Capítulo 03.

Enzo Marchetti.

As cinco famílias unidas, são denominadas "modo nostro" é o maior clã de famílias mafiosas da Itália e a maior organização criminosa do mundo. Crimes de sonegação de impostos, cartéis, corrupção, contrabando, extorsão, fraudes, jogos de azar, tráfico de armas, tráfico de informações, de milícias e esquadrões da morte.

Efetuamos negócios com máfias Árabe, Chinese, Russa ( Bratva) e com a Kabuza ( Japonesa). Deste modo conseguimos expandir o nosso território de influencia.

Às caixas metálicas são abertas cinco segundos após deu ter entrando com Pietro, meu consigle.

— Você. — Bárbara diz com raiva tirando de suas calças sua TS9 apontando para mim, me fazendo suspirar. Isto é tão cansativo. Não importa quanto tempo passe nos sempre voltamos a mesma situação, ela tentando me matar. Vejo que ela está acompanhada de seu fiel escudeiro. Ele é como se fosse a sombra dela, já que Bárbara chama atenção por onde quer que passe com seus cabelos longos e loiros que passam maior parte do tempo solto.

Olhos violetas e um corpo exuberante. Custa usar roupas estilo militar, e geralmente são curtas, bem decotadas e sensuais, como a roupa com a qual apareceu na minha casa. Por vezes eu acho que ela faz de propósito aparecer na minha casa de mini saia, está tentando minha sanidade. Fico excitado só de olhar para aqueles olhos violetas raivosos, imagina com ela sem roupa. Está me aliciando a devorar aquele maldito corpo suculento. Salivo só de a imaginar pelada com as pernas abertas para mim. Mordo meu lábio contendo meus pensamentos pecaminosa. Tudo que eu menos preciso agora é de uma ereção em meio a uma reunião.

Não acredito que a garota que eu praticamente criei, agora me excita e quero devora-la. Tudo era mais fácil quando ela era uma menina. Não agora, que se tornou uma mulher. Uma mulher que aparece em reuniões da máfia. Ela veste um sobretudo preto, tecido fino de alta qualidade, botas da mesma cor. Lábios manchados de vermelho dando mais ar para a minha imaginação pecaminosa.

— Criança, abaixe essa arma. — falo como se estivesse falando com uma criação.

— Eu disse que ia te matar. — ela não desvia seu olhar de mim, o odeio e seu desejo de vingança são palpáveis no ar. Não é a tua que depois de mim ela é a mais temida no submundo, apelidada deusa da guerra.

Tem uma coisa sobre Bárbara que todo mundo teme ou detesta, é que se alguém se envolver em seu caminho haverá sangue. Ela tem uma queda via sangrenta, se não fosse seu consigle, que mantém sem fachos acuados, Bárbara teria sido afastada de posto. Ninguém precisa de uma barqueira na máfia. Alguém que se deixa levar pelas emoções. Ela é emocionalmente, muito frágil.

No fundo acho que é exatamente por isso, que gosto tanto dela, a fragilidade que ela tenta esconder, por detrás de roupas sexuais e cara amarrada. Pode ser louco ou não, mas gosto de saber que ela pensa em mim a todo estante, por mais que seja de fora assassina. Gosto da forma do como ela se desconcentra quando estou por perto. A forma como seu desejo do meu sangue inflama.

— Bárbara abaixe a arma. Não foi isso que a gente combinou. Lembra?— Lorenzo tenta a elucidar.

— Mas...— a arma treme em seus dedos, seu dedo pressiona o gatilho, cada vez mais próxima do disparo.

— Você não percebe que o ódio que você sente por mim, não muda nada né? Você tem noção de quanta gente eu já matei. O que eu seu ódio comparado aos inimigos que eu tenho, Bárbara. — Pietro me cutuca com o cotovelo, afinal o facto é, ela está com o resolver provavelmente carregado apontado para mim. Ela pode me matar, nesse exato momento. — E se, um dos seus subordinados infringir regras, não hesitarei em eliminar. — Dessa vez eu pisei mesmo na ferida, pós Lorenzo teve de bater na mão dela para mudar a trajetória da bala. Que atingiu alguns centímetros acima do meu ombro. Suspiro. Foi exatamente por isso que comecei a evitar lhe visitar quando ela estava em Roma.

Depois que ela foi levada para Roma, dois dias depois recebi a informação que ela tinha sido internada. Até aí tudo. Só depois disso, seguiu-se os delírios. A única coisa na qual ela se focava era me matar. E suponho que esse seja o motivo que lhe deu forças para sair da depressão. Mesmo que, seu coração ainda esteja preso ao passado. Depois que ela melhor quando eu ia lhe visitar, ela fabricava estratégias para me matar, armadilhas, venenos no chá, na comida, ataques diretos. Mesmo nova sua vontade de derramar sangue era surpreendente.

— Você. Não. Vai. Tocar. Na. Minha. Família. — disse voltando a erguer a arma.

— Bárbara calma. Me ouça, você não quer estragar tudo o que conquistamos, com tanto esforço. Bárbara — Lorenzo segura em seu ombro — pense na nossa família. Você acredita mesmo que se o matar, tudo permanecerá intacto. Serão três famílias poderosas contra nós, e com certeza perderemos se essa guerra se desencadear. Por favor.

Suas pálpebras batem violentamente umas contra outras, até que ela recolhe a arma para seu devido lugar. Parece até que ela vai chorar a qualquer momento. Tão frágil. Tão quebrada. Tão... minha. As portas metálicas se abrem, fazendo ela passar por nós sem sequer olhar para trás.

— Agora já sei como você ganhou essa cicatriz. — Pietro.

Por instinto levo minha mão até a maçã do rosto. Ela ia me matar? Sim... não há dúvidas disso. Se não fosse Lorenzo ela teria apertado o gatilho sem se importar com as consequências.

Ela é tão, inconsequente.

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