Sou levada até a sala da secretaria, ando rapidamente e eu só consigo pensar na pessoa que mais se sacrifica por mim, que é Alina. Mas não posso demonstrar fraqueza, eu não sou culpada, a loira oxigenada que começou tudo.
— Yanah, o que aconteceu para agir daquela maneira? Você deixou a Riana desmaiada no chão, tal ato nunca aconteceu aqui. — O diretor questiona. — Eu não tenho culpa de nada, as câmeras podem provar isso. Eu entrei e elas me perseguiram, me chamando de pobretona, e a minha paciência sumiu. Não deixo nada e nem ninguém me humilhar. — Falo séria. — Nada justifica a sua agressão, Yanah, a família da Riana vai fazer um B.O. contra você por agressão. Fica aqui que vou saber notícias dela. O diretor sai da sala e fico a olhar o meu celular sem ter coragem de ligar para Alina. Como ela vai ficar decepcionada. Após alguns minutos dois policiais entram, acompanhados do diretor. — A senhora precisa nos acompanhar até a delegacia. Levanto-me de onde estava sentada e, de cabeça erguida, os acompanho entrando na viatura. Como imaginei, de nada adiantaram as filmagens das megeras me coagindo. Fiquei como a errada da história. Começaram a me interrogar e falei para o delegado que só falaria na presença de um advogado - o dia não era para mim. Acabei desacatando o delegado e um policial que a todo momento queria me igualar à pior pessoa do mundo, me humilhando e me chamando de delinquente. Perdi totalmente a linha, vim para a delegacia por um motivo e fui presa por outro. Fico sozinha numa cela. Se a minha irmã não der por falta de mim, vou mofar aqui nessa cela fedida. — Droga! — Grito pondo as mãos na cabeça. Mas as horas passam e, quase seis horas da noite, ouço passos de alguém vindo levanto-me rapidamente para olhar quem é. Um homem de terno vem andando acompanhado de um policial. A minha esperança chegou, ele só pode ser um advogado. O homem é alto, forte, de cabelos escuros levemente alinhados, barba feita, lindo aos meus olhos. Analiso-o da cabeça aos pés, admirada com tamanho pecado à minha frente - isso é o que dá ficar muito tempo sem fazer sexo. O tal homem pede o policial que nos deixe a sós. — Quem é você? — Pergunto aflita. — Infelizmente, o seu advogado. — O homem de terno fala, parecendo estar com raiva de mim. — Como assim, infelizmente! Se não está aqui para me defender, o que faz aqui então? — Pergunto já bastante exaltada. — Estou aqui somente pela sua irmã, que está em casa agora chorando por uma pessoa sem limites e mal criada. — O desconhecido fala cheio de autoridade. — Mal criada é a sua mãe! Todos me insultam, querem me humilhar e eu tenho que manter a lady, a sonsa. Não sou Alina e, se veio para me xingar também, saia da minha frente. — O respondi rapidamente. — Cala a boca, você fala demais, baixa o tom que se você não me respeitar te deixarei mofar aqui! — O tal homem grita. — Nada e nem ninguém grita comigo, muito menos homem dessa Terra. — Grito mais alto ainda. — O homem dessa Terra se chama Otton Borsi, então garota vai ter que me ouvir. Guarda, abra a cela. — Otton ordena. E eu fico em choque ao ver Otton Borsi, chefe da minha irmã, o homem que eu pensava que seria um velho barrigudo, horroroso, é um tremendo homem, lindo, bravo, chato e rude, arrogante, gostoso. A ficha ainda não caiu e Otton continua a falar comigo enquanto caminha à minha frente. — Garota, você precisa dar o seu depoimento mais uma vez, se controlasse essa boca grande já estaríamos em casa. Queria saber o que se passa na sua cabeça: não basta ter espancado uma aluna, ainda foi desacatar uma autoridade, um delegado, você só pode ter sérios problemas mentais. — Otton fala com raiva. — Queria que eu ficasse calada, ouvindo as patricinhas me humilhando, é isso? De que lado você está? — Pergunto, atravessando na sua frente e encarando os seus olhos. — Prometi a Alina que a levaria de volta para casa, e vou cumprir o que prometi. — Otton fala retirando-me da sua frente. O sigo e mais uma vez relato tudo o que aconteceu. O delegado, com mais raiva de mim do que de todos os bandidos