— Você tem de parar de a provocar. — Pietro diz enquanto andamos pelo corredor — Ela te odeia. Pela centésima vez tentou te matar. Você deveria tomar cuidada, não tentar a sanidade dele com provocações. Além de mais, não entendo porque você dá tanta corda para essa garota. Você não é assim, não com seus inimigos.
Olho para ele indignado.— Quem disse que ela é minha inimiga? Você enlouqueceu?— Não. Acho que você é quem está enlouquecendo. Ela te odeia desde que ela tem 12 anos. Deviam ter a mandado para África quando teve oportunidade.— Tenho a certeza que ela arranjaria formas de chegar até mim.— Então acaba logo com isso. Isso não é um jogo. Não leve as ameaças dela na esportiva. Esse ódio...— Você fala tanto é ódio que até cansa. As tantas isso sequer é ódio. Talvez amor.Ele me olhou como se eu tivesse duas cabeças. Depois começou a rir desesperadamente. Fechei a cara não achando graça da sua risada.— Ohhh. Você está falando a sério?— ele voltou a rir — você só pode ter batido com a cabeça muito forte. — enxuga as lágrimas falsas — ela só te amaria se apagassem as memórias dela.Ignorando suas palavras entro na sala de reuniões onde todos se encontram a minha espera. A reunidos inicia e como meu porta voz, Pietro falava por mim, enquanto eu me entretenho encarando Bárbara. Que por sua vez está concentrada na reunião.Eu não nego que Pietro tem razão. Barbará pode me causar problemas irreversíveis. Essa personalidade forte dela torna muito difícil lidar com ela. Mas eu não vejo tudo isso, ou essa imagem que ela tenta vender. Eu vejo uma mulher dócil que tenta carregar os problemas para si, que tenta não ser um fardo para os outros. Uma mulher que daria sua vida por uma família que não há ama, nem respeita.Minha doce criança.— Enzo Marchetti — quando volto a mim, a reunião já terminou. E Lorenzo está de frente a mim.— Humm. O que você quer?— olho em volta, e vejo a silhueta de Bárbara escondida atrás da porta entre-aberta. Pietro está sentado com os pés na mesa provavelmente cansado de tanto falar.— Bárbara está solicitando sua presença na inauguração do Cassino em Milão.— E porque ela não vem solicitar pessoalmente?— Lorenzo ajeita os óculos. Aposto que ele e Pietro comungam da mesma opinião não cutuca a onça com vara curta .— Ela teve de sair. Tem muitos pendentes que resolver.— Humm...e esses pendentes — disso sarcástico — envolvem ficar detrás da porta? Não acredito que a dea della guerra está com medo de me encarar.— Você é um idiota. — Pietro.— Amorzinho, eu não mordo, vêm para o papai.— Não prometo a segurar se ela entrar aqui e decidir te matar.— Viu que eu estava certo. Ela está detrás da porta.— sorri convencido — Pode contar com a minha ilustre presença, baby. — dito isto a silhueta se afasta, então fecho a para e encaro Lorenzo seriamente. — Como ela está?— Ela está bem. Mas, venha desconfiado de que algo não está certo na mansão.— Falou com ela acerca disso?— Falei. Mas que diferença faz isso. Ela prefere morrer há acreditar que alguém quer nos trair.— Tem ideia de quem seja?— Não. A pessoa está sendo sutil em seus movimentos.— Fique atento em breve essa pessoa cometerá um deslize.— Certo.— ele ajeita os óculos, mas antes de passar pela porta — Não fique testando a loucura dela, ela te odeia. Você sabe disso .Estalo a língua irritado com essa conversa de ódio.— Ele tem razão — Pietro.— Fica quieto.— Eu possa até ficar. Mas no dia que ela descobrir a ligação entre você e Lorenzo, ela não ficará. Vocês estarão no topo da lista de merda dela. Como seu amigo e como seu consigle, se contenha Enzo você não é imortal.Cerei os meus punhos esmagando meus dedos contra minha palma. Por fora mantenho-me indiferente mas por dentro estou explodindo. Querendo pegar ela colocá-la numa sala e lhe obrigar a lavar a palavra ódio da boca. Não sei porquê me importo tanto com o que ela sente por mim. Eu sempre cuidei dela, apesar de tudo que sua família fez. Eu sei que ela sabe disso, mas ela teima mantendo esse ódio intacto.Tudo bem. Ela pode continuar se iludido. Mas eu sou a verdadeira sombra por trás dela. Minhas mãos cobrem todo aquele corpo, tenho domínio sobre ela, desde o momento que coloquei meus olhos naquela garotinha ensanguentado, chorona e de olhos violetas. Como se fosse uma boneca perdida numa cena de crime. Uma linda boneca.Me incomoda ouvir os outros dizendo que ela me odeia, mas eu sei, dentro do meu âmago. Eu sou a razão do seu ser.Famiglia Colombo.Infelizmente Edgar não tem outro parente, além do tio que descansa no inferno nesse estante. Como eu havia combinado com Lorenzo, Edgar passará a viver na mansão.