TÉO
Eu havia pegado o carro para dirigir pela primeira vez desde todo o ocorrido... Foi um momento tenso, para mim e para minha esposa, que se recusou a falar comigo até que chegássemos ao estacionamento do evento. Sentada no banco de motorista, ela sorriu para mim, parecendo orgulhosa, e até mesmo aliviada. Cecília estava radiante. Em um vestido de modelo corpete de seda e com uma fenda ousada, eu só conseguia pensar no quão bela ela estava, e como eu me sentia sabendo que ela era minha... não como uma posse, propriedade, mas de uma forma mais singular...
Na primeira vez que a vi, assim que sai do banheiro, senti vontade de despi-la, de me enterrar em seu corpo, por que parecia quanto mais a tinha, mais a queria, e eu sinceramente não sabia de onde havia saído sentimentos tão primitivos, mas a olhando... em pé, em frente ao espelho, tentando subir o z&iac
CECÍLIA Eu não sabia ao certo definir em uma única palavra apenas, como me sentia... Enganada, frustrada, triste... profundamente triste. Téo teria mentido para mim quando me diz que não gostava dela? Ele teria escondido de mim por pena, ou para acobertar uma traição... não, não... esse não era o Téo que eu conhecia... ele nunca me faria pagar papel de idiota... ele terminaria... Inspiro e Expiro, andando de um lado para o outro na frente de nosso carro... ele estava com a chave, não tinha como nem mesmo abrir a porta... Uma mão quente e grande toca em meu ombro eu me desvencilho... sabendo que se trata dele, meu marido. — Não me toca... — Demando em uma falsa calma, não consigo nem olhar para ele. — Cecí... — Não, não, não — Grito com o olhar baixo, ardendo por segurar lágrimas idiotas — Me leva para casa, por favor... — Peço, ouço seu suspiro
TÉOMinhas mãos alisam a lateral de Cecília, sobe e desce em uma carícia sorrateira. Ela está alinhada a mim, com sua cabeça pousada sobre meu peito, sua respiração está regulada, batendo sutilmente contra minha pele, ela está imóvel, como se estivesse dormindo, mas não está, talvez quisesse fazer parecer isso, e de alguma forma, tenho certeza que isso geralmente acontecia quando ela estava pensando.Constatações assim, quase me faz ter a certeza de que a conheço mais tempo de que minha mente alega. É como se mesmo a desconhecendo, eu a conhecesse... eu sei, era confuso...As coisas aconteceram tão... rapidamente, que eu ainda as estava processando... em um momento ela estava praticamente me pondo para fora de nosso quarto, e de alguma forma, aquilo me abalou, então minha cabeça girou e uma pon
TÉO No estacionamento da empresa, suspirei profundamente, ganhando coragem para sair do carro e assim adentrar o prédio. Alguns dias haviam se passado desde o evento, meu pai e minha mãe haviam simplesmente ido ao dia seguinte em minha casa cobrar explicações do nosso sumiço na noite antecedente de sua visita, bom meu pai não cobrou tanto quanto a minha mãe, ela fez tanto drama que eu eventualmente ri, Cecília me acompanhou, e minha mãe ela não gostou muito, mas ainda a conhecendo bem, consegui driblar a situação, alegando uma dor de cabeça, a preocupação de minha mulher médica renomada, no final, minha mãe agradeceu Cecília e se desculpou comigo, não foi uma coisa tão justa, mas nos livrou de um bom sermão. Passamos a semana seguinte bem, ainda podia sentir o pesar de Cecília, mas consegui sentir que ela estava cada vez mais a vontade com a situação, comigo, consequentemente parecíamos mais próximos, e em uma de nossas conversas ela me conven
