Ela é cínica (II)

Foi quando meus olhos brilharam de satisfação. Sorte, destino ou simplesmente a salvação trazida por Beverly? Lá estava ele, Jason, cortando caminho entre a multidão dançante junto da amiga.

Assim que chegaram até nós, sorri na sua direção. Jason veio imediatamente até mim e deu-me um beijo no rosto:

- Quanto tempo, Clarinha.

- Sim, muito tempo! – confirmei – Mas não tanto quanto no passado, não é mesmo? – Lembrei dos longos períodos que ficávamos sem nos ver, cada um vivendo sua vida, até que nos encontrávamos numa festa qualquer e “ficávamos”.

Jason suspirou, arrependido:

- Eu era um idiota e não sabia.

- Quem já não foi um idiota nesta vida, não é mesmo? – Ri, tentando encontrar Pedro com meus olhos, não o vendo mais.

Senti um frio na barriga e ao mesmo tempo tristeza por ele ter ido embora. Não sabia se aquele sentimento era porque Pedro não tinha me visto com Jason ou porque fiquei pensando no que estaria fazendo com Anastácia em sua casa, já que dona Daiana havia morrido e agora
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