Eu estava tentando alcançar algumas garrafas de cervejas que estavam bem no fundo da geladeira e distraída como estava deixei minha bunda para o alto, dando uma bela visão do meu traseiro para o desgraçado. Me ergui respirando fundo tentando manter a compostura, mas assim que meu corpo se alinhou senti o calor de seu corpo próximo ao meu. Deus, porque ele estava tão perto, tinha perdido totalmente a noção de espaço? — Eu não me lembro de ter perguntado nada. — resmunguei irritada finalmente me virando para encará-lo. — Ui, porque está nervosinha? — Guilherme questionou me lançando um sorriso sacana de lado. — Adorei a cor do seu biquíni. — era preto, com tiras de amarrar dos lados, uma peça mais do que comum. — Tenho certeza que aqui tem outras duas meninas usando igual. E não estou com raiva, não se de tanta importância. — Mas as outras não são você. Não tem seu corpo. — Guilherme me olhou de cima a baixo, esquadrinhando cada pedacinho, como se me desenhasse em sua mente com o
Sai da casa de Emma pisando duro, não me despedi de ninguém e ainda esbarrei em um casal que se pegava na entrada onde os carros estavam estacionados. Perfeito! Eu estava puto da vida comigo mesmo, não tinha como fingir que era com outra pessoa. Não podia nem culpar aquela diaba, mesmo que fosse ela a maior responsável por eu ter me deixado enganar, com aqueles olhos doces e inocentes, aquela voz suave e o sorriso que me desarmou. A culpa no fim de tudo era minha por ser tão burro em me deixar levar por esses detalhes, é claro que ela era uma bruxa na arte do engano. Eu finalmente tinha encontrado uma jogadora a altura. Quando a vi dançando na boate com um cara aleatório que a avistou na pista de dança fiquei inquieto, ela estava feliz, parecendo livre enquanto dançava com sua amiga. Um belo show para se assistir, mas então aquele idiota entrou no meio, tentando seduzi-la. Eu a queria então porque não ir até lá mostrar pra ela? Foi o que pensei. Mas não sei o que me deu quando a
Eu estava na cozinha, não estava conseguindo dormir e desci para tomar um copo de leite quente, com sorte o sono voltaria. Tinha passado boa parte da noite pensando em Guilherme e aquilo estava me irritando, perder o sono por causa dele era o fim. Mas quando eu estava subindo as escadas de volta para o quarto a campainha tocou me assustando. — Deus, quem pode ser a essa hora? — espiei pela janela ao lado da porta e me surpreendi ainda mais. — Guilherme? O que ele estava fazendo ali aquela hora da madrugada? Abri a porta e fiquei o encarando confusa. Os cabelos castanhos estavam bagunçados e ele vestia uma calça jeans, com uma blusa de malha com mangas longas, que se moldava aos seus músculos, o tom azul da blusa realçando ainda mais os seus olhos claros. Ele era um colírio para os olhos, mas ainda sim eu estava confusa. — O que aconteceu... — não consegui terminar de falar, pois ele veio sobre mim. Seus lábios em cima dos meus eram macios, mas exigentes, não facilitando nenhum
Quando estávamos quase terminando de fechar um carro preto maravilhoso, parou em frente à floricultura. Lise que estava pegando às flores do lado de fora entrou gritando empolgada. — Ele chegou! Seu Deus grego veio de carruagem e tudo. — O que? — olhei no relógio 20:30, pontual de mais. — Não acredito que ele dirige um carro desses. — Porque não? Ele é rico, ele pode. — ela riu babando no carrão pela janela. — É praticamente uma obrigação que ele ande em algo assim. — Por isso mesmo, é o puro estereótipo do filhinho de papai, esbanjando a grana suada que ele não derramou uma gota para conseguir. Ainda não acredito que vou sair com um cara assim. — resmunguei revirando os olhos para mim mesma por ter aceitado sair com o senhor babaca. — Eu acho que vocês formam um belo par. — ela gargalhou claramente me insultando. A sineta tocou nos tirando o foco. Guilherme entrou com aquele ar imponente e soberbo, claramente tinha acabado de vir do escritório ainda vestido com o terno preto e