CECÍLIA Com papéis, jalecos, e outros objetos contra meu peito, tentei abrir a porta da frente de casa com apenas uma mão. Como decidi pedir férias acumuladas no trabalho do hospital, estava me dedicando exclusivamente em minha clínica na parte da manhã, então antes mesmo das duas, vinha embora, e terminava o dia entre teleconsultas, e-mail, e quando Téo conseguia, vinha almoçar comigo. Já fazia algumas semanas desde que ele retornou o trabalho, eu sinceramente me senti apreensiva, sabendo da presença da tal Sabrina, mas em um dia qualquer, minha sogra comentou a saída da mulher da firma, pelo que parecia meu sogro havia remanejado ela para uma das filiais da empresa... eu logo soube o feito do meu marido, saber daquilo de alguma forma me fez aceitar um pouco mais a nossa situação, ainda doía não ouvir um eu te amo da parte dele, mas eu conseguia contornar minhas emoções, me apegar ao modo dedicado que Téo vinha trabalhando a cer
TÉOEm um ato involuntário meus dedos enroscaram-se nos fios lisos do cabelo de Cecília, seus lábios gélidos em meu membro me fez gemer, impulsionar sua cabeça para baixo, puxá-la, e voltá-la novamente, em um vai e vem, fodendo seus lábios... como ela mesmo havia dito, ela sabia agradecer, meu corpo formigou, eu estava perto, ela sentiu, e seus lábios pressionaram um pouco mais em mim, não consegui conter, jorrei com força em sua boca, que continuou em mim, engolindo... Porra! Então ela caiu sentada em minha frente, ofegante, tossindo... Não consegui me mover por um tempo, só segundos mais tarde.Me ajoelhei ao seu lado, meus dedos invadiram os seu fios outra vez, só que agora sem qualquer malícia, apenas... com uma sensação estranha torrando meu peito, era como se expandisse, queimasse meu peito.&nb
Além da aliança é um dos meus livros mais antigos, guardados e agora postado por mim. Antes de chegar aqui, ele era apenas um livrinho de um pouco mais de trinta mil palavras, e quando percebi ele se tronou essa gigante história de um casamento... cheia de brigas, desconfianças, caminhos por vezes difíceis, mas acima de qualquer coisa citada, amor, um amor que mesmo esquecido, conseguiu dar uma chance, de querer cuidar, redescobrir... um amor que fez permanecer, um amor que de algum modo, moveu nosso casal para algo extraordinário, o descobrimento do que vem além da aliança trocada no dia do casamento. Antes o livro era apenas um vislumbre, mas aqui ele ganhou forma, ganhou voz para algo maior, ganhou vida, de uma maneira surpreendente por mim, e espero que tenha causado o mesmo em vocês, queridos leitores.Sem mais delongas, quero agradecer, você que chegou aqui, você que de algum modo me
UM SOPRO PARA A VIDA SINOPSE: Insegura.É como venho me sentindo nas últimas semanas.Ainda que meu marido Rafael, tente de todas as formas me ajudar, não consigo lhe dizer o que realmente se passa comigo. Não consigo evitar que as vozes em minha cabeça interfiram em minha vida. Chega a ser estranho imaginar que, até algumas semanas, acreditei estar no auge de minha felicidade! Para mim, ter um bebê seria o ápice de minha realização como mulher, mas aqui agora entrando no sexto mês de gestação, já não tenho tanta convicção. O medo de falhar insiste em me acompanhar. Ele não me deixa fazer planos. Eu nem ao menos consigo imaginar o rosto do meu bebê! E junto ao medo vem... Atitudes impensadas, atitude que não tem perdão...O que me leva a chegar a apenas uma conclusão.Não tenho mais forças para lutar!Eu já não quero lutar mais.
Cecília e Téo, formavam o típico casal perfeito. Conheceram se por acaso, em um momento qualquer de suas vidas, casaram se após longos cinco anos de namoro, tornando a relação deles um tanto que inspirável. Amor, era o que transbordavam por onde passavam... Toda via, após um certo tempo, conhecera a tão famosa monotonia, e consequentemente as provações, as quais não souberam enfrentar. Diante brigas e desacertos, o divórcio tornou-se o único caminho viável, que poderia evitar maiores danos. Certos de que seguiriam caminhos opostos, uma viagem inesperada acontece, e mudanças drásticas vem como brinde, e uma jornada desconhecida é traçada para o jovem casal, levando-os a conhecerem o verdadeiro significado de uma aliança, ou melhor, conhecer o que vem, ALÉM DA ALIANÇA.