A garota pisou no freio do azera branco, a outra garota que estava no banco do passageiro bêbada foi projetada para fora do carro. Jessica Lima sentiu primeiro um impacto forte, uma forte dor e o escuro sem fim. Seu corpo rolo pela rodovia machucando cada vez as os delicados tecidos em sua trajetória até para no meio fio. A cena grotesca de um corpo dilacerado j**a na estrada assustaria qualquer pessoa que o visse.
A motorista lutou com o monstro de lata que não se estabilizava no asfalto, pisou mais uma vez no freio, tentando parar o automóvel desgovernado.
Na noite escuro o automóvel fez sua trajetória cruzando a pista e se chocando com o poste de iluminação pública do outro lado da rodovia. Enquanto o carro cumpria sua trajetória, a mulher no volante deu uma risada sinistra pouco antes de tudo ficar escuro diante de seus olhos.
Menos de cinco minutos depois um carro da guarde de trânsito chegou ao local. No meio da noite os guardas de trânsito haviam saído para fazer um lanche em um estabelecimento próximo de onde ocorreu o acidente com as duas garotas.
O soldado Abelardo foi o primeiro a sair da viatura, quando viu o carro pegando fogo. Saiu com tal sentença.
Que merda é essa!
A cabo Ana Jean a e o soldado José saíram do veículo do batalhão de trânsito tentando fazer uma vista do acidente. O carro branco já apresentava labaredas altas. E eles correram para tentar apagar o fogo no veículo acidentado . Ao estudar o ambiente optaram por tirar a motorista do veículo. Já que a iminente explosão colocaria em risco de morte sua vida.
Logo após tirá-la uma grande explosão clareou a noite da cidade.
A ação rápida impediu que a jovem desacordada fosse consumida pelo fogo que engoliu o carro de luxo. Logo entram em ação para chamar o bombeiro e a ambulância. Um olhar ao redor ,viram a outra garota próximo ao meio fio oposto ao que estava o carro. Isolaram imediatamente a área agradecendo por ser madruga. E não ter trânsito na via urbana. Conferiram que as duas jovens apesar de muito feridas estavam vivas ainda.
No meio da noite os sons das sirenes anunciavam a pressa de chegar ao lugar da calamidade. Os bombeiros logo se puseram a apagar o fogo que havia consumido o carro evitando que as chamas se espalhassem em outras direções e os paramédicos iniciaram os procedimentos para manter a vida das garotas.
Assim como chegaram foram embora carregando as moças para o hospital mais próximo, os bombeiros e a unidade do batalhão de trânsito. Ficaram no local terminando suas tarefas referentes ao acidente.
A manhã se anunciava quando terminaram com todos os procedimentos sobre o acidente. O carro foi levado para perícia e os bombeiros jogaram substâncias na pista para neutralizar o óleo que havia vazado do motor.
No hospital
Logo uma correria anunciava a chegada de casos graves. João Marcelo repórter do jornal da manhã esperava a saída de sua avó, quando avistou a comoção. Seu instinto logo entrou em ação e ele se pôs a preparar a reportagem. Ainda antes da chega da ambulância ele já tinha uma visão geral do ocorrido. Ligou para a redação e já estava apostos na área de chegada das ambulâncias.
A imagem das garotas sendo tiradas da ambulância não era nada agradável, ele logo reconheceu Jessica Lima e Adriana Silva como as vítimas do acidente. Logo ele escutou o paramédico pedindo para medir o índice alcoólico de Jessica. Presumindo que está era a motorista do veículo que se chocou contra um poste na avenida durante a madrugada.
Alguns minutos depois a notícia da morte de Adriana saiu pela porta de emergência.
As seis da manhã na abertura do jornal uma grande reportagem com imagem do carro destruído, do local do acidente e da chegada das garotas ao hospital público em que foram socorridas.
Enquanto na sala de cirurgia os médicos não mediam esforços para salvar a vida de Jessica que se encontrava muito machucada. Seu nome era mencionado e amaldiçoados por grande parte da maioria dos moradores da cidade.
A cirurgia durou cerca de quinze horas, diversos especialistas passaram pela sala de operação. Na frenética tentativa de salvar uma vida. Do lado de fora um tumulto se organizava.
