Famiglia Marchetti .Estou na varanda da casa dos pais de Camila, evitando manter qualquer conversa com eles. O nosso casamento irá acontecer daqui a algumas semanas, e eu nem consigo pensar nele como minha propriedade. Já faz um mês que Bárbara está em Dubai, o que ela tem na cabeça? Está pensando em virar Sheika? Isso me irrita.O que me deixa ansioso é o convite que ela mandou a uma semana, da inauguração de seu Cassino, parceria com Bashir Abdullah. É já neste sábado. Às poucas informações que tenho sobre ela, são as que a mídia disponibiliza. Já que o Sheik é um príncipe, e a cada tosse que dá a mídia quer saber porque.Ela está se divertindo em Dubai.Aquele maldito Sheik sempre na sai dela. O que ele tem ? Está apaixonado? Quer morrer?O barulho da sala chega até a varanda, quando Camila abre as portas da varanda, vestindo seu vestido vermelho justo que vai até aos joelhos, com mangas curtas. Um decote circular nos seios. Cabelos longos levemente ondulados e batom vermelho. S
Incrível. Posso ser sincero e admitir isso. Este Cassino está incrível. Os Emirados sempre surpreendem com suas criações futurísticas. Geovane que é da família Borghese é que costuma participar participar de todos os inventos que Bárbara elabora, o mesmo não pode se dizer das restantes três famílias. Mas não foi o caso nesta noite, as três famílias saíram de seus aposentos para vir a inauguração deste Cassino, como se não fosse o bastante. Meu pai, decidiu nós dar a graça da sua presença. Bárbara ficou surpresa quando nos viu entrar pela porta principal, e como o Grupo Geo — é assim que as cinco grandes famílias são conhecidas no mundo "legal" Grupo Geo, um grupo composto por cinco grandes famílias influentes da Itália. Essas famílias são quem tem todo controle, sobre o comércio e industria. Meu pai como é de se esperar, é o presidente e eu o vice-presidente. Este é o conto de fadas que o mundo submerso conhece— gosta de aparecer, não poupou no brilho na entrada. Eles vieram não pa
— Enzo o que se passa consigo.— pergunta enquanto a movo o mais distante possível das pessoas.— Calada.— Enzo.— Cala-te Bárbara. — tranco a porta, à presando contra parede. Ela me encara atônita, as bochechas se enchem de ar, suas orelhas ficam vermelhas de raiva.— Estás louco? Estás a ficar maluco é? O que deu em você?— Isto pergunta eu. Um mês nessa merda! Você esqueceu que tem casa e um trabalho no submundo que é mais importante que estar aqui e brincar de Sheika?— Eu estou aqui à trabalho. Porquê me tomas?— tenta me empurrar — Devias, estar mais é, cuidado da sua noiva. Não tentando estragar o negócio da minha vida. Olho para seu pulso, e vejo que está usando um relógio Audemars Piguet com diamantes. Antes de vir para cá ela não tinha esse acessório. Não faz o estilo dela. Bárbara nunca compraria algo tão chamativo assim de forma desnecessária. Não a garota que eu vi crescer.— Foda-me. Quem te deu isto?— agarro seu pulso — Não responda, foi Bashir não é mesmo? Vou arranja
Família Colombo. Ele saiu, e eu fiquei alguns estantes na sala encarando o nada, sem conseguir pensar em nada, como também sem acreditar no que acabava de acontecer. Quando finalmente consegui sinalizar os comandos do meu cérebro como as restantes partes do meu corpo, arrastei-me para fora da sala, indo para onde tudo começou. O terceiro andar.Depois de algumas buscas, consegui localizar Bashir.— Tens que ir agora? Eu pensei que irias amanhã. É por causa do vice-presidente. Vocês tem algo?— Não é bem assim. É complicado. — ele cruzou os braços me olhando aborrecido.— Pensei que sei lá. Estávamos nos entendendo. É e até estávamos, se não fosse o maldito Enzo.— Ele chega, manda você voltar para casa, e você tem de obedecer e voltar? Pensei que você fosse independente nas suas decisões.— É, e realmente sou. Ele não está me obrigando a voltar. Eu quero ir.— Agora? Você pode muito bem ir amanhã. Sempre voltas.— ele fez uma pausa — Você quer ir com ele. — não tenho a certeza do qu
