Senhor leonino

O domingo amanheceu com o céu encoberto. Grossas gotas batendo nas janelas do apartamento, molhando a varanda, dando a Sara uma vontade de não sair da cama até que o sol voltasse a dar o sinal da graça. No entanto, seu estômago tinha outros planos.

Pegou um casaco pesado e felpudo cinza, pertencente às roupas adquiridas pela senhora Montenegro, uma calça moletom e meias para se manter aquecida. Calçou os chinelos e rumo à cozinha para saciar o ronco dolorido da barriga.

Foi pisar na sala para salivar com o delicioso aroma de café e pão fresco. Preparando-se para encontrar Rodrigo, arrumou o cabelo usando os dedos como pente. Era tarde para escovar os dentes, que nem lembrou ao levantar com a fome urrando alto, mas nem precisava. Começar do zero era uma dica para evitar beijos e semelhantes, não era?

Seu cérebro, recém-desperto do sono, bradou um sonoro “não” ao visualizar Rodrigo sentado na cozinha. Ele simplesmente era demais para Sara. Forte demais, bonito demais e excitante demais,
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