— Mariano e Andréa mostrem para o Edgar a mansão e não deixem que ele se sinta só. Ele faz parte da família agora, por isso tratem-o bem.— Isso vai ser difícil. Ele não fala nossa língua. — Andréa diz com a mão no queixo. Marco, Marciano e Andréa tem 15 anos , eu os encontrem em tempos e circunstâncias diferentes.— Rej estará convosco. — Rej é o meu intérprete. Ele havia parado os estudos por falta de condições, junto ao facto de sua mãe ter perdido a vida. A mãe morreu deixando algumas dívidas, consequentemente ele foi despejado. Procurando auxílio ele veio até mim, e mais que condições para continuar os estudos lhe ofereci uma família. Todos precisam de uma família. Família não é só aquele que está unido connosco pelo laço de sangue, família são aqueles que estão connosco nos momentos bons e ruins. São
O vestido é preto, justo acima do joelho. Tem uma racha do lado esquerdo que vai até a metade da coxa, no meio contém um cinto preto fino que no centro tem um metal retangular de ouro a manga dos braços é cava. Tem um decote entre os seios em formato de V que não chega a mostrar os seios.Saltos pretos Giovanni Rossi, passei um batom vermelho pelos lábios. Depois que finalizei os últimos retoques me dei uma olhada no espelho, e deixa que me diga, não importa quão maravilhosa eu esteja vestida, meus olhos exóticos roubam toda a atenção para si. — Você está linda — Lorenzo diz abrindo a porta da limousine.— Obrigada — sorri entrando, ele veio a seguir e por fim o motorista deu partida.— Bárbara...— Lorenzo começa.— Eu sei, eu sei, manter o controle, não demonstrar meu ódio por Enzo, não o matar, não o ameaçar, eu sei...— suspirei levando uma mecha para trás da orelha — vocês são mais importantes para mim, do que o ódio que eu sinto por ele.— Você também é importante para nós...mas
Ele está de terno Slim de corte italiano azul bebê. Seus cabelos escuros estão propositalmente bagunçados, seus olhos são tão castanhos como se fossem esmeraldas polidas. — Do jeito como está me tratando me sinto magoada. Logo você que fez questão que eu estivesse aqui, me sinto usado. — dramatiza me fazendo arquear as sombrancelha — Está me usando para chamar atenção da mídia amor?— Se eu quisesse te usar, não te usaria para inauguração de um Cassino. Faria você se apaixonar por mim, iríamos nos casar e eu me tornaria a senhora Marchetti, enquanto secretamente planejou sua morte. Afim de algum tempo ia te envenenar e pendurar seu corpo num posto elétrico de cabeça para baixo. Depois limparia as evidências e no seu funeral faria o papel da viúva sofrida.Ele começou a rir como se eu tivesse contando uma anedota. — Miúda, quantos anos você acha que eu tenho para cair nesse truque? — zombou — acha que é a primeira pensando nisso. Se eu te contasse quantas mulheres já tentaram me sed
— O dia foi mesmo corrido ontem.— revirou-me na cama ao sentir os raios solares em meus olhos — Já são dez da manhã.— Bom dia Vito. — digo me espreguiçando.— Bom dia Barbie, espero que não tenha se esquecido que Marco tem de voltar a faculdade hoje e você ficou de o levar.Algumas pessoas me chamam de Barbie com intenção de diminuir o nome Bárbara, ou apenas indo de acordo com a minha estética física ou "modos vivend". — Puts! Já ia me esquecendo.—sentei-me na cama rapidamente e logo sentindo enjôo. Minhas mãos vão até os meus lábios só que isso me trás péssimas memórias. Será que estou grávida? Como grávida idiota, ninguém fica grávida por causa de um beijo. — Você não me parece bem. Prefere que o acompanhe?— Não. Não. Eu mesma o levarei. — sou a matriarca dessa família é meu dever estimular os miúdos. Me levantei da cama, sentindo meu pijama de cetim roçando meu corpo de forma incomoda. Caminhei em direção ao banheiro, que já está tudo preparado para o meu banho. Nessa mansão
