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Em um ato involuntário meus dedos enroscaram-se nos fios lisos do cabelo de Cecília, seus lábios gélidos em meu membro me fez gemer, impulsionar sua cabeça para baixo, puxá-la, e voltá-la novamente, em um vai e vem, fodendo seus lábios... como ela mesmo havia dito, ela sabia agradecer, meu corpo formigou, eu estava perto, ela sentiu, e seus lábios pressionaram um pouco mais em mim, não consegui conter, jorrei com força em sua boca, que continuou em mim, engolindo... Porra! Então ela caiu sentada em minha frente, ofegante, tossindo... Não consegui me mover por um tempo, só segundos mais tarde.
Me ajoelhei ao seu lado, meus dedos invadiram os seu fios outra vez, só que agora sem qualquer malícia, apenas... com uma sensação estranha torrando meu peito, era como se expandisse, queimasse meu peito.
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Além da aliança é um dos meus livros mais antigos, guardados e agora postado por mim. Antes de chegar aqui, ele era apenas um livrinho de um pouco mais de trinta mil palavras, e quando percebi ele se tronou essa gigante história de um casamento... cheia de brigas, desconfianças, caminhos por vezes difíceis, mas acima de qualquer coisa citada, amor, um amor que mesmo esquecido, conseguiu dar uma chance, de querer cuidar, redescobrir... um amor que fez permanecer, um amor que de algum modo, moveu nosso casal para algo extraordinário, o descobrimento do que vem além da aliança trocada no dia do casamento. Antes o livro era apenas um vislumbre, mas aqui ele ganhou forma, ganhou voz para algo maior, ganhou vida, de uma maneira surpreendente por mim, e espero que tenha causado o mesmo em vocês, queridos leitores.Sem mais delongas, quero agradecer, você que chegou aqui, você que de algum modo me
UM SOPRO PARA A VIDA SINOPSE: Insegura.É como venho me sentindo nas últimas semanas.Ainda que meu marido Rafael, tente de todas as formas me ajudar, não consigo lhe dizer o que realmente se passa comigo. Não consigo evitar que as vozes em minha cabeça interfiram em minha vida. Chega a ser estranho imaginar que, até algumas semanas, acreditei estar no auge de minha felicidade! Para mim, ter um bebê seria o ápice de minha realização como mulher, mas aqui agora entrando no sexto mês de gestação, já não tenho tanta convicção. O medo de falhar insiste em me acompanhar. Ele não me deixa fazer planos. Eu nem ao menos consigo imaginar o rosto do meu bebê! E junto ao medo vem... Atitudes impensadas, atitude que não tem perdão...O que me leva a chegar a apenas uma conclusão.Não tenho mais forças para lutar!Eu já não quero lutar mais.
Cecília e Téo, formavam o típico casal perfeito. Conheceram se por acaso, em um momento qualquer de suas vidas, casaram se após longos cinco anos de namoro, tornando a relação deles um tanto que inspirável. Amor, era o que transbordavam por onde passavam... Toda via, após um certo tempo, conhecera a tão famosa monotonia, e consequentemente as provações, as quais não souberam enfrentar. Diante brigas e desacertos, o divórcio tornou-se o único caminho viável, que poderia evitar maiores danos. Certos de que seguiriam caminhos opostos, uma viagem inesperada acontece, e mudanças drásticas vem como brinde, e uma jornada desconhecida é traçada para o jovem casal, levando-os a conhecerem o verdadeiro significado de uma aliança, ou melhor, conhecer o que vem, ALÉM DA ALIANÇA.
Cinco Anos Antes"Se um dia passarem por momentos difíceis, olhem nos olhos um do outro e resgatem o amor verdadeiro que os uniu. Ele lhes dará forças para superar e seguir."— Desconhecido— Querida, prometo te amar, não só aqui, agora — Téo sorriu, apertando minha mão, foi impossível não sorrir também, embora uma lágrima solitária descesse teimosamente pela minha face, se fosse em outro momento, surtaria pela belíssima maquiagem sendo estragada pelo meu sentimentalismo, mas não era um outro momento, era meu casamento! Meu coração batia aceleradamente, era como se cada palavra proferida por meu noivo, meu coração saltava dentro de mim, meu peito doía de emoção, eu nunca gostei de sentir uma dorzinha tanto quanto agora. Meu Deus!