dessa cidade, manda me prender novamente e o policial algema as minhas duas mãos e leva-me para a cela. Quando ia sair olho para trás e Otton me encara, fazendo um gesto com a cabeça para eu seguir em frente. Eu não sabia ao certo se estava com medo, raiva ou se eu queria esganar um. Penso novamente em Alina: como vai ser para ela pagar o honorário desse homem? Já não passamos muito bem com ela ganhando bem, imagina agora pagando ele para tentar me soltar. Estou perdida no tempo, não sei que horas são. Ouço passos novamente e em silêncio o policial abre a cela. — Saia, o seu advogado está te esperando. — O policial fala sério. Saio apressada, nunca passei por adrenalina maior na minha vida, e ao sair lá fora Otton me espera com a minha mochila nas mãos. — Aqui estão as suas coisas — Otton fala respirando fundo. Se eu não seguro rápido a minha bolsa, teria caído no chão. Otton sai sem olhar para trás e eu o sigo enquanto ele anda rapidamente até o estacionamento. — Como conseguiu me soltar? – Ele não reage - É sempre assim mal-educado? Não responde o que pergunto. — Faço perguntas insistentemente, mas nunca vi homem mais chato. — Entra no carro, a sua irmã está te esperando, se tem alguém preocupado com você, é ela. — Otton fala, arrogante, entrando no carro. Entro no carro também. Se tem uma coisa que eu odeio é fazer uma pergunta e não responderem. — Garota você está solta mediante ao pagamento da fiança. Ouve atentamente o que vou falar: qualquer outro vacilo seu, vai presa novamente em regime fechado, e por enquanto vai precisar prestar serviços comunitários. — Eu só queria saber o porquê de tanto ódio no modo de você falar! Sua vinda aqui atrapalhou a sua transa com alguém na hora em que ia gozar? Porque todo esse ódio só pode ser por isso, ódio faz mal para o coração. — Estou no inferno, só pode! Vamos embora, deixe que eu te leve em casa antes que eu perca o meu resto de paciência que se esgotou desde a minha vinda para cá. Eu devia voltar à delegacia e mandar te prender novamente, só que agora jogando a chave fora. — Otton fala isso com mais raiva ainda. — Você não faria isso, advogado! — Falo debochando. Otton põe o cinto de segurança e uma loucura passa pela minha cabeça embriagada pelo seu perfume. De uma vez sento sobre o seu colo no banco do motorista colando corpo com corpo, fixo os meus olhos no dele e Otton me olha assustado. — Enlouqueceu de vez, garota, o que está fazendo? — Otton pergunta ficando sem ação. Retiro o cinto dele, seguro na sua nuca encarando a sua boca vermelhinha carnuda e o beijo sem a sua permissão. A minha língua invade a sua boca quente, Otton corresponde ao nosso beijo mudando de ângulo enquanto eu rebolo no seu colo o excitando, já sentindo o seu membro crescer dentro das calças. As grandes mãos de Otton apertam a minha bunda, eu já estou quente e amando essa minha loucura quando Otton bruscamente me tira de cima do seu colo. — O que você fez, sua louca? Vou ter que pedir a sua internação. — Otton fala todo desconcertado, quase sem fôlego e com o cabelo bagunçado. — Bem que você gostou da louca aqui! Correspondeu ao beijo, e que beijo, deu até calor. Poucos os homens conseguiram tirar o meu fôlego e você conseguiu. — Falo sem ar. — M*****a hora que vim te soltar... se soubesse que é uma louca, jamais teria te soltado. — Otton fala bravo. — Você fica lindo assim, bravo. — Falo isso para tirar ele do sério. Otton sai do carro para realizar uma ligação, e não demora muito um carro se aproxima e Otton vem até a mim. — Venha, o meu motorista vai te levar para casa. — Otton fala com raiva. Resolvo obedecer a ele caladinha, pois com a influência que Otton tem ele poderia me prender novamente. Uma coisa eu sei é que nesse mundo pobre não tem vez na mão de gente rica. Sem olhar para trás entro no carro que ele mandou e durante o caminho olho o luxo que é esse carro, penso na loucura que foi o meu dia, de tanto ser chamada de louca acabei incorporando uma. Sem pensar nas consequências que essa minha loucura poderia gerar, inclusive na demissão da minha irmã... depois de tudo o que aconteceu a minha cabeça ficou uma loucura. O motorista me deixa na frente da minha casa e agora é só me preparar para ouvir.Durante o caminho para a delegacia, penso no tanto que eu não conheço a minha secretária Alina. Jamais imaginei que ela tinha uma irmã tão delinquente. Ao chegar na delegacia sou recebido pelo delegado que está de plantão. Pela sua cara ao me ver, ele não me esperava para defender a tal Yanah. Me apresento e começo ver as fotos e as filmagens de como se gerou toda essa confusão, e fez a garota vir parar aqui, li todo o relatório do corpo de delito. Respiro fundo porque a minha vontade é abandonar o caso e simplesmente ir para a minha casa, e deixar a garota inconsequente de molho aqui por uns dias. E o pior: foi presa por desacato... como a pessoa vem depor por uma agressão e vai presa por desacato? Assim fica difícil, juro que se não fosse irmã da Alina a abandonaria agora. Não tive outra alternativa que não ir até a cela dela, e enquanto me dirijo até lá penso que numa hora dessas devia estar numa cama de motel. De longe vejo que uma garota de estatura mediana se levanta rapidamente
YANAH Mal chego na porta de casa, e Alina abre rapidamente a porta e me abraça apertado. Retribuo o seu abraço porque agradeço, em silêncio, a irmã forte que tenho e que não me abandonou. — Você está bem, Yanah? Graças a Deus você está aqui sã e salva. — Alina fala enxugando as lágrimas. — Estou bem, Alina, você me perdoa pelo que eu fiz hoje? — Pergunto de cabeça baixa. — O diretor me contou o que aconteceu, Yanah, você não poderia ter perdido o controle com aquela moça. — O meu sangue ferveu quando ela me chamou de pobretona. Estou cansada, Alina, perdão por não ser tranquila como você, não aguento muita coisa calada. — Resmungo. — Você é a minha irmã. Sabemos que vai ser expulsa da faculdade. Só te peço uma coisa, Yanah, que você não desista dos seus estudos. — Alina fala calma. — Alina, como vai pagar o advogado? Ele é caríssimo. — Pergunto e fico à espera da sua resposta. — Prometi trabalhar nas minhas folgas, lavar as suas roupas, só não podia te deixar mofar na cadeia.
Dois dias se passou, não soube mais nenhuma notícia da louca da Yanah, nunca conheci uma garota mais atrevida que ela, estou acompanhando o seu processo e soube que hoje ela começa o seu trabalho para diminuição da pena. Continuei a trabalhar quando a minha secretária Alina comunica que a minha mãe chegou e quer falar comigo e é algo importante, mandei a mesma entrar. — Filho bom dia, vim pessoalmente deixar a sua fantasia e ver se está bem! — Mamãe fala empolgada. — Mamãe está ótimo, sei que veio saber se vou realmente para o baile, já lhe adianto que vou. — Que bom! Otton a sua irmã voltou a estudar como já tinha te falado filho, fez amizade nova, pediu até o cartão para ir para o salão cuidar da beleza, coisa que há muito tempo ela não fazia, essa sua amiga está dando conselhos bons para ela. — Isso é bom mamãe, Késsia deixou de viver pelo acidente que tirou a vida do seu namorado e o pior ela vinha dirigindo o carro no dia, amizades para ela é importante nesse momento. — Falo
Comecei a fazer trabalho comunitário para cumprir a tamanha loucura que fiz em desacatar um delegado e adivinha me colocaram para limpar uma escola infantil e pense num trabalho árduo tenho certeza que tudo isso tem um dedo do Otton para se vingar de mim por beijá-lo. Continuei a trabalhar e após isso fui fazer a minha matrícula numa outra faculdade e Késsia me liga e eu resolvi atender — Alô Késsia! — Yanah, onde você vai estudar agora, estou me sentindo um peixe fora d'água nessa faculdade, não consigo fazer amizade com ninguém. — Késsia fala com voz de choro. Em silêncio do outro lado da linha fico sem entender nada e sem saber como agir e o que falar, afinal não sou muito de chorar, não tenho nem tempo para isso. — Estou em frente a faculdade nova, você está chorando? — Pergunto preocupada. — Estou emotiva — Késsia me responde. — Késsia estou sem dinheiro para ir até você, mas se quiser o endereço onde estou para vir conversar, estou livre nesse momento. Késsia pe
