Desde que começou a viver na mansão, Vito assumiu para si a tarefa de me acordar pela manhã, trazer meu medicamento e me recordar da minha agenda referente a assuntos da mansão. Já que do trabalho quem faz é Lorenzo. Eu acabava de fazer minha higiene matinal, vestindo um vestido que justo que destaca minhas curvas. Na parte do peito está bordado a branco, depois dos peitos é preto, destacando-se a curva no meio dos seios Mangas longas que se ajustam aos meus braços. Estava descendo as escadas quando a porta principal foi invadida por um dos meus homens, ele está transpirando e com as roupas amassadas.— Senhora, a guarda costeira paralisou o nosso navio em Chile e está vasculhando a mercadoria, com pretexto de que estamos contrabandeando armas.Aperto minhas mãos em torno da bengala, não acreditando na tragédia que acaba de me ocorrer. Essa mercadoria é de milhões de dólares isto não pode estar acontecendo justamente agora. O homem a minha frente está com gotas de água em torno do r
Green me emprestou também sua Van para que eu pudesse dirigir a missão. Invadir o quartel e pegar os meus brinquedos. Green me ajudou a monitorar a operação, fizemos tudo na calada da noite, a ideia era evitar confronto mais parece que alguém disse para os meus amigos militares que eu apareceria. Enquanto cinco davam cobertura a outra parte transportava as armas. Recebi algumas ligações de Lorenzo querendo saber onde estou e o que tinha acontecido. Mas não me dei ao luxo de lhe responder. Estava demasiado concentrada em finalizar a missão. — Toma. — entreguei meu cartão para Green que sem modéstia alguma, pegou e raspou o valor no seu POS. Estou perdendo meus lucros nessa merda. Por outro lado, Green está feito da vida pela grana que fez me ajudando. Pelas duas da madrugada Martins chegou a loja de conveniência. — A cidade está um caos. — sorriu — Não esperava menos de ti, dea della guerra. — Martins. — Estou apenas finalizando o nosso negócio. Mas, tarde falaremos sobre as rota
Ao sair do apartamento liguei para Lorenzo, e ele me disse ainda não sabia onde estava Marco. Mas achou o celular dele, conseguiu hacker e encontrou informações instigantes. Ele disse que também estava de olho no conselho, mas não chegou a achar nenhuma ligação entre eles e o que havia acontecido com Bárbara. Como se o culpado não estivesse entre eles. Ele também me disse que não sabia para onde Bárbara havia se metido e estava preocupado. Lhe passei as informações de Green. E disse que Bárbara está voltando de Chile. Lorenzo diz que a raiz do problema está na mansão de Bárbara segundo as conversas de Marco, como eu havia suspeitado. Então eu bolei um plano, vamos esperar Bárbara voltar e lhe fazer ver a verdade com seus próprios olhos. Para ver se ela acorda de seu sono de princesa. A excentricidade de Bárbara confecciona um comportamento na qual subverte a ordem natural do meio em que se encontra, atribuindo características únicas e traços do seu enigmático ego, logo, seus ideias c
Viro-me para receber minha saudosa visita. — Já não se avisa quando se vem ? — cruzo os braços olhando para Enzo.— Estou arruinando meu noivado para estar aqui, mas tudo bem. Vim só...— ele olha por cima do meu ombro — O traidor está aqui?— Enzo olha para Marco — e aquele homem sentando na sua cadeira quem é? Revirei os olhos, realmente sem interesse em prolongar nenhuma conversa com ele.— Assuntos da minha família não lhe dizem respeito. — olhei para Lorenzo irritada — O que está fazendo com ele? Você trabalha para mim ou para ele.— Lorenzo não tem nada haver com minha vida aqui. Não fuja do assunto, vi tratar do traidor. — Enzo diz dando uma passo para frente, mas sou mais rápida e fico na sua frente. — Sai da frente Bárbara. — Não. Minha casa, minhas regras. Antes que ele pudesse protestar, ouço som de pratos quebrando sobre a mesa. Quando viro para ver o que está acontecendo, noto que Rej e algumas crianças estão com o rosto enterrado sobre os pratos. Esqueço da presença de
