Pouco depois as duas voltaram a dormir, dessa vez Jessica dormiu tranquilamente. Quando acordaram já se passava das treze horas. A casa estava toda ensolarada a brincava pelos quatro cantos do ambiente. Apagando qualquer sobre e melancolia. Porém, o corpo de Jessica não respondia aquela festa iluminada. Ele doía em todos músculos e ossos a muito ela não sentia tanta dor em seu corpo.
Também o coração dela estava dolorido como se antecipando alguma coisa de ruim que estaria por vir. A garota arrastou seu corpo dolorido para fora da cama, tomou um banho quente para ver se conseguia afastar de si aquele sofrimento.
Darcy ainda dormia enquanto esquentava um copo de leite para tomar enquanto fazia o almoço. De pois de tomar o leite, colocou o copo na pia da cozinha, pegou a panela coloco água para fazer macarrão o fogo. Pegou na geladeira cenoura, repolho e couve manteiga, ralou a cenoura e contou a couve em tirinhas finas, cortou também o repolho bem fininho. Pegou a frigideira jogou um pouco de aceite de oliva no fundo pegou o tempero que elas mesmos fizeram com cebola, alho e sal da geladeira. Colocou na frigideira e foi botando os legumes, primeiro o repolho, depois a cenoura e por último a couve deligou o fogo e depois abafou a panela. Escorreu o macarrão penne, fez um molho com duas colheres de requeijão e uma caixinha de creme de leite. Estava colocando a comida na mesa quando Darcy se levantou a saudou e foi ao banheiro tomar banho. As duas almoçaram tranquilamente a comida feita por Jessica.
Como seu corpo doía muito hoje Jessica voltou para a cama e passou a tarde toda deitada esperando o tempo passar como havia feito muitas vezes no hospital. Por volta das sete Darcy veio chamá-la para tomar a sopa que havia feito para o jantar. Depois as duas partiram para o trabalho. Lá Jessica partiu para os banheiros colocando os produtos de toalete nas pias. Papeis nos compartimentos sanitários. Começando pelo terceiro andar até o primeiro onde ficava o deposito.
Na área do bar no primeiro andar, verificou as decorações nos diversos cantos do salão, a área da piscina, faltava dez minutos para a casa abrir quando elas terminaram os preparativos. Partiram para a sala de limpeza anexa ao deposito onde geralmente elas descansavam à espera de serem chamadas para as limpezas pontuais. Na sala estavam também as senhoras da limpeza da cozinha, elas exclusivamente faziam a limpeza do chão da cozinha e dos utensílios usados para fazer as comidas. E os copos do bar. Elas eram duas suas senhoras por volta dos cinquenta anos de idade. Dali a pouco elas voltaram para cozinha para suas atividades, em pouco tempo também as duas estavam presas as atividades rotineiras. Estavam na segunda parte da noite quando alguém chamou Jessica para ir ao banheiro fazer limpeza. Seu corpo mutilado pelo acidente hoje estava reclamando muito do trabalho árduo. Darcy percebendo seu desconforto foi no lugar dela.
Havia se passado dez minutos quando alguém pediu para ir ao terceiro andar fazer limpeza no salão. Porque haviam derramado vinho no chão do salão. Subindo pela escada Jessica encontrou mais uma vez aquele homem.
“Oi, lembra de mim?”
Jessica se assustou quando ouviu aquela voz. Como se tivesse sido descoberta. Depois do acidente, de todos os problemas que teve que superar tudo que ela queria era viver uma vida pacífica, fazer uma refeição completa, ter um lugar para dormir, ser autossuficiente. Só isso, nada de homens, amor!
Ela assentiu com a cabeça, pois sabia que deveria ser alguém muito rico. O terceiro andar era um ambiente bem exclusivo. Henrique Lagrega era um jovem empresário que havia voltado o país no último ano por isso não conhecia a história de Jessica. Ele a acompanhou até a sala no trajeto percebeu que ela caminhava meio arrastando o corpo. O rapaz estreitou os olhos enquanto a observava. Ao entrar no corredor do terceiro anda saindo das escadas do lado esquerdo ficava a portas para os banheiros masculinos e femininos, a direita a sala interna de uso exclusivo das meninas do salão e das garçonetes era onde também tinha os elevadores da cozinha. A sala tinha um bar exclusivo com as bebidas mais refinadas do mundo.
