Capítulo 05.

Famiglia Colombo.

Infelizmente Edgar não tem outro parente, além do tio que descansa no inferno nesse estante. Como eu havia combinado com Lorenzo, Edgar passará a viver na mansão.

— Mariano e Andréa mostrem para o Edgar a mansão e não deixem que ele se sinta só. Ele faz parte da família agora, por isso tratem-o bem.

— Isso vai ser difícil. Ele não fala nossa língua. — Andréa diz com a mão no queixo. Marco, Marciano e Andréa tem 15 anos , eu os encontrem em tempos e circunstâncias diferentes.

— Rej estará convosco. — Rej é o meu intérprete. Ele havia parado os estudos por falta de condições, junto ao facto de sua mãe ter perdido a vida. A mãe morreu deixando algumas dívidas, consequentemente ele foi despejado.  Procurando auxílio ele veio até mim, e mais que condições para continuar os estudos lhe ofereci uma família. Todos precisam de uma família. Família não é só aquele que está unido connosco pelo laço de sangue, família são aqueles que estão connosco nos momentos bons e ruins. São pessoas que estão no nosso coração, pelo amor. — Divirtam-se e voltem a tempo de jantar. — agachei-me para ficar da altura de Edgar — welcome child, we will be your new family and here you will feel loved and happy.

— And my parents? When will they come for me?

— I'm sorry Edgar but, your parents didn't see you looking.

— But why? You said that everything would be fine. — disse trémulo abraçando o peluche — you promised.

— They...died I can't to anything to change that.

— They...died? — suas vistas se encheram de água — because? You promised that everything would be fine! — dito isto ele saiu correndo.

— Eu irei atrás dele...mesmo não tendo entendido praticamente nada que aconteceu aqui.— Andréa.

— Não sinta culpa, ele só precisa esfriar a cabeça.— Rej tocando no meu ombro antes de se retirar.

— Bárbara precisa descansar. Essa semana foi muito corrida para ti. — Lorenzo está na porta que dá acesso ao imenso jardim, que está embriagado pelo escuridão da noite, sendo beijando por estrelas cintilantes e uma lua minguante.

— Lorenzo tem razão.— Vito reafirma. Ele está se formando em medicina — já mandei preparar seu banho e seu remédio está sobre o comodo.

— Mas e Edgar?

— Ele vai ficar bem. Como você disse, estamos entre família.— Lorenzo diz seguido por um sorriso reconfortante.

Me rendendo, decido seguir o conselho deles e ir para os meus aposentos. Tirou minhas roupas, e mergulho meu corpo na banheira. A água quente aquece meu corpo, tão reconfortante que sinto vontade de dormir aqui. Coloco minhas mãos para ao redor da borda da banheira e repouso o meu rosto. Minha cabeça dói tanto que se fossem em outros tempos me distrairia pensando em forma de matar aquele homem. Mas aquilo que Lorenzo disse hoje mais cedo, para primeira vez, me fez pensar nas consequências das minhas acções. Olhando para tudo que já fiz, a posição que me encontro, eu fiz muita besteira, enfrentando aquele homem estou jogando tudo para o alto.

Eu não sei se até hoje ele não fez nada contra isso porque se diverte com meu sofrimento ou porque acha que eu nunca o mataria pela posição dele? A todos as situações, tenho de parar de ser imprudente, a algum tempo atrás eu o atacava deliberadamente porque não tinha nada a perder. Mas agora eu tenho. E muito.

— Está na hora de sair.— abro os olhos e vejo Lorenzo com uma toalha na mão. Devo ter ficado muito tempo aqui, perdi a noção do tempo. Me levantei sem me importar com minha nudez, por outro lado, Lorenzo virou o rosto para o outro lado e me entregou a toalha. — Você sabe que ficar muito tempo na água na faz bem para sua saúde.

— Eu sei. Me perdi em pensamentos.— amarro o roupão em volta do corpo — como está Edgar?

— Ele está com Rej e as crianças no jardim. — pego noutra toalha e enxugo meus cabelos.

— Depois do jantar diga para ele vir até aqui.

— Tenho a certeza que não será preciso. Se foque em descansar, amanhã será um longo dia. — diz ele caminhando em direção a porta.

Lá vai meu terceiro suspiro de derrotada num só dia.

Tenho que proteger tudo isso, Lorenzo, as crianças, tenho proteger todos eles de Enzo. Quando estou em casa, eu sinto paz, gosto de casa cheia. Gosto do ambiente em família. Gosto de os ter por perto. O respeito que eles têm por mim. O jeito que eles me tratam. Me sinto uma princesa. Por isso, darei minha vida para proteger essas pessoas. Elas são todo que eu tenho, e tudo que eu sou.

Tomo os meus calmantes, já que sem isso eu não consigo dormir. Tenho pesadelos daquele dia, e com pesadelos não tem como relaxar. E eu preciso estar bem, para enfrentar o mundo, pela minha família.

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