AtualmenteEu nem sempre fui uma pessoa muito segura, para mim a qualquer momento eu iria falhar, principalmente na minha faculdade e residência de medicina, quando se tem tantas mentes brilhantes a sua volta, e você nem segura de si é, torna-se uma batalha árdua, mostrar para si mesma que é capaz, e principalmente se adequar as mudanças, nos meus primeiros anos foi um inferno, mas com Téo ao meu lado, eu conseguia me sobressair, então pouco a pouco fui me sentindo segura, fui me adequando as mudanças, mas eu não esperava que as mudanças fossem para além de minha carreira, que eu estava batalhando tanto para ter. Eu havia me tornado uma profissional respeitada, requisitada, nos corredores do grande hospital no qual eu trabalhava, eu me sentia segura, desde as coisas mais banais como demandar tarefas as coisas complicadas como fazer um diagnóstico a um paciente que j&aacut
— Eu sei Dona Ângela, mas o que posso fazer? Não posso abandonar meus pacientes assim! — Após a briga com Téo, não tinha visto-o mais, com certeza havia ido para o trabalho assim que adentrei o banheiro. Passei um bom tempo lá, meus olhos ardiam, e em minha garganta um nó havia se formado, mas não me permiti a chorar, em frente ao espelho me martirizei, me culpei pelo esquecimento, afinal, caso houvesse me lembrado, com antecedência, poder adiar minhas consultas, mas agora era tarde demais, assim me arrumei, e vim para minha clínica, onde atendia na parte da manhã. Minha cabeça dava pontadas leves, anúncio de que minha enxaqueca estava próxima, antes de acomodar-me em minha sala, tomei um comprimido para preveni-la, mesmo que aquele ato, não fosse indicado, mas não queria deixar que a bendita me levasse a querer bater a cabeça na parede. Mas o dia parecia
O barulho irritante de uma frigideira fritando Deus sabe se lá o que, me despertou com a famosa força do ódio, levantei em um pulo, o que não pareceu uma boa ideia, quando senti uma pontada intensa, em todos os cantos do meu crânio, e para ajudar, meu pescoço doía como o inferno, parecia rijo, o que não era para menos, constei ao me dar conta de que havia dormido no sofá, murmurando alguns xingamentos baixo, segurando minha cabeça como se uma parte de mim temesse que ela saísse do pescoço e fugisse do corpo, olhei para a cozinha, de onde vinha o barulho. No primeiro instante me assustei, sem ajuda de minha lente de contato ou meu velho companheiro, o óculos de grau elevado, vi apenas o vulto de uma mulher, mas, logo me acalmei, juntando um mais um, sabia de quem se tratava, era ninguém mais ninguém menos de que era, Ângela.Com certeza, não haveria
Durante o trajeto até o salão que havia sido reservado para o coquetel, Téo e eu não trocamos uma se quer palavra, a música baixa de ambiente que o rádio do carro reproduzia era o único som audível que existia entre nós, era um tanto que constrangedor. Aquele espaço do carro, parecia pequeno demais para nós dois. Mas era mil vezes melhor do que uma briga.Mesmo tentando não ter um certo contato visual com meu marido, não pude deixar de olhar algumas vezes para ele, examinando-o.Ser um homem atraente deveria ser a coisa mais fácil do mundo, não precisava de tanto, uma boa roupa, cuidados básicos com a pele e corpo, e claro, uma boa escolha de perfume, já o fazia ser o que era. Téo diferente de mim não havia mudado tanto desde que nos envolvemos pela primeira vez, desde que eu disse meu primeiro sim para ele, na verdade