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Ele me chamou de vagabunda (II)

Mas eu não podia ser mãe agora. Nem nos próximos anos. Isso atrapalharia a vida de Pedro e seus sonhos e planos. E embora eu não soubesse o que queria fazer da vida, ser dona de casa não era uma das coisas que me representavam.

Aguentei dezoito anos. Por que não aguentar mais dois, no máximo três? O que poderia ficar pior? Meu pai já tinha pedido o dinheiro. Mamãe e eu já sabíamos que ele devia a agiotas. Ele já havia traído a esposa com dezenas de mulheres diferentes. E agora não batia mais nela, o que era uma vitória, por menor que fosse. E Pipeline já havia sido largada em outra cidade com os filhotes e eu nunca mais a encontraria.

- Obrigada, Pedro. Mas não! – Tentei não parecer irritada ou que estivesse fazendo pouco caso do convite dele.

Também não passava pela minha cabeça explicar-lhe o tanto de coisas que pensei em tão pouco tempo antes de lhe dar aquela resposta.

- Não... O quê?

- “Não” para morar aqui. “Sim” para dormir aqui. “Não” para que me leve embora. – Sorri, tentando
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