Acordei com meu despertador tocando, quando olhei para o lado e Guilherme não estava mais lá. Eu tinha quase certeza que ele tinha ido embora cedo de mais, pois era apenas oito e meia de um sábado. Ele foi embora no meio da madrugada? Não tinha nada o que eu podia fazer, além de levantar e me arrumar para o trabalho. E foi o que fiz.— Bom dia. — cumprimentei Lise, que já estava na porta da floricultura com a cara mais radiante do mundo, e acreditem não era por ter feito sexo.— Bom dia. — ela falou cheia de insinuações na voz. — Tem alguma coisa que você queira me contar?— Não, mas se você perguntar eu respondo.— Vocês transaram? — eu a encarei fingindo espanto. — Você disse que ia responder o que eu perguntasse. — ela reclamou me fazendo rir com seu bico.— Sim, nós transamos. — respondi já jogando minha bolsa atrás do balcão e indo ajudá-la com as flores, isso tudo sem deixar de rir de sua euforia com o assunto.— E como foi? Ele é bom de cama como parece ser? O que vocês fize
— Ei. — a voz de Lise me trouxe de volta a terra.— Oi?— Seu amigo da boate acabou de me mandar uma mensagem. — ela contou com uma cara de confusão que era totalmente engraçada.— Charles? — perguntei e antes mesmo de concordar ela já me passou o celular.Charles: Oi Elizabeth, como você está? Está livre hoje à noite?— Ele é bem direto. — Lise murmurou me fazendo rir. Se ela tivesse a menor noção de como de como ele realmente é, não estaria aqui perdendo tempo. — Onde será que ele arrumou meu número? E como ele sabe meu nome?— Não faço ideia. — respondi me fingindo de desentendida, ela não precisava saber que fui eu quem mexi alguns pausinhos.Se havia uma coisa que eu adorava era ver meus amigos felizes e Charles era o tipo de homem perfeito para fazer minha amiga feliz. Não estava dando uma de casamenteira, só estava adiantando o que o destino já tinha preparado para esses dois, afinal eu não planejei aquela noite na boate onde os dois se conheceram.— Nós vamos a uma das boates
Voei com o carro o mais rápido que podia nas ruas de São Paulo, era madrugada, mas a cidade não parava e eu estava louco para transar com Emma de novo, essa mulher era maravilhosa e nem um pouco pegajosa.Eu tinha ficado em choque quando ela me confidenciou que era virgem, mas relevei tudo por sexo. Qual é? Qualquer um no meu lugar faria o mesmo, eu já tinha chupado aquela boceta gostosa e ouvido seus gemidos, que serviram para me deixar ainda mais duro, não tinha como conseguir parar por ali. Disse a mim mesmo "Só essa vez Guilherme e depois você some!". Meninas, não me achem um canalha, pois eu pensei com a única cabeça que estava funcionando naquele momento: a de baixo!Sai da sua casa no sábado por volta das seis da manhã, era mais do que eu costumava ficar, assim que abri meus olhos a primeira coisa que notei foi que ela não estava grudada em mim, como as outras mulheres com quem eu costumavam ficar. Emma estava de costas, totalmente na dela, então não foi difícil sair sem que
Ainda tentava controlar minha respiração, descansando a cabeça sobre a sua, que estava apertada contra minha barriga. Eu continuava sentada em seu colo e suas mãos pairavam sobre minhas costas me prendendo junto a ele. Guilherme respirava igualmente afobado, as lufadas de ar batendo contra minha pele.Sem que eu esperasse ele se levantou e subiu as escadas comigo em seu colo. Eu permaneci com meus olhos fechados, com a cabeça apoiada agora em seu ombro, apenas escutando ele abrir a porta do quarto e andar comigo até o box, não movi um músculo enquanto ele ligava o chuveiro.Senti a água quente cair contra minhas costas, começando a nos molhar, quando finalmente tive forças para erguer a cabeça e olhá-lo me deparei com a imagem mais linda e sexy que já tinha visto. Seus cabelos molhados, grudando em sua testa, o rosto sério ainda tinha a luxúria expressa em seus olhos, mas foi a intensidade do seu olhar que me fez estremecer em seus braços. Havia algo a mais que eu não tinha reparad
