O pobre casal percebeu a atenção de Jessica para a foto na parede e falou com certo orgulho que era sua filha mais velha que havia ido a capital fazer um curso universitário.Era ninguém menos que Cristina. O incidente da piscina custou a Eduarda e Fabiana um total de sete anos de prisão. Mas Cristina estava impune até agora.Heloisa e Jessica se olharam mutuamente. Entendendo de fato que era culpada e como Cristina conseguiu fugir por tanto tempo da justiça naquele incidente.Voltam sem demora para a capital. Já sabiam que era responsável pelo desfalque e onde estava essa pessoa. Precisavam apenas reunir provas, que já estava sendo providenciadas para o caso de fraude, mas o mandado de prisão por tentativa de homicídio já estava à espera da responsável a anos. No julgamento Cristina foi julgada à revelia.Heloísa e Jessica retornara ao Recife com a sensação de dever cumprido. A longa e exaustiva jornada em busca de provas havia dado frutos. Sabendo que era a culpada, os primos de Jess
Ao sair da empresa Heloisa recebeu um telefonema de Roberto.“Oi, amor.”Por algum tempo a mulher escutou em silencio o que o marido falava do outro lado da linha.“Certo.”Falou desligou o telefone desbloqueou o carro e disse:“Entre.”Jessica sem entender nada entrou e logo perguntou:“O que foi?”“Precisamos ir para sua casa, agora.”A semblante de urgência estava bem definido na face de Heloisa. As duas entraram no carros enquanto Heloisa explicava que os problemas no grupo de Daniel Alvoro havia se complicado e que ele estava em casa, trancado no escritório com um arma e o firme propósito.As duas chegaram a mansão de Daniel e Jessica. Ao entrar encontraram Roberto, João Marcelo e vários empregados aglomerados na porta.O mordomo vinha com o molho de chave da casa. Jessica o pegou abriu a porta e entrou na sala. Já inteirado sobre os problemas na empresa ela observou que Daniel Alvaro estava sentado em uma poltrona enquanto a sua frente em uma mesa baixa uma pistola reluzente rep
O homem recebeu os papeis da não de Jessica e saiu feliz. Olhado para Daniel com desprezo. Ela achava que convenceu a mulher de seu rival depois de muito tentar. Não sabe ele que caiu em uma cama de gato.Todos olhara para Jessica expectantes:“Vocês não tem a menor ideia do que o velho quer fazer?”Falou Daniel:“Com as minhas ações em seu nome, meu avô vai fazer de Darcy o presidente da empresa e de mim, o vice-presidente.”“Ou seja! Faram de você o escravo que ganha dinheiro para ele. Enquanto o manipulam como quiser. Os parasitas tem o poder nas mãos. Mas o nosso plano os deixará totalmente desconcertado.”Os outros ficaram lívidos com a estratégia de Jessica.“Mas Jessica, é o fruto do trabalho do Daniel.”Roberto falou por todos.“Meu amigo, as vezes é necessário perder uma batalha, para ganhar a guerra.”“Eu... confio em você.”Daniel chegou perto de Jessica e pegou sua mão. Jessica deixou assim. Mas não deixou de advertir:“Eu ainda não o perdoei. Mas vamos.”Mesmo assim aperto
Daniel ao olhar para aqueles rostos lembrou que, Ao longo dos anos, sua energia e paciência, não se manteria sempre a intenção original. Quando voltou para casa cansado, Daniel sentia que os negócios na empresa estavam ficando cada vez mais irritantes. Uma sensação de nojo apareceu em seu coração repetidas vezes, mas ele não conseguia parar.Agora diante de tantos rostos desprezíveis, ele sentia alivio por fazer o que tinha que fazer.“Em votação.”Após o velho falar, Daniel foi vendo as mãos se levantarem. Uma a uma.“Mesmo tendo resolvido o problema do fluxo de caixa da empresa. Concordamos humanamente que o melhor no momento é deixar seu irmão, com orientação de seu avô tomar contas das coisas da empresa por um tempo. Enquanto você fica na vice-presidência.”Daniel olhou para o homem que falou. Este havia sido um dos seus maiores aliados contra as tramas do velho na empresa."Esqueça. Não seja tão educado. Fico enojado em ouvir isso."O homem olhou para Jessica e disse:"Oh, ouvi
