Amor, Acidente fatal
Amor, Acidente fatal
Por: Maria de Andrade
Prolongo

A garota pisou no freio do azera branco, a outra garota que estava no banco do passageiro bêbada foi projetada para fora do carro. Jessica Lima sentiu primeiro um impacto forte, uma forte dor e o escuro sem fim. Seu corpo rolo pela rodovia machucando cada vez as os delicados tecidos em sua trajetória até para no meio fio. A cena grotesca de um corpo dilacerado j**a na estrada assustaria qualquer pessoa que o visse.

A motorista lutou com o monstro de lata que não se estabilizava no asfalto, pisou mais uma vez no freio, tentando parar o automóvel desgovernado.

Na noite escuro o automóvel fez sua trajetória cruzando a pista e se chocando com o poste de iluminação pública do outro lado da rodovia. Enquanto o carro cumpria sua trajetória, a mulher no volante deu uma risada sinistra pouco antes de tudo ficar escuro diante de seus olhos.

Menos de cinco minutos depois um carro da guarde de trânsito chegou ao local. No meio da noite os guardas de trânsito haviam saído para fazer um lanche em um estabelecimento próximo de onde ocorreu o acidente com as duas garotas.

O soldado Abelardo foi o primeiro a sair da viatura, quando viu o carro pegando fogo. Saiu com tal sentença.

Que merda é essa!

A cabo Ana Jean a e o soldado José saíram do veículo do batalhão de trânsito tentando fazer uma vista do acidente. O carro branco já apresentava labaredas altas. E eles correram para tentar apagar o fogo no veículo acidentado . Ao estudar o ambiente optaram por tirar a motorista do veículo. Já que a iminente explosão colocaria em risco de morte sua vida.

Logo após tirá-la uma grande explosão clareou a noite da cidade.

A ação rápida impediu que a jovem desacordada fosse consumida pelo fogo que engoliu o carro de luxo. Logo entram em ação para chamar o bombeiro e a ambulância. Um olhar ao redor ,viram a outra garota próximo ao meio fio oposto ao que estava o carro. Isolaram imediatamente a área agradecendo por ser madruga. E não ter trânsito na via urbana. Conferiram que as duas jovens apesar de muito feridas estavam vivas ainda.

No meio da noite os sons das sirenes anunciavam a pressa de chegar ao lugar da calamidade. Os bombeiros logo se puseram a apagar o fogo que havia consumido o carro evitando que as chamas se espalhassem em outras direções e os paramédicos iniciaram os procedimentos para manter a vida das garotas.

Assim como chegaram foram embora carregando as moças para o hospital mais próximo, os bombeiros e a unidade do batalhão de trânsito. Ficaram no local terminando suas tarefas referentes ao acidente.

A manhã se anunciava quando terminaram com todos os procedimentos sobre o acidente. O carro foi levado para perícia e os bombeiros jogaram substâncias na pista para neutralizar o óleo que havia vazado do motor.

No hospital

Logo uma correria anunciava a chegada de casos graves. João Marcelo repórter do jornal da manhã esperava a saída de sua avó, quando avistou a comoção. Seu instinto logo entrou em ação e ele se pôs a preparar a reportagem. Ainda antes da chega da ambulância ele já tinha uma visão geral do ocorrido. Ligou para a redação e já estava apostos na área de chegada das ambulâncias.

A imagem das garotas sendo tiradas da ambulância não era nada agradável, ele logo reconheceu Jessica Lima e Adriana Silva como as vítimas do acidente. Logo ele escutou o paramédico pedindo para medir o índice alcoólico de Jessica. Presumindo que está era a motorista do veículo que se chocou contra um poste na avenida durante a madrugada.

Alguns minutos depois a notícia da morte de Adriana saiu pela porta de emergência.

As seis da manhã na abertura do jornal uma grande reportagem com imagem do carro destruído, do local do acidente e da chegada das garotas ao hospital público em que foram socorridas.

Enquanto na sala de cirurgia os médicos não mediam esforços para salvar a vida de Jessica que se encontrava muito machucada. Seu nome era mencionado e amaldiçoados por grande parte da maioria dos moradores da cidade.

A cirurgia durou cerca de quinze horas, diversos especialistas passaram pela sala de operação. Na frenética tentativa de salvar uma vida. Do lado de fora um tumulto se organizava.

Um homem de olhar frio, conversava com o repórter João Marcelo. Era Daniel Álvaro, com o coração cheio de rancor desejava entrar na sala de operação e finalizar ele mesmo com a vida de Jessica.

Algumas das pessoas com ele consideravam injusto que Adriana uma garota inocente morresse por causa de Jessica. Em uma porta lateral, discretamente um senhor com um pouco mais de setenta anos,  entrou e providenciou a transferência de Jessica para um hospital particular logo após a saída do centro cirúrgico.

Manuel Gomes era o advogado de Jessica e amigo do avô da menina. Preocupado com a repercussão do caso. Ele sentiu que tinha que ajudar a neta de seu amigo. Logo um helicóptero pousou no heliporto do hospital e a levou para outro lugar.

Depois de vê-la devidamente instalada em uma UTI, o advogado colocou sua equipe na rua para investigar todo o incidente. Seu escritório era considerado um dos mais proeminentes da cidade. Gozava de grande influência em todos os meios judiciais. Tomou também as providências para que a empresa de Jessica não sofresse enquanto ela estava sobre cuidados médicos.

Durante dez dias a empresária ficou em coma, nesse meio tempo Manuel teve que contratar seguranças particulares para evitar qualquer incidente que pusesse em risco sua vida de novo. Mas, exatamente no dia em que Jessica abriu os olhos, Daniel estava lá com um olhar cheio de ódio para acusá-la do assassinato de Adriana.

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