Ele explode numa gargalhada, irritante e gostosa. - Você não teria coragem. Você é boa demais para isso. - zomba.- Oh. Você não me conhece, e nunca me viu com ciúmes.- ele volta a rir, como se essa situação fosse engraçada.- Amo te ver com ciúmes. E amaria ainda mais te ver destruir a vida das mulheres com quem me envolvi, reivindicação completa. - Você é um idiota!- bufo. Eu realmente não faria isso, não faz parte do meu carácter. Por mais tentador que seja. Se eles se envolveram é porque houve concesso mútuo, não faz sentido só um pagar. - Não é porque eu não ti escolhi. Eu ti escolhi no dia que ti tirei da casa dos seus pais. - ele me olhou com carinho e apreço - É porque, se eu te colocasse como prioridade até ao que diz respeito das regras da famigla. Você não deveria cometer erros, você sabe do que estou falando. - Porque você me mataria? Como matou sua mãe? Ele deu um sorriso triste.- O pior é que eu não conseguiria fazer isso. Eu falharia em cumprir as regras, porque n
Coço a garganta.— Presidente, aqui devo a honra de sua visita?— a última vez que o vi, foi em Dubai, na inauguração, a três meses atrás. — Tenho assuntos a tratar consigo Bárbara. Eu já disse que esse senhor me dá arrepios. E que é o tipo de homem que jamais desejaria que se tornasse meu inimigo. Só que antes que ele pudesse me responder, minha secretária bateu e entrou.— Senhora...— travou quando viu o presidente — Senhor presidente. — ele acenou. Ela voltou sua atenção para mim.— Cancele para amanhã, o presidente tem algo a tratar comigo. — Sim senhora.— Não precisa cancelar. Eu espero. Pode ir para sua reunião.Nem o questiono ou tento lhe fazer mudar de ideia. Pego no pendrive e saiu do escritório. Graças a presença do presidente na minha empresa, mal consigo me concentrar na reunião. Depois que inaugurei o Cassino em Dubai, muitos empresários entrar em contacto. Isto por causa, no novo tipo de jogos que desenvolvi, e até então o único que tem é Bashir. As pessoas vão a lou
Quinta-feira 21h45.Famiglia Colombo.— Você é uma imprestável que não serve para nada, não vale nada, sua vadia. Você é um elemento neutro na minha vida. — os gritos estridentes do meu pai ressoam por toda casa, entre tapas e empurrões, minha mãe tenta se defender da agressão do meu pai. O que não é muito efetivo , visto que ele é muito mais forte que ela, é como um gigante lutando contra um mero mortal. Fatídico.A chuva violenta, ressoando contra o telhado, relâmpagos que fazem as luzes da casa oscilarem, como se esses todos elementos tivessem sido reunidos propositalmente para este dia, para esta ocasião. Meu pai alcoolizado, acusando minha mãe de traição. Eu tentei acudir minha mãe, tentei os separar, mas a única coisa que ganhei foram surras, e um empurrão que me colocou longe deles. Entre talheres, pratos quebrados, e a mesa virada ao avesso, meu pai ergue seu revólver, apontando para a cabeça da minha mãe. Encolhida , abraçando os meus pés, debaixo do balcão da cozinha, vendo
— Me prometa que não vai tentar mata-lo. — revirei os olhos pela milésima vez, é sempre a mesma coisa quando tenho de encontrá-lo "contenha-se Bárbara" dou uma olhada através do retrovisor do conversível vermelho, para Lorenzo que está parado na calçada de frente para mim. Vestido de suas costumeiras roupas formas prestas, moreno de olhos azuis que usa óculos de grau, que lhe dão um ar mais sério. Lorenzo em torno de 1.80m, magro e meu braço direito. Ele é a pessoa que mais confio depois de mim mesma. Meu consigle. Coloquei a mão no volante, dei a retaguarda saindo da mansão. A brisa bate fortemente contra meu rosto, bagunçando meus cabelos loiros e longos. Eu amo conduzir, diminuí meu estresse, me deixa área, me dá uma falsa sensação de paz. Falsa digo, porque mal estaciono em frente da mansão da Famiglia Marchetti a sensação de perda me invadi, me sinto uma perdedora, fracassada, meu estômago embrulha e minha garganta aperta, a mesma sensação de alguns anos atrás. — Senhora, não p