Toc. Toc. Toc.Era Roberto, que entrou com os outros na sala de reunião.“Aqui, Daniel.”Daniel pegou o papel e jogou na mesa.“Minha carta de renúncia. Podem ficar com tudo!”As pessoas na sala firam perplexa com a atitude de Daniel Alvaro. O império daquele homem vai entrar em colapso? Todo o trabalho duro dessa pessoa! Todos naquela sala sabia da capacidade do jovem a sua frente. Eles apenas haviam entrado em um acordo com o velho para manter Daniel Alvaro na rédea-curta. Afinal, ser vice-presidente não era cair tanto assim.“Do que você está me falando!”Um diretor comentou.“Sugiro que vocês empossem o senhor Jonas Caruso. Afinal ele é o segundo maior acionista da empresa.”Mais uma vez todos ficaram chocados. Como assim? Os maiores acionistas eram o velho e o jovem da família Alvaro. Nem o bastardo tinha ações suficientes para se igualar a eles.Soltando a bomba Daniel Alvaro e sua comitiva saíram da sala de reunião.Na sala de reunião se formou um ar havia uma irritabilidade. O
A garota pisou no freio do azera branco, a outra garota que estava no banco do passageiro bêbada foi projetada para fora do carro. Jessica Lima sentiu primeiro um impacto forte, uma forte dor e o escuro sem fim. Seu corpo rolo pela rodovia machucando cada vez as os delicados tecidos em sua trajetória até para no meio fio. A cena grotesca de um corpo dilacerado j**a na estrada assustaria qualquer pessoa que o visse.A motorista lutou com o monstro de lata que não se estabilizava no asfalto, pisou mais uma vez no freio, tentando parar o automóvel desgovernado.Na noite escuro o automóvel fez sua trajetória cruzando a pista e se chocando com o poste de iluminação pública do outro lado da rodovia. Enquanto o carro cumpria sua trajetória, a mulher no volante deu uma risada sinistra pouco antes de tudo ficar escuro diante de seus olhos.Menos de cinco minutos depois um carro da guarde de trânsito chegou ao local. No meio da noite os guardas de trânsito haviam saído para fazer um lanche em um
Quando atordoada ela abriu os olhos, a primeira coisa que viu, foi outros olhos, os de Daniel, cheios de um ódio aterrador. Então ele começou a acusá-la de ter matado Adriana.“Assassina! Você terá uma vida pior que a morte”.O corpo cheio de tubo de Jessica a impedia de falar ou se mover de alguma forma. Ela apenas podia dizer em sua cabeça.“Não fui eu, você acredita em mim”. Os olhou suplicantes dela olhava a pessoa a sua frente, Teimosamente, ele continuou a acusando. Naquela cara fria não havia qualquer vestígio de intenção de ouvir explicações.Jessica por estar naquelas condições, involuntariamente parada, com o corpo trêmulo, na cama de hospital, queria gritando bem alto.“Danni! Você pelo menos ouça! ”“Eu não estava
Quando dois anos e meio depois do ocorrido Jessica recebeu alta médica, ela não tinha para onde ir. Sua tia e primos não passaram nem uma vez no hospital para sabe dela. Ao sair do hospital pela primeira vez depois do acidente se sentiu como se tivesse saído de uma prisão. Parou a porta do hospital. A mulher saiu lentamente depois de um tempo.Da perspectiva de um transeunte que passava aquele momento. A mulher era incrivelmente magra, o vestido branco que usava fazia sua pele parecer ainda mais pálida. Parecia uma folha de outono pronto a ser levado pelo vento.Ela carregava uma pequena bolsa de couro preto, no ombro direito, na mão esquerda uma bolsa de viagem com seus pertences. E algum dinheiro, tinha o apoio da família do vovô Manuel. Mas, não queria ser um fardo para eles. Hoje estava saindo sozinha, ela caminhou devagar, passo a passo em direção ao ponto