Caixinha de surpresas

Ao passarem pela sala, imediatamente os olhos de Rodrigo caíram sobre a mesinha de centro, em que o vaso de rosas vermelhas reinava majestoso. Era impressionante que as rosas ficaram mais bonitas com o passar dos dias, ao invés de murcharem e morrerem, como Rodrigo desejou desde o primeiro dia.

Deveria ter seguido seu primeiro impulso, pisoteado aquelas flores e saído para arrebentar a cara do “eterno namorado”. Mas seu lado racional, e normalmente mais ativo, aconselhou a não fazer nada e agora tinha de aturar aquele vaso bem no meio de sua sala de estar. A vontade sempre voltava, como naquele momento, mas se controlava pelo bem do seu relacionamento. Sara não gostaria que fizesse nenhuma das duas coisas.

Saíram do apartamento e Rodrigo pegou a chave para trancá-lo, mas parou ao ver Marta sair do elevador.

A empregada se aproximou com um sorriso gentil.

— Bom dia, senhor e senhora Montenegro! Vão sair?

Somente Sara respondeu ao cumprimento, informando que iriam para o trabalho, porém
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