Ele passou as mãos no cabelo de forma impaciente, bagunçando os fios, e me encarou bufando. — Tudo bem então. — resmungou antes de começar a atacar o prato. — Qual outro ponto a esclarecer senhor Monteiro. — Você é frustrante, Emma! — ele praticamente rosnou, me encarando um segundo antes de levar o garfo até a boca. — Pensei que me achasse excitante. — provoquei para tirar com a cara dele, mas o feitiço foi lançado de volta. — Isso não precisa ser discutido, concordamos totalmente que sim! — Você é louco. — murmurei abaixando a cabeça parecendo concentrada de mais em minha comida, quando na verdade fugia de seu olhar para que ele não visse meu rosto pegando fogo. — Não vejo a hora de transar com você. — ouvir aquilo me fez arfar justo na hora que colocava uma garfada de minha lasanha na boca. — Você não tem ideia do quanto estou ansioso para me enterrar em você e ouvir essa boquinha esperta não conseguir dizer nada, além do meu nome entre os gemidos. Meus olhos parecia
Minha semana não estava fácil e eu comecei a me perguntar onde estava me metendo e o porquê de eu ter aceitado ter algo, seja lá como vamos chamar, com Guilherme. Mesmo já sabendo a pergunta.Para melhorar minha vida e aumentar minhas dúvidas, tinha chegado o dia dos meus exames, os exames de rotina, apenas para me certificar de que tudo continuava bem, mas que sempre me deixavam apavorada, quando se esteve doente uma vez o medo de voltar a estar é uma sombra que nos persegue, e eu não era a única a ficar assim.A única coisa boa da semana foi Guilherme não ter me mandado mensagem ou ligado, assim eu tive a certeza que ele era o tipo de cara desencanado, eu não precisaria me preocupar que ele se apegasse e decidisse ficar na minha vida.Seria apenas sexo, e se gostássemos poderíamos ter mais disso. Desde que nos mantivéssemos fora da vida pessoal um do outro não deveria haver problemas.Escutei as risadas de Lise e sai do meu mundinho, tentando captar o que eu tinha perdido ali na loj
Eles tinham mesmo que entrar aqui e estragar nossa noite depois de dar aquele showzinho ridículo?Guilherme deveria estar pensando que seria muito fácil chegar aqui e jogar uma conversa no meu ouvido, a fim de me levar pra casa e aproveitar a sua noite de sexta.E Deus me ajudasse se meu irmão tentasse algo com Lise, ela já estava fragilizada de mais para que ele viesse com seus jogos pra cima dela.— Sempre mal educada. — Guilherme falou, enquanto meu irmão já puxava uma cadeira e se sentava ao lado de Lise.Eu ia matá-lo!— Que merda pensa que está fazendo Cristian? Levanta dessa cadeira agora, isso aqui é uma noite só de garotas! Então chispa.Guilherme aproveitou minha distração e acabou se sentando ao meu lado, enquanto me encarava descaradamente com o dedo indicador sobre os lábios, como se estivesse maquinando algo com aquela mente perversa.— Sumam! — eu falei mais alto sentindo minha carranca crescer. Não estava falando grego para que aquelas duas mulas se fizessem de desente
— Quer alguma coisa para beber? — perguntei quando abri a porta dando passagem para ele.Durante toda a viagem eu deixei que meus pensamentos viajassem em direção ao que aconteceria quando chegássemos aqui. Perdi a conta de quantas vezes apertei minhas pernas, uma contra a outra, na tentativa de conter o fogo entre elas.Ele sacudiu a cabeça negando minha oferta e me olhando como um predador encara sua presa antes de dar o bote. Guilherme semicerrou os olhos e se aproximou, com passos lentos, até estar diante de mim, então envolveu meu rosto segurando-o com as duas mãos. Ele se abaixou até que seus lábios estivessem no mesmo nível que os meus, sua respiração quente batia contra a minha e eu cheguei a pensar que ele me manteria ali presa em sua áurea de sedução, até que devagar seus lábios tocaram os meus, com movimentos leves ele me seduziu assim como tinha feito no bar. Ouvi o barulho longe das chaves caindo no chão, seguido da bolsa encontrando o piso frio, mas não me importei tud