A porta automática se abriu em duas bandas quando ela põe o pé no tapete, na penumbra, vários convidados estavam sentados no sofá, outros na mesa de sinuca, e em mais duas mesas de jogos. Em toda a sala não tinha mais de vinte clientes, mais o que se gastava ali em uma noite poderia sustentar uma família de quatros pessoas por mais de quatro anos. Seus olhos logo identificaram o local da limpeza ela.
“Jessica”
Quando a responsável pelo salão chamou seu nome, três ou quatro pares de olhos caíram sobre ela.
“Sim, senhora”
Respeitosamente falou com a mulher que era a gerente e encarregada por essa área do negócio. Ela era muito bonita e simpática com as funcionárias.
"Eu sou a faxineira chamada lá embaixo para limpar."
A suavidade de sua voz pareceu aqueles que a observava ser a única coisa que restava daquela garota de pouco mais de dois anos atrás. Jessica era uma garota simplesmente deslumbrante, seu corpo cheio de curvas, pele lisa e hidratada e o cabelo negro, liso e comprido. Mas, agora parecia uma criatura tão frágil com uma magreza extrema, sua pela estava desbotada, sem brilho e seus cabelos secos e sem vida estão curto na altura da orelha era verdadeiramente uma criatura assustadora para que já a conhecer.
Cristina era uma das meninas que trabalhavam no comercio do sexo na casa, apesar de ser muito bonita ela era petulantes, implicante e especialmente, sentia um certo prazer em perturbar a vida de Jessica. Olhou com olhos maliciosos enquanto a garota fazia a limpeza do vinho no meio do salão. Depois de terminar estava recolhendo os materiais de limpeza para ir embora quando ouviu os cochichos de Cristina com Daniel Álvaro.“Jessica, guarde os utensilio de limpeza e volte aqui.”O tom de comando do homem assustou muita gente na sala, apenas Jessica parecia calma. Heloisa, a gerente, tentou ajudar Jessica.“Senhor Álvaro, nós só temos duas funcionárias fazendo o trabalho que ela faz. Por isso gostaria de pedir que a deixe continuar com seus afazeres.”As palavras da gerente passaram como nada para o cliente.“Por isso mesmo ela deve ir voltar logo aqui. Pa
“Minha paciência tem limite. Está se recusando a beber com os amigos?”Sua cara cínica olhou para a garota"Eu, eu não sei beber."Assim que terminou de contar a mentira, Jessica sentiu seu couro cabeludo dormente e as costas queimando. Em silencio as mãos cerradas em um punho. Todos na sala olharam a cena impressionando, os funcionários da casa, horrorizados por elas está se opondo a um homem tão poderoso. Os clientes impactado por ver alguém se opor a algo tão simples como tomar um copo de vinho com Daniel, várias mulheres seriam capazes de se esfaquear só para tem um convite assim.O homem se escondeu em seu perfil sob a luz fraca, com um lampejo de surpresa, e então Daniel disse inexpressivamente:“É só uma bebida! Que arrogância é essa? A dignidade que ela defende? &rdquo
A expressão de Daniel era sombria, seus olhos afiados, segurando o braço de Jessica com força ele afastou, o pensamento de incomodo que sentia dizendo ser apenas raiva. Porque ela ainda estava viva enquanto Adriana estava embaixo da terra. Enquanto isso o coração de Jessica batia descompassado. Por emoções que ela não entendia.“Ela me ofendeu. Ninguém pode tirá-lo antes que eu me acalme.”Ao ouvir as palavras de Daniel as sobrancelhas de Henrique e de Jessica subiram. O homem e Daniel tinham um relacionamento bastante complicado dês do colégio antes de se mudar para outro estado. Enquanto a mulher não gostou nada do que ele falou. Inicialmente ele a mandou escolher entre beber ou beija. Ela o fez. Agora estava dizendo que não a ia soltar?A mulher entre Daniel e Henrique parecia ser importante, para o primeiro. Hen
Resolveram chamar a polícia para relatar o súbito desaparecimento da garota. Forma o guara que a viu sair, o dono e Jessica. Despois de uma breve declaração todos foram dispensados pelo delegado. A garota se sentiu impotente pegando os pertences da amiga e indo direto para casa. Para ele não havia gentileza. Os dois homens assim que dispensados se retiraram sem qualquer preocupação com como a garota chegaria em casa.Enquanto isso Daniel cheio de fúria chegava em casa depois de uma parada não muito demorada. Ele pensava. “Antigamente, Jessica, nunca se humilharia em público e beijaria alguém aleatório. Seu velho avô estaria e revirando no tumulo por sua falta de vergonha.” Enquanto pensava sobre isso, Daniel apertou as mãos em fúria. “Como você se atreve me humilhando Jessica? Não tem medo da morte?”
