ALINA Curtimos muito a nossa pequena festa de casamento, eu amei tudo e todos que puderam comparecer a nossa festa, faltaram algumas pessoas aqui que são a família do Malvino. Mas iremos passar um mês com eles, precisamos apresentar Mila e Henrique aos avós. