Durante o caminho para a delegacia, penso no tanto que eu não conheço a minha secretária Alina. Jamais imaginei que ela tinha uma irmã tão delinquente. Ao chegar na delegacia sou recebido pelo delegado que está de plantão. Pela sua cara ao me ver, ele não me esperava para defender a tal Yanah. Me apresento e começo ver as fotos e as filmagens de como se gerou toda essa confusão, e fez a garota vir parar aqui, li todo o relatório do corpo de delito. Respiro fundo porque a minha vontade é abandonar o caso e simplesmente ir para a minha casa, e deixar a garota inconsequente de molho aqui por uns dias. E o pior: foi presa por desacato... como a pessoa vem depor por uma agressão e vai presa por desacato? Assim fica difícil, juro que se não fosse irmã da Alina a abandonaria agora.
Não tive outra alternativa que não ir até a cela dela, e enquanto me dirijo até lá penso que numa hora dessas devia estar numa cama de motel. De longe vejo que uma garota de estatura mediana se levanta rapidamente e os meus olhos a analisam, contemplando rapidamente a beleza dos seus olhos redondos que brilham ao me ver. O seu cabelo é castanho, liso, tamanho médio. A sua roupa frouxa não marca muito bem o seu corpo, mas tenho que admitir que a tal Yanah é linda tanto quanto a senhorita Alina. Mas de cara já vi que nós dois não daremos certo, pelo simples fato de Yanah ser uma mulher de comportamento difícil. Defender ela não é uma tarefa fácil quando ela tem a língua maior que o seu corpo e muita das vezes fui rude para tentar contê-la. Durante o seu segundo depoimento a voz de Yanah embargou quando confessou que sofreu bullying por ser pobre e estudar numa das melhores faculdades da cidade de Los Angeles - o que me gera uma curiosidade: se ela é bolsista. Mas não quis saber da sua vida pessoal, o meu intuito era tirar ela daqui. Após os guardas a levarem novamente, converso bastante com o delegado e o mesmo exige pagamento de fiança para Yanah. Paguei tudo sem pensar duas vezes. Eu só queria me livrar dela. Yanah percebeu que o seu comportamento atrevido e linguarudo me tira do sério, mas não esperava que a louca subisse em cima de mim, invadindo a minha boca com um beijo intenso, rebolando sobre mim que nem uma puta. O pior de tudo isso é que eu me rendi a toda a sua ousadia e comecei apertar a sua bunda, o meu pau já estava ereto de tanto prazer que estava sentindo. Voltei para a realidade sentindo-me culpado por tudo o que aconteceu, a retirei de cima de mim ou iria longe demais com a garota e saí do carro rapidamente ligando para o meu motorista para vir buscá-la. Me senti completamente desconcertado com esse beijo, nem me lembrava mais nem de que eu a xinguei. Ela foi embora com o motorista. Espero nunca mais encontrar essa garota na minha vida, ela tira o pior de mim, acabando com o meu juízo. Ainda sinto o gosto de menta do seu beijo na minha boca. Não quis saber que horas eram, fui diretamente para a boate e a primeira coisa que fiz foi beber uma grande dose de bebida quente para tentar relaxar depois do que aconteceu hoje. Vou ao banheiro e vejo o quanto aquela garota me deixou molhado, mas isso se dá por excesso de trabalho e pouco sexo - por isso ela causou tudo isso em mim. Ao voltar para a minha mesa olho ao meu redor e já vejo uma mulher de olho em mim, comecei a encará-la e a mesma pisca para mim e vem na minha direção. — Está precisando de companhia hoje, advogado? — A mulher pergunta sorrindo. — Estou precisando de sexo, e bem feito. — Falo na tentativa da tal mulher me beijar e me deixar louco de prazer e sem fôlego com Yanah me deixou. Nós nos beijamos e a levo para um motel, lá transamos e faço tudo o que eu tenho direito, mas nada para me fazer arrepiar e nem mesmo tirar o meu fôlego. Volto para casa menos tenso, mas cansado, tudo do mesmo jeito. Tomo banho porque o dia hoje foi demais. — Que loucura — Falo sozinho e vou tomar um banho para dormir, amanhã será um novo dia. Acordo no dia seguinte atrasado. Pela primeira vez acordei fora do meu horário normal, não dava mais tempo nem de ir para academia. Me arrumo rápido e também preocupado se a louca da Yanah falou para Alina que nos beijamos - aliás, ela me beijou - e se ela resolvesse usar esse beijo como um assédio seria o meu fim. Vou para o escritório sem tomar café e a senhorita Alina já me esperava ansiosa, entrei no meu escritório e ela me acompanha. — Senhor Otton bom dia! — Bom dia Alina, alguma ligação ou compromisso? — Pergunto sem olhar Alina. — Nenhum, senhor Otton, eu só queria saber como vou lhe pagar. Primeiro quero agradecer por soltar a minha irmã, sei que foi paga fiança. — Alina, soltei a sua irmã, se você tem algum poder sobre ela, a oriente a não errar mais. Faça de conta que lhe dei um presente, mas não fale para ninguém que lhe fiz esse favor, muito menos para a sua irmã, deixe ela sentir-se um pouco culpada. — Senhor Otton, estou aliviada, se cobrasse os seus honorários não ia sobrar para pagar a faculdade da Yanah. — Você paga a faculdade dela? — Pergunto sem acreditar. — O meu sonho é ver Yanah formada, com um futuro diferente do meu, não me julgue. Perdemos mamãe muito cedo e de lá para cá tenho trabalhado para eles terem um futuro diferente do meu. — Eles? — Pergunto sem acreditar que tem mais irmãos. — Tenho mais um irmão, que se chama Ykaro. — Alina confessa. Eu não sei se fico com pena, ou admirado com tamanha força de Alina. Com certeza ela abdicou dos seus sonhos para trabalhar incansavelmente para formar a irmã na melhor faculdade. Tranquilizo Alina que não cobraria nada e respiro aliviado por Yanah não ter comentado o que aconteceu ontem. Continuo trabalhando, analisando contratos e alguns processos por horas, e percebo que esqueci de me alimentar, só estou a base do café e fui informado que Malvino quer conversar comigo. Não sabia que a sua vinda seria rápida assim. — Seja bem-vindo, Malvino. — Ele entra acompanhado da senhorita Alina. — Tudo perfeito aqui! Além de ser o seu amigo, tenho que admitir que o prédio em si, é muito aconchegante. — Obrigado, Malvino. Senhorita Alina, traga dois cafés para nós. — Ordeno. Alina sai e continuamos conversando sobre os contratos dos seus empreendimentos, mas conheço Malvino há algum tempo e sei que ele não veio aqui só para tirar dúvidas dos contratos. No celular chegam mensagens da minha mãe perguntando se manda confeccionar a minha fantasia para o baile da minha tia. Penso e penso antes de responder e sim, confirmo que vou, e encomendo a primeira fantasia que me vem à cabeça - a fantasia do Zorro. Recebo a informação sobre quando começa o trabalho que Yanah terá que prestar como pena dos seus atos. Ela terá que ir estudar em outra faculdade porque terá que se manter distante da Riana, a moça agredida. Acho que Alina está nadando e morrendo na praia por conta da irresponsabilidade da irmã só lamento tudo isso.YANAH Mal chego na porta de casa, e Alina abre rapidamente a porta e me abraça apertado. Retribuo o seu abraço porque agradeço, em silêncio, a irmã forte que tenho e que não me abandonou. — Você está bem, Yanah? Graças a Deus você está aqui sã e salva. — Alina fala enxugando as lágrimas. — Estou bem, Alina, você me perdoa pelo que eu fiz hoje? — Pergunto de cabeça baixa. — O diretor me contou o que aconteceu, Yanah, você não poderia ter perdido o controle com aquela moça. — O meu sangue ferveu quando ela me chamou de pobretona. Estou cansada, Alina, perdão por não ser tranquila como você, não aguento muita coisa calada. — Resmungo. — Você é a minha irmã. Sabemos que vai ser expulsa da faculdade. Só te peço uma coisa, Yanah, que você não desista dos seus estudos. — Alina fala calma. — Alina, como vai pagar o advogado? Ele é caríssimo. — Pergunto e fico à espera da sua resposta. — Prometi trabalhar nas minhas folgas, lavar as suas roupas, só não podia te deixar mofar na cadeia.
Dois dias se passou, não soube mais nenhuma notícia da louca da Yanah, nunca conheci uma garota mais atrevida que ela, estou acompanhando o seu processo e soube que hoje ela começa o seu trabalho para diminuição da pena. Continuei a trabalhar quando a minha secretária Alina comunica que a minha mãe chegou e quer falar comigo e é algo importante, mandei a mesma entrar. — Filho bom dia, vim pessoalmente deixar a sua fantasia e ver se está bem! — Mamãe fala empolgada. — Mamãe está ótimo, sei que veio saber se vou realmente para o baile, já lhe adianto que vou. — Que bom! Otton a sua irmã voltou a estudar como já tinha te falado filho, fez amizade nova, pediu até o cartão para ir para o salão cuidar da beleza, coisa que há muito tempo ela não fazia, essa sua amiga está dando conselhos bons para ela. — Isso é bom mamãe, Késsia deixou de viver pelo acidente que tirou a vida do seu namorado e o pior ela vinha dirigindo o carro no dia, amizades para ela é importante nesse momento. — Falo
Comecei a fazer trabalho comunitário para cumprir a tamanha loucura que fiz em desacatar um delegado e adivinha me colocaram para limpar uma escola infantil e pense num trabalho árduo tenho certeza que tudo isso tem um dedo do Otton para se vingar de mim por beijá-lo. Continuei a trabalhar e após isso fui fazer a minha matrícula numa outra faculdade e Késsia me liga e eu resolvi atender — Alô Késsia! — Yanah, onde você vai estudar agora, estou me sentindo um peixe fora d'água nessa faculdade, não consigo fazer amizade com ninguém. — Késsia fala com voz de choro. Em silêncio do outro lado da linha fico sem entender nada e sem saber como agir e o que falar, afinal não sou muito de chorar, não tenho nem tempo para isso. — Estou em frente a faculdade nova, você está chorando? — Pergunto preocupada. — Estou emotiva — Késsia me responde. — Késsia estou sem dinheiro para ir até você, mas se quiser o endereço onde estou para vir conversar, estou livre nesse momento. Késsia pe
Jamais imaginei que Yanah iria sair do meu carro após o louco momento entre nós dois, fiquei completamente cego de desejo por ela e a minha vontade era de ir além. Mas a louca entrou num táxi qualquer e foi embora sem olhar para trás bati forte no capô do carro de raiva, odeio que brinquem comigo desse jeito e o pior é que caí no seu jogo de sedução e gostei, queria muito sentir aquele corpo perfeito sobre o meu e continuo com a sensação da sua boca macia me chupando, só de ficar imaginando já estou duro de novo e totalmente frustrado voltei para casa em alta velocidade e só me restou um banho para ver se esfriou á cabeça para aliviar o efeito do álcool. No dia seguinte acordei totalmente estressado, é tanto que não fui para academia e sim correr para extravasar toda a raiva daquela garota que armou um círculo e cai na dela, quanto mais corria, mais eu queria correr. Parei extremamente exausto, respiro rápido descansando olhando o quão longe eu vim parar movido a raiva da Yanah. Mas
Desci do táxi, paguei o mesmo com o dinheiro que Késsia me deu e entrei devagar em casa, de ponta de pé e de repente a luz acende, Alina me espera no escuro com a cara brava olhando para mim de cima para baixo analisando a minha roupa. — Quer me matar de susto, Alina? — Pergunto pondo a mão no coração. — Quem vai morrer de susto sou eu qualquer hora com esses sumiços, deixou o nosso irmão com a vizinha, só vai dormir quando falar onde estava e com quem estava e onde conseguiu essa roupa. — Fui a um baile a fantasia, por isso fui assim, fui a um aniversário acompanhar a minha amiga Késsia. — Yanah desde quando sai de casa sem me falar comigo e que amiga é essa? — Alina pergunta. — Alina você é uma irmã maravilhosa, mas eu acho esse instinto protetor de estar sempre querendo segurar na minha mão me sufoca e eu sabia que não ia deixar eu ir, por isso fugi. — Quer dizer que eu te sufoco? Muito bem! Yanah, você é uma menina que continua se conhecendo e não sabe muito da vida, essa am
Como prometi para mim mesmo não contei para Alina sobre a bolsa de estudos que consegui para Yanah, Alina me ajudou com uma reunião remota e ao terminar já era noite, uma hora dessas a minha irmã já deve ter saído da faculdade. Fiz uma ligação e todos já saíram da faculdade, preciso conversar com Késsia sério sobre Yanah. Fui até a casa dos meus pais, mamãe me convida para jantar e uma chuva de perguntas começa a ser feita. — Otton por que foi embora tão cedo da festa? Não entendi. — Mamãe estava cansado — Minto para ela. — Otton sei que está mentindo, te conheço e sei que está mentindo, fiquei com dó da Evelin a todo instante querendo estar perto de você, e o que fez fugiu, mas outra coisa que não engoli foi a amiga da Késsia. — Mamãe fala. Arrepio-me só de pensar que Yanah foi a razão do meu sumiço da festa. — A tal Yanah parece educada, mas tem um jeito debochado, e descobri que ela mora num bairro pobre, Késsia é difícil demais, tanta amizade escolher logo uma do subúrbio. O
Yanah é apertada e gostosa fodo ela lentamente, outras vezes rápido segurando e apertando os seus quadris, a minha mão desce até o seu clitóris e a masturbo enquanto estoco a sua buceta e Yanah rebola no meu p@u gemendo. — Quero mais Otton, me fode gostoso, já estou quase gozando — Yanah geme tão gostoso rebolando. Fico louco com os seus gemidos e mais umas estocadas quem gozou fui eu, deito o meu corpo por cima do seu corpo suado, retiro a camisinha e jogo no chão e Yanah se vira e me beija, a sua língua bebe o suor do meu corpo, nunca tive uma mulher na cama tão intensa como Yanah. Nem demorou muito e eu já estava duro novamente louco para me afundar novamente nela, é uma entrega que tenho medo, o fogo não diminuía, só aumentava e Yanah põe outro preservativo no meu membro e dessa vez ela senta sobre o meu pau e chegou a minha vez de gemer que nem um adolescente preso nas entranhas de uma menina que sabe o que faz, colados corpo a corpo, as suas unhas cravam nas minhas costas, ne
Quando saí da faculdade flertei com dois gatinhos, marcamos de sair e fui andando por uma rua vazia em busca de ônibus para voltar para a casa um carro me segue, não acreditava no que estava vendo Otton me seguindo, a minha mente só perguntava o que ele queria dessa vez. Otton me queria na sua cama, juro que até tentei resistir, mas acabei me entregando inteiramente de corpo e alma, senti o calor do seu lindo corpo no meu, o tamanho desse homem é maravilhoso e eu só queria transar e gozar e Otton me levou ao céu, arrepiei, amei ser revirada por aquele homem que me teve de todas as formas e após terminar o nosso sexo louco, observo Otton todo caído na cama, sinto-me de satisfeita. Fui tomar um banho rápido e ao sair do banheiro vejo que já é tarde, Alina vai querer uma explicação e começo a juntar as roupas jogadas no chão e vejo Otton contando dinheiro e quando me abaixei para calçar o sapato ele está com o dinheiro apontado para mim, o tom da sua voz mudou quando o mesmo diz para