CAPÍTULO 92

Quando vi Ayla, estendida ali, sem vida, algo dentro de mim se quebrou de forma irreparável. As pessoas ao redor começaram a se afastar, olhando com compaixão, mas não me importava com elas. Só havia eu e o corpo dela. Corri até ela, os braços estendidos, e a puxei para mim, como se fosse a última coisa que eu pudesse fazer por ela.

Meu coração parecia estar se despedaçando, a dor era insuportável, como se todo o ar tivesse desaparecido do meu corpo. A pressão no meu peito só aumentava, e eu me vi ali, de joelhos, com os olhos embaçados por lágrimas que nunca imaginei ser capaz de derramar. Eu não sabia mais quem eu era, não sabia mais o que fazer.

— Ayla…

Sussurrei, mas a palavra mal saiu da minha boca. O som da sua ausência era muito mais forte do que qualquer coisa que eu pudesse dizer.

O som de sirenes chegou, e logo a polícia se aproximou. Eles começaram a cercar a área, falando entre si, mas a dor que eu sentia era tão grande que eu não conseguia me mover. Eles estavam fazendo
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