Olhei para Marco que está inerte em seus pensamentos. Eu aqui divagando no passando, quem diria que hoje aquela criança com mãos leves, seria um universitário. Seus dedos batucam em seu joelho e seus pés abanam, pura demonstração de nervosismo.— Está tudo bem?— ele está mais quieto que o normal. Normalmente a gente estaria falando de algum assunto irrelevante só para passar o tempo. Antes que ele pudesse me responder, fomos parados por policiais de trânsito, reparo para Marco que ficou mais nervoso ainda. — Calma chegaremos a universidade a tempo. Ele não me encarou, ou seja, o que eu disse não ajudou. Passei minha documentação ao policial.— Senhorita isto é alguma brincadeira?Olhei para o policial confusa.— Como assim?— ele vira minha documentação, que na verdade não é minha, já que tanto a foto como os dados que lá constam não são meus. — Como isso aconteceu?— Eu é quem devo te fazer essa questão. — depois eles exigiram abrir o porta-malas, e vasculharam a minha bolsa em busca
— Quer alguma coisa para comer?— perguntei cordial enquanto entramos na mansão.— Quero estar na minha casa. — respondeu seca. Virei-me para ela, fixando meus olhos, nas bolinhas violetas num tom escuro. Como se toda energia que esses olhos exóticos transmitem tivessem sido sugados pela cela, num estante só. — O que vai fazer na sua casa? Procurar o culpado? — o brilho em seus olhos varia de acordo com suas emoções, agora que ela sente uma sutil ameaça contra as pessoas que ela chama de família, suas pupilas faíscam, como se a qualquer momento aquelas bolinhas de gode fossem saltar das órbitas e se transformam em chamas — Você sabe que o culpado está na sua casa não sabe? Ou talvez seja o garoto que você mandou para faculdade.— Me responda algo. — disse pacientemente — Quem te dá o direito de se meter no modo como eu dirijo a minha facção? — O que te faz pensar que eu não tenho o direito de me meter?— perguntei sarcástico — Eu sei até às cores das suas roupas íntimas, o que é sua
Famiglia Colombo.A comida arranha minha garganta, cessando todas as vias de transmissão de oxigênio. Eu ouvi bem? Enzo tem uma noiva? Logo ele. Puxei o copo de água e o virei goela abaixo, enquanto ele me observa pacientemente.— Então...parece que afinal de contas eu conheço o amor, não é Bárbara?— disse presunçoso.Ele tem uma noiva. Porque isso não me deixa feliz? Parece que só piora o meu humor. Essa notícia fez algo dentro de mim murchar. E não. Eu não estou apaixonada por ele, só que. O beijo, o jeito como ele me trata. Os apelidos carinhosos. Olho para cima para engolir o choro porque porra. Eu não esperava. É que ele sempre está para me irritar. Quando ele arranjou tempo para ter uma noiva?Porque me fez sentir... desejada daquelas vezes se está comprometido.— Se você tem uma noiva, porque fica me tocando con intimidade? Isso não é desrespeito a ela?— É?— me perguntou confuso — Nunca jurei lealdade a ninguém pelo que eu saiba.— Você me dá nojo. Odeio homens infiéis. Me faz
Desde que começou a viver na mansão, Vito assumiu para si a tarefa de me acordar pela manhã, trazer meu medicamento e me recordar da minha agenda referente a assuntos da mansão. Já que do trabalho quem faz é Lorenzo. Eu acabava de fazer minha higiene matinal, vestindo um vestido que justo que destaca minhas curvas. Na parte do peito está bordado a branco, depois dos peitos é preto, destacando-se a curva no meio dos seios Mangas longas que se ajustam aos meus braços. Estava descendo as escadas quando a porta principal foi invadida por um dos meus homens, ele está transpirando e com as roupas amassadas.— Senhora, a guarda costeira paralisou o nosso navio em Chile e está vasculhando a mercadoria, com pretexto de que estamos contrabandeando armas.Aperto minhas mãos em torno da bengala, não acreditando na tragédia que acaba de me ocorrer. Essa mercadoria é de milhões de dólares isto não pode estar acontecendo justamente agora. O homem a minha frente está com gotas de água em torno do r