Jamais imaginei que Yanah iria sair do meu carro após o louco momento entre nós dois, fiquei completamente cego de desejo por ela e a minha vontade era de ir além. Mas a louca entrou num táxi qualquer e foi embora sem olhar para trás bati forte no capô do carro de raiva, odeio que brinquem comigo desse jeito e o pior é que caí no seu jogo de sedução e gostei, queria muito sentir aquele corpo perfeito sobre o meu e continuo com a sensação da sua boca macia me chupando, só de ficar imaginando já estou duro de novo e totalmente frustrado voltei para casa em alta velocidade e só me restou um banho para ver se esfriou á cabeça para aliviar o efeito do álcool. No dia seguinte acordei totalmente estressado, é tanto que não fui para academia e sim correr para extravasar toda a raiva daquela garota que armou um círculo e cai na dela, quanto mais corria, mais eu queria correr. Parei extremamente exausto, respiro rápido descansando olhando o quão longe eu vim parar movido a raiva da Yanah. Mas
Desci do táxi, paguei o mesmo com o dinheiro que Késsia me deu e entrei devagar em casa, de ponta de pé e de repente a luz acende, Alina me espera no escuro com a cara brava olhando para mim de cima para baixo analisando a minha roupa. — Quer me matar de susto, Alina? — Pergunto pondo a mão no coração. — Quem vai morrer de susto sou eu qualquer hora com esses sumiços, deixou o nosso irmão com a vizinha, só vai dormir quando falar onde estava e com quem estava e onde conseguiu essa roupa. — Fui a um baile a fantasia, por isso fui assim, fui a um aniversário acompanhar a minha amiga Késsia. — Yanah desde quando sai de casa sem me falar comigo e que amiga é essa? — Alina pergunta. — Alina você é uma irmã maravilhosa, mas eu acho esse instinto protetor de estar sempre querendo segurar na minha mão me sufoca e eu sabia que não ia deixar eu ir, por isso fugi. — Quer dizer que eu te sufoco? Muito bem! Yanah, você é uma menina que continua se conhecendo e não sabe muito da vida, essa am
Como prometi para mim mesmo não contei para Alina sobre a bolsa de estudos que consegui para Yanah, Alina me ajudou com uma reunião remota e ao terminar já era noite, uma hora dessas a minha irmã já deve ter saído da faculdade. Fiz uma ligação e todos já saíram da faculdade, preciso conversar com Késsia sério sobre Yanah. Fui até a casa dos meus pais, mamãe me convida para jantar e uma chuva de perguntas começa a ser feita. — Otton por que foi embora tão cedo da festa? Não entendi. — Mamãe estava cansado — Minto para ela. — Otton sei que está mentindo, te conheço e sei que está mentindo, fiquei com dó da Evelin a todo instante querendo estar perto de você, e o que fez fugiu, mas outra coisa que não engoli foi a amiga da Késsia. — Mamãe fala. Arrepio-me só de pensar que Yanah foi a razão do meu sumiço da festa. — A tal Yanah parece educada, mas tem um jeito debochado, e descobri que ela mora num bairro pobre, Késsia é difícil demais, tanta amizade escolher logo uma do subúrbio. O
Yanah é apertada e gostosa fodo ela lentamente, outras vezes rápido segurando e apertando os seus quadris, a minha mão desce até o seu clitóris e a masturbo enquanto estoco a sua buceta e Yanah rebola no meu p@u gemendo. — Quero mais Otton, me fode gostoso, já estou quase gozando — Yanah geme tão gostoso rebolando. Fico louco com os seus gemidos e mais umas estocadas quem gozou fui eu, deito o meu corpo por cima do seu corpo suado, retiro a camisinha e jogo no chão e Yanah se vira e me beija, a sua língua bebe o suor do meu corpo, nunca tive uma mulher na cama tão intensa como Yanah. Nem demorou muito e eu já estava duro novamente louco para me afundar novamente nela, é uma entrega que tenho medo, o fogo não diminuía, só aumentava e Yanah põe outro preservativo no meu membro e dessa vez ela senta sobre o meu pau e chegou a minha vez de gemer que nem um adolescente preso nas entranhas de uma menina que sabe o que faz, colados corpo a corpo, as suas unhas cravam nas minhas costas, ne