Um homem de olhar frio, conversava com o repórter João Marcelo. Era Daniel Álvaro, com o coração cheio de rancor desejava entrar na sala de operação e finalizar ele mesmo com a vida de Jessica.
Algumas das pessoas com ele consideravam injusto que Adriana uma garota inocente morresse por causa de Jessica. Em uma porta lateral, discretamente um senhor com um pouco mais de setenta anos, entrou e providenciou a transferência de Jessica para um hospital particular logo após a saída do centro cirúrgico.
Manuel Gomes era o advogado de Jessica e amigo do avô da menina. Preocupado com a repercussão do caso. Ele sentiu que tinha que ajudar a neta de seu amigo. Logo um helicóptero pousou no heliporto do hospital e a levou para outro lugar.
Depois de vê-la devidamente instalada em uma UTI, o advogado colocou sua equipe na rua para investigar todo o incidente. Seu escritório era considerado um dos mais proeminentes da cidade. Gozava de grande influência em todos os meios judiciais. Tomou também as providências para que a empresa de Jessica não sofresse enquanto ela estava sobre cuidados médicos.
Durante dez dias a empresária ficou em coma, nesse meio tempo Manuel teve que contratar seguranças particulares para evitar qualquer incidente que pusesse em risco sua vida de novo. Mas, exatamente no dia em que Jessica abriu os olhos, Daniel estava lá com um olhar cheio de ódio para acusá-la do assassinato de Adriana.
Quando atordoada ela abriu os olhos, a primeira coisa que viu, foi outros olhos, os de Daniel, cheios de um ódio aterrador. Então ele começou a acusá-la de ter matado Adriana.“Assassina! Você terá uma vida pior que a morte”.O corpo cheio de tubo de Jessica a impedia de falar ou se mover de alguma forma. Ela apenas podia dizer em sua cabeça.“Não fui eu, você acredita em mim”. Os olhou suplicantes dela olhava a pessoa a sua frente, Teimosamente, ele continuou a acusando. Naquela cara fria não havia qualquer vestígio de intenção de ouvir explicações.Jessica por estar naquelas condições, involuntariamente parada, com o corpo trêmulo, na cama de hospital, queria gritando bem alto.“Danni! Você pelo menos ouça! ”“Eu não estava
Quando dois anos e meio depois do ocorrido Jessica recebeu alta médica, ela não tinha para onde ir. Sua tia e primos não passaram nem uma vez no hospital para sabe dela. Ao sair do hospital pela primeira vez depois do acidente se sentiu como se tivesse saído de uma prisão. Parou a porta do hospital. A mulher saiu lentamente depois de um tempo.Da perspectiva de um transeunte que passava aquele momento. A mulher era incrivelmente magra, o vestido branco que usava fazia sua pele parecer ainda mais pálida. Parecia uma folha de outono pronto a ser levado pelo vento.Ela carregava uma pequena bolsa de couro preto, no ombro direito, na mão esquerda uma bolsa de viagem com seus pertences. E algum dinheiro, tinha o apoio da família do vovô Manuel. Mas, não queria ser um fardo para eles. Hoje estava saindo sozinha, ela caminhou devagar, passo a passo em direção ao ponto
As garotas trabalharam na faxina da boate há três meses. Ninguém tinha qualquer coisa a falar de seu serviço. Quando a noite chegou, a casa agitada, os homens chegavam e festejando e luzes vermelhas brilhando no coração das pessoas, a casa estava impecavelmente limpa. Em nem um momento o senhor Jonsom teve o que reclamar da escolha das duas faxineiras naquela tarde. Elas se revezavam em limpar o vômito de homens e mulheres bêbados durante a noite toda. Embora os movimentos de Jessica fossem lentos, seu trabalho era feito com afinco e eficiência, como se suas mãos e pés não tivessem qualquer problema de mobilidade. Mesmo que o banheiro estivesse acabado de ser vomitado elas logo arrumavam e colocavam produtos para deixar o ambiente perfumado. Elas se complementavam no trabalho. Darcy era rápida e Jessica detalhista. Elas haviam terminado de limpar o banheiro masculino e es