Acordei com meu despertador tocando às oito da manhã, me lembrando de que já era segunda e eu tinha que abrir a loja. Me estiquei para desligar o aparelho, querendo por um fim a barulheira, ainda estava grogue pelo sono e quando olhei para o lado fiquei paralisada. Guilherme estava dormindo deitado de bruços com o rosto virado na minha direção, os braços abertos ocupando boa parte da cama, então a luz clara da manhã refletiu nas suas costas nuas, só o fazendo parecer mais ainda como um deus grego. Eu fiquei desnorteada com a beleza dele logo pela manhã, especialmente quando os raios de sol alcançaram seus cabelos ondulados. — Emma, desliga essa merda. — ele resmungou com a voz abafada pela posição de sua boca quase toda contra o colchão. — Você sempre acorda de mau humor? — perguntei me esticando para desligar o despertador. — Só quando sou acordado por um despertador desconhecido. — Considerando que o seu não tocou deveria me agradecer, é bem capaz que já esteja atrasado. — av
Mordi meu lábio inferior involuntariamente com meus pensamentos, a última coisa que precisávamos agora era nos atrasar mais. Vi sua mandíbula enrijecer enquanto ele olha para o lugar onde meus dentes estavam fincados. Seu polegar deslizou sobre minha boca, liberando meu lábio da mordida e me fazendo engolir em seco. Aquele olhar intenso fazia coisas comigo que eu não sabia como explicar, só sabia que ele tinha o dom de mexer com algo intenso dentro de mim. — Melhor nem começarmos Guilherme, ou vamos nos atrasar mais ainda. — minha voz não era mais do que um sussurro. — Não estou mais me importando com isso, o que é mais uma hora para quem já está atrasado. — ele murmurou baixo, me provocando ainda mais com o tom grave de sua voz e seus olhos voam para o decote que meu vestido deixava. — Uma hora? — engoli em seco pensando em tudo o que ele poderia fazer comigo ali naquela cozinha. — Mas eu me importo, anda. — ordenei, me soltando de seu aperto e me sentando na bancada para tomar
Minha semana foi para dar assistência a Lise, o que foi bom pois Guilherme e eu precisávamos de um tempo longe, ou não sei onde iríamos parar com todo aquele fogo. Então na terça, depois de transarmos como loucos na banheira na minha casa, combinamos de nos ver apenas na sexta-feira depois do expediente. Isso seria ótimo também para não nos cansarmos um do outro tão depressa. Fiz meu melhor com minha amiga e na quinta convenci Lise que não tinha problema nenhum ela ligar para Charles e o chamar pra sair, já que era ela quem queria. Eu sabia que quanto mais ela falasse das paranoias que sua mãe tinha lhe enfiado na cabeça, melhor seria para que entendesse era tudo o que a mãe dela falava eram merdas de uma velha amargurada. Não foi nenhuma novidade quando ela ligou e Charles não pensou duas vezes antes de aceitar o convite. Eu torcia para que dessa vez nada, nem ninguém, atrapalhasse a noite dos dois. Esperava que ela voltasse do final de semana com ótimas novidades.
Depois do jantar, terminei de me arrumar com ele dando palpites. Saímos para a boate para o clube depois das onze horas. Charles tinha combinado de nos encontrar na porta, não que fosse necessário isso, ele podia muito bem só deixar nosso nome na lista, mas ele insistiu. E como sempre ele fez o que prometeu. — Emma... — Charles gritou acenando e de repente parou assim que viu Caio ao meu lado. — Lembra do Caio? — perguntei sabendo que eles se conheciam, mas já tinha passado muito tempo que não se viam. — O da cereja? — Viu, ainda sou marcado graças a você. — Caio resmungou me dando um empurrão de leve. — Sim o cara da cereja, que os céus me ajudem. — E ai cara, pensei que ainda estava no interior ou algo assim. — Charles comentou enquanto nos colocava para dentro. — Estou só de passagem e você está cada vez mais famoso, ouvi muito falar se você, simplesmente a sensação do momento. — É você quem está dizendo. — Ok, o papo está bom, mas eu quero saber onde está Lise? — os inter