinha falado a sério.— Foi por isso que trouxeram uma prancha sobrando? — questionei sorrindo enquanto encarava Matheus apoiado em uma prancha reserva.— Você sabe, para o caso de aparecer alguma moça linda querendo pegar uma onda. — Joe murmurou colocando o braço ao redor dos meus ombros.— Ok, vamos começar com isso! — Matheus afirmou me tirando de perto do irmão e me passando a prancha e começando com as instruções.Não foi fácil como eu pensei que seria, eram três professores e eles sabiam como ensinar sem se
Lá estava ela, a mulher que fazia meu coração disparar e minhas mãos soarem, a feiticeira que tinha encantado meu corpo a responder apenas seus estímulos.Emma de certa forma parecia ainda mais linda, seu rosto assim como o corpo estava todo bronzeado, seus olhos mais vivos do que eu me lembrava.Atravessei a areia, correndo em sua direção, não me importei se ainda estava de calça jeans e tênis, eu só queria abraçá-la.Mas antes que eu a alcançasse um homem a agarrou, a girou e os dois começaram a dançar, embalados pelo ritmo lento do violão.Então era isso? Ela tinha encontrado outro para me substituir tão rápido? Não que me surpreende-se, Emma é linda de mais, só ficaria solteira se quisesse. E eu terminei com ela, eu a empurrei para os braços de outro.Parei alguns passos de distância e fiquei observando os dois dançarem, como se fossem muito íntimos, quando ele a curvou sobre seu braço ela finalmente me notou ali.Por um segundo a fagulha ardeu dentro de mim, a esperança que ela a
Nossos corpos estavam exaustos, suados e fundidos. Não nos demos o trabalho nem mesmo de se afastar, Guilherme continuou dentro de mim, apenas nos virou de lado.— Como você me achou aqui? — foi a primeira coisa que escapou dos meus lábios.— Eu sabia que você estaria em um lugar onde se sentisse segura, iria procurar estar perto do seu irmão. — ele murmurou me conhecendo tão bem. — Eu te amo Emma, e nada vai mudar isso. — suas últimas palavras fizeram um reboliço dentro de mim.Eu não me cansaria de ouvir aquilo de sua boca nunca.— Eu também te amo. — corri meus dedos em suas costas, traçando um caminho invisível pela pele suada. — Você não tem ideia do quanto esperei que me falasse essas palavras novamente.Deixei que seus lábios descessem sobre os meus de forma firme e sedenta, do mesmo jeito que eu me sentia, enquanto isso seus braços me puxavam mais para si me mantendo apertada contra seu corpo.— Eu senti tanto sua falta. — Guilherme murmurou entre um beijo e outro.Eu estava f
Eu viajei no dia seguinte, mesmo com o coração apertado por deixar Guilherme para trás e por não falar com meus pais.Era o melhor a se fazer, mais cedo ou mais tarde eu teria que encará-los, ass como eles iriam ter que aceitar minha decisão.Eu estava adorando o campeonato, ver Joe e Ian competindo e torcer por eles era maravilhoso. Mas tinha que reclamar que tinha ganhado três fiscais de saúde.Os três não me davam mais paz, eu precisava a todo instante estar comendo, checando minha pressão e Deus me livre, se eu ficasse com cara feia.Era por isso que eu estava sozinha no meu quarto, colocando pra fora tudo o que tinha comido no café da manhã.Ia demorar mais uma semana para o campeonato acabar.Mas ainda estava longe a curtição na ilha, tinha uma infinidade de coisas para fazer e lugares para ver.— Emma! — ouvi a voz de Matheus gritando na porta. — Anda mulher, sai desse banheiro, os meninos já estão na praia!Dei descarga no vaso com pressa e me sentei ali, tentando recuperar mi
Eu voltei no mesmo dia para o Brasil e precisei insistir com todos os meninos e com Guilherme, que eu não precisava de escolta e podia muito bem voltar sozinha. Do contrário Matheus estaria na minha cola, me seguindo até o aeroporto internacional. — Não conseguiu me deixar longe por muito tempo, não é? — murmurei quando cheguei perto de Guilherme. Seu sorriso era contagiante e eu só conseguia pensar o quanto tinha sentido falta disso essas semanas, aquele dia que passamos na praia, depois de fazer as pazes, não tinha sido o suficiente para matar a saudade. — Nem se eu quisesse! — ele me pegou em seu colo quando pulei, suas mãos seguraram meu bumbum no mesmo instante que minhas pernas enrolaram sua cintura. — Senti sua falta, pandinha. Tomei sua boca, o puxando o lábio inferior antes de deslizar minha língua na sua. Seus dedos apertaram minha bunda com mais força e eu me forcei a manter o decoro, quando na verdade só queria arrancar aquelas roupas e me perder com ele. — Também sen
Despertei sentindo beijos em meu pescoço e meu corpo se aconchegou contra o calor do seu.Mas eu não queria abrir os olhos, eu sabia que seria um longo dia, ia precisar encarar o hospital e fazer todos os exames novamente, e por fim enfrentar nossas famílias, contando tudo o que está acontecendo.— Sei que você está acordada, amor. — sua voz rouca soou contra minha pele. — Ficar fingindo não vai ajudar em nada.Antes que eu pudesse reagir ele me virou levando as mãos a minha cintura e me fazendo cócegas. Não consegui segurar a risada que explodiu de mim, enquanto me contorcia tentando escapar dele.— Guilherme... Para... Seu idiota! — falei entre as gargalhadas. — Eu vou te matar!— É assim que eu gosto de te ver, desse jeitinho, sorrindo. — ele disse quando parou, então se sentou sobre seus joelhos ao meu lado e me encarou olho no olho. — Não precisa ficar preocupada, eu vou estar com você o tempo todo.Eu sentia toda a confiança que ele queria me passar e tentei relaxar, Guilherme t
— Emma! — minha mãe gritou da cozinha. — Oi? — corri de volta para a cozinha, que parecia mais uma zona de guerra e não uma cozinha em pleno Natal. — Onde estão as nozes? — Na parte de cima do armário. — respondi abrindo o armário e pegando o pacote para ela. — O que está acontecendo na sala? — Papai e George estão enlouquecendo Caio, perguntando sobre o homem misterioso que entrou na vida dele. — Deus, esses homens não tem mais o que fazer? — Vou resolver isso agora mesmo. — Vovó falou. — Robert você precisa terminar de colocar as luzes no jardim, George vai te ajudar. Caio vá com Guilherme buscar mais gelo. — todos ficaram olhando pra ela, quietos sem entender. — Agora! — em um piscar de olhos aquela sala estava vazia, todos os marmanjos colocados para trabalhar. — A senhora não precisava ter mandado Guilherme e Caio embora também. — Precisava sim, eles tem que fazer algo de útil. — falou voltando pra cozinha e me puxando com ela. — Que horas vai buscar Lise? — Está me ex
"Toda a beleza é alegria que permanece." Jhon keats "Hoje é o aniversário de 25 anos de casamento dos meus pais, então decidi escrever sobre eles aqui no blog. Tudo começou em 1994, na viagem que meu pai fez após sua formatura. Ele conheceu Marta, minha mãe e naquele verão se amaram intensamente. Roberto e Marta se entregaram sem nenhuma cobrança e quando o verão acabou ele voltou para São Paulo e ela seguiu sua vida ali em Santos. No ano seguinte quando ele tratava de negócios com a dona de uma floricultura os dois se reencontraram. Para resumir a história ela havia se mudado e trabalhava lá agora. Chame de sorte, destino ou Deus, o que importa é que uma força no universo conspirava em favor deles. Voltaram a sair e quatro meses juntos decidiram se casar, mesmo que os pais fossem contra um casamento tão rápido eles seguiram em frente. Um mês depois de casados veio à notícia, mamãe estava grávida de mim, Emma. Três anos mais tarde veio meu irmão Cristian. E vinte e cinco ano