Capítulo XVII

Acordei com meu despertador tocando, quando olhei para o lado e Guilherme não estava mais lá. Eu tinha quase certeza que ele tinha ido embora cedo de mais, pois era apenas oito e meia de um sábado.

Ele foi embora no meio da madrugada?

Não tinha nada o que eu podia fazer, além de levantar e me arrumar para o trabalho. E foi o que fiz.

— Bom dia. — cumprimentei Lise, que já estava na porta da floricultura com a cara mais radiante do mundo, e acreditem não era por ter feito sexo.

— Bom dia. — ela falou cheia de insinuações na voz. — Tem alguma coisa que você queira me contar?

— Não, mas se você perguntar eu respondo.

— Vocês transaram? — eu a encarei fingindo espanto. — Você disse que ia responder o que eu perguntasse. — ela reclamou me fazendo rir com seu bico.

— Sim, nós transamos. — respondi já jogando minha bolsa atrás do balcão e indo ajudá-la com as flores, isso tudo sem deixar de rir de sua euforia com o assunto.

— E como foi? Ele é bom de cama como parece ser? O que vocês fize
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