Ainda me recordo do dia em que conheci Lorenzo, um ano depois da morte de meus pais. Em Roma onde eu estava, é uma espécie de internato onde todos os sucessores da máfia são formados e preparados. Minha saúde podia muito bem não estar mas em perigo, mas a depressão me prendia de todas formas possíveis. Enzo notou que sua presença em Roma piorava o meu estado, então ele parou de vir me visitar.Acontece que , na mesma época, conheci um miúdo dois anos mais novos que eu. Os óculos de grau que usava o davam um ar mais velho, e um pouco comico. A forma formal, como ele vestia sempre roupas formais, na minha perspectiva ele parecia um pinguim de terno e óculos. Magro, baixinho, tímido e no seu olhar havia muita determinação. Como se ele estivesse pronto a mostrar ao mundo o seu valor.Foi tão rápido, quanto a expansão do Big bang pelo mundo. Ele pedia para não chorar, me envolvia em seus pequenos braços. Como se entendesse minha dor, eu sentia que ele entendia. Quando eu olhava para ele, e
— Eu assino. — o sorriso de Vito se alarga, então com o papel e caneta nas mãos, ele se aproxima para poder me entregar. Mas antes eu pudesse o pegar, Vito foi atingido por um tiro no joelho.Viro-me na direção de onde vem o tiro, Enzo coloca seu relógio de bolso de volta no lugar e olha para nós de forma entediada.— Certo. Já tentamos o teu jeito não é Bárbara? — ele gesticula — e conforme você consegue ver, sua forma de resolução de conflitos é antiquada. Vê por qual motivo você não pode viver sem mim? Vê porque eu ordenei Lorenzo que cuidasse de você? Você consegue ver agora?— ele está parado de frente para mim, como se estivesse me dando uma lição de moral, que a muito teimo aprender — Como você ousa querer renunciar um poder que eu te dei? Aquilo que te dou você não pode dar à mais ninguém.Movimento meus lábios , mas minha boca mal se abre, como se eu tivesse desaprendido a fala. Ele está com o mesmo olhar, daquela vez que ele matou minha família. Um olhar indiferente, como de
Eu sei o que vem a seguir, está em consonância com tudo que Enzo tem me prometido. Mas ainda assim, uma parte de mim, não consegue deixar isso simplesmente acontecer.Eu sou muito apegada as lembranças. E é exatamente por isso que meu julgamento sempre deixa a desejar, quando se trata da minha família. E não é diferente, ao que diz respeito a Vito. Que conheci um pouco antes do aniversário de 18 anos no hospital. Vito trabalhava como enfermeiro, mas com objetivo final de se formar em medicina geral. Eu ia constantemente ao hospital por causa das minhas crises de asma e isso entrelaçou nossos distintos.— Não que seja da minha conta, mas para uma adolescente você canaliza muita raiva, está praticamente sempre sobre pressão e sobre profundo estresse. Você corre até riscos AVC, ou muito pior morrer de asma. — em algum momento ele começou a sentir-se no direito de opinar sobre minha saúde , suas conversas nem sempre era em torno da minha saúde, ele era um bom conversador, muito atencioso
Foram longos segundos de silêncio que se estenderam pelo tempo como se fosse a eternidade. Ela limpou suas lágrimas, com as mangas de seu blusão branco. Tirei a arma que tinha no coldre e a entreguei. — Bárbara eu estou arrependido — Vito chora amargamente — Bárbara. Você disse que não tinha preferidos e que amava a todos de igual modo. Imploro sua clemência. — a petição de Vito foi silenciada por três disparos ao céu. Bárbara apontou a arma para ele,mas seus braços estão trémulos. Mal consegue mirar diretamente para o Rosto dele. Inusitadamente ela joga a arma na minha direção, dando as costas a Vito ficando de frente para mim.— Faça o que quiser com ele. — sussurra logo de seguida passando por mim indo em direção aos seus aposentos. — Agora somos só nós. — girei a arma entre os meus dedos, assumindo uma postura assassina, ele tenta fugir,mas Pietro e meu segurança, o seguram pelos braços o prendendo. — Quem contou para você acerca de Lorenzo? Não adianta tentar proteger seu cúmpl