A mão direita de Daniel estava machucada na segunda manhã ao encontrar Jessica, ele estava de muito mal humor. Querendo fazer alguma coisa para deixar de se sentir assim, Daniel resolveu comprar o bar em que ela trabalhava. No final da semana quase tudo já estava acertado. E durante a semana os trabalhadores tiveram férias coletivas.O prédio seria reformado segundo o dono, em quinze dias tudo poderia ser organizado de novo. Na verdade, uma escupa porque estava vendendo de forma vantajosa o estabelecimento. No fina da semana se organizou uma reunião com todos para ser indicado o novo dono. Mas, só o dono e Heloisa a gerente sabiam disso. Jessica não queria ir, ainda muito abalada com a morte de Darcy pensou em ir embora logo para Triunfo. Porém, ela ficou com pouco dinheiro ao comprar um tumulo para que sua amiga pudesse descansar em paz. Com isso tinha que trabalhar mais alguns m
Jessica foi agarrada pelos pulsos, Daniel a arrastou na direção de seu carro. Ele estava simplesmente furioso com ela. Ela tentou de todas as maneiras se soltar dele. Nada lhe tirava da cabeça que quem machucou sua amiga foi aquele homem sem coração.“Solta, solta .”A voz angustiada da mulher permaneceu nos ouvidos dele, e seus olhos ficaram cada vez mais frios ... Ela realmente queria fugir! Será que aquela mulher acha que é fácil lhe dá com ele? Daniel parou subitamente, olhou para os seus subordinados dizendo."Vá e pegue todas as coisas dela no taxi.”Quando ela ouviu isso, sua expressão imediatamente ficou ansiosa.“O que você quer fazer?”Daniel zombou:“Quer fugir? Só depois que você tiver dinheiro para pagar sua dívida comigo, pode
Sua cabeça doeu muito, ela levantou a mão direita e massageou a testa que latejava terrivelmente. A menos de uma semana teve que lidar com a morte de Darcy, de uma forma tão brutal, todas as economias foram para pagar o enterro e tumulo da pobre garota. Além de suspeitar que isso foi resultado da crueldade de Daniel. Ela ainda tinha que lhe dá com uma dívida da empresa que nem mais gerenciava.Três anos e meio atrás“Dani, como você acha que estou lhe dando com a administração da minha boate?”“Você está indo muito bem!”“Estou comprando outra no Litoral Sul. Já está em funcionamento, porém, pelo que vi precisa de uma boa reforma. Terei de trabalhar muito para reinvestir nela.”Por que não fazemos assim. Eu te empresto o dinheiro e depois você me paga aos poucos, se a casa j&aacu
Era um rapaz bem jovem que falou estava acompanhado de um senhor bem mais velho, Daniel e mais dois homens desconhecidos. Ela pensou que era apenas um grupo de jovens estrangeiros, quando Cristina falou lá no camarim. Esse garoto grande tem vinte e poucos anos, cabelos de linho tingidos de verde, revelando sua juventude e frivolidade. Ele estava sentado no sofá, abriu um grande sorriso quando viu Jessica entrando.Ela era uma garota espirituosa no passado, tentando lembrar esses velhos tempos contou algumas anedotas clássicas e uma história verídicas de forma hilariante. Fazendo quase todos rirem, menos Daniel. Ao final de cerca de uma hora de apresentação o rapaz jogou um masso de notas caiu aos pés de Jessica sem hesitação. O insulto foi forte. Os cílios dela tremeram um pouco, daí ela se policiou, lembrando-se que ele não iria deixá-la sair sem um p