Ele quer namorar (II)

Ela virou-se imediatamente. Usava um avental estampado. Os cabelos loiros estavam arrumados num rabo de cavalo no alto da cabeça e eu não precisava perguntar quem era, porque os olhos dela eram exatamente como os de Clara.

A mulher veio na minha direção, secando as mãos no avental. Era magra, alta, tinha a pele clara e os olhos azuis profundos.

- Clara! – Ela gritou o nome da filha e sorriu – Você deve ser Pedro.

- Sim... Sou eu – Entreguei-lhe o buque de rosas brancas – Obrigada por me receber na sua casa.

A mulher pegou o buque e olhou atentamente para as flores e percebi as lágrimas rolando imediatamente por suas bochechas.

- Eu... Fiz algo errado? Se sim... Peço desculpas. – Senti meu coração acelerar, amedrontado.

- Não... De forma alguma... – a voz dela embargou.

Por sorte Clara apareceu, me tranquilizando com sua presença, enfim.

Ela olhou para as flores que a mãe tinha nas mãos e enrugou a testa:

- Mãe... Você está chorando?

A mulher limpou as lágrimas e sorriu:

- Eu... Nunca
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