lá dentro da sala Darcy já havia feito a limpeza preliminar, então Jessica jogou os produtos para perfumar o ambiente. E começou a passar em toda a sala. Já era madrugada as garçonetes estavam limpando as mesas do serviço noturno. Pouco clientes ainda estavam na casa. Darcy foi para o salão fazer a limpeza, enquanto terminava a limpeza da sala e partiu para os banheiros do andar. Limpou o corredor já não havia uma viva alma no andar. Ela pegou a escada para descer.Quando abriu a porta da passagem homem de mais sedo ainda estava lá. Ela não queria causar problemas, mas não podia prever o que esses homens ricos fariam. Depois de pensar um pouco o que fazer, ela baixou a cabeça um pouco e disse:“Olá, senhor. Me desculpe por perturbá-lo. Eu realmente sinto muito, mesmo."Repetiu mais uma vez“Por
Ao deitar-se na cama aquela noite os seus pensamentos eram caóticos. Tudo que Jessica queria depois de sair do hospital era uma vida pacífica. Longe de homens perigosos como aquele desta noite. Se alimentar bem, descansar o suficiente, ser autossuficiente. Se apaixonar não está em nem um dos seus objetivos.No meio da noite, Jessica caminhava apressada com medo de olhos que a perseguia cheios de ódio. Em determinado ponto da estrada ela encontro um corpo por as partes de separadas, como uma boneca quebrada, a medida em que se aproxima do corpo seu coração acelera. Quando ela olha de perto é seu próprio corpo jogado no meio da estrada. Ela grita assustada.Acorda suada do pesadelo recorrente. Seu corpo suado, estava pegajoso e frio. Jessica se levanta da cama. Caminha no escuro pela sala até a velha geladeira. Tira a garrafa de água, pega um copo no armário e bebe quase um litro de &aacu
Pouco depois as duas voltaram a dormir, dessa vez Jessica dormiu tranquilamente. Quando acordaram já se passava das treze horas. A casa estava toda ensolarada a brincava pelos quatro cantos do ambiente. Apagando qualquer sobre e melancolia. Porém, o corpo de Jessica não respondia aquela festa iluminada. Ele doía em todos músculos e ossos a muito ela não sentia tanta dor em seu corpo.Também o coração dela estava dolorido como se antecipando alguma coisa de ruim que estaria por vir. A garota arrastou seu corpo dolorido para fora da cama, tomou um banho quente para ver se conseguia afastar de si aquele sofrimento.Darcy ainda dormia enquanto esquentava um copo de leite para tomar enquanto fazia o almoço. De pois de tomar o leite, colocou o copo na pia da cozinha, pegou a panela coloco água para fazer macarrão o fogo. Pegou na geladeira cenoura, repolho e couve manteiga, ralo
Cristina era uma das meninas que trabalhavam no comercio do sexo na casa, apesar de ser muito bonita ela era petulantes, implicante e especialmente, sentia um certo prazer em perturbar a vida de Jessica. Olhou com olhos maliciosos enquanto a garota fazia a limpeza do vinho no meio do salão. Depois de terminar estava recolhendo os materiais de limpeza para ir embora quando ouviu os cochichos de Cristina com Daniel Álvaro.“Jessica, guarde os utensilio de limpeza e volte aqui.”O tom de comando do homem assustou muita gente na sala, apenas Jessica parecia calma. Heloisa, a gerente, tentou ajudar Jessica.“Senhor Álvaro, nós só temos duas funcionárias fazendo o trabalho que ela faz. Por isso gostaria de pedir que a deixe continuar com seus afazeres.”As palavras da gerente passaram como nada para o cliente.“Por isso mesmo ela deve ir voltar logo aqui. Pa
“Minha paciência tem limite. Está se recusando a beber com os amigos?”Sua cara cínica olhou para a garota"Eu, eu não sei beber."Assim que terminou de contar a mentira, Jessica sentiu seu couro cabeludo dormente e as costas queimando. Em silencio as mãos cerradas em um punho. Todos na sala olharam a cena impressionando, os funcionários da casa, horrorizados por elas está se opondo a um homem tão poderoso. Os clientes impactado por ver alguém se opor a algo tão simples como tomar um copo de vinho com Daniel, várias mulheres seriam capazes de se esfaquear só para tem um convite assim.O homem se escondeu em seu perfil sob a luz fraca, com um lampejo de surpresa, e então Daniel disse inexpressivamente:“É só uma bebida! Que arrogância é essa? A dignidade que ela defende? &rdquo