Capítulo XI

Quando estávamos quase terminando de fechar um carro preto maravilhoso, parou em frente à floricultura. Lise que estava pegando às flores do lado de fora entrou gritando empolgada.

— Ele chegou! Seu Deus grego veio de carruagem e tudo.

— O que? — olhei no relógio 20:30, pontual de mais. — Não acredito que ele dirige um carro desses.

— Porque não? Ele é rico, ele pode. — ela riu babando no carrão pela janela. — É praticamente uma obrigação que ele ande em algo assim.

— Por isso mesmo, é o puro estereótipo do filhinho de papai, esbanjando a grana suada que ele não derramou uma gota para conseguir. Ainda não acredito que vou sair com um cara assim. — resmunguei revirando os olhos para mim mesma por ter aceitado sair com o senhor babaca.

— Eu acho que vocês formam um belo par. — ela gargalhou claramente me insultando.

A sineta tocou nos tirando o foco. Guilherme entrou com aquele ar imponente e soberbo, claramente tinha acabado de vir do escritório ainda vestido com o terno preto e
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