Capítulo 10

— Quer alguma coisa para comer?— perguntei cordial enquanto entramos na mansão.

— Quero estar na minha casa. — respondeu seca.

Virei-me para ela, fixando meus olhos, nas bolinhas violetas num tom escuro. Como se toda energia que esses olhos exóticos transmitem tivessem sido sugados pela cela, num estante só.

— O que vai fazer na sua casa? Procurar o culpado? — o brilho em seus olhos varia de acordo com suas emoções, agora que ela sente uma sutil ameaça contra as pessoas que ela chama de família, suas pupilas faíscam, como se a qualquer momento aquelas bolinhas de gode fossem saltar das órbitas e se transformam em chamas — Você sabe que o culpado está na sua casa não sabe? Ou talvez seja o garoto que você mandou para faculdade.

— Me responda algo. — disse pacientemente — Quem te dá o direito de se meter no modo como eu dirijo a minha facção?

— O que te faz pensar que eu não tenho o direito de me meter?— perguntei sarcástico — Eu sei até às cores das suas roupas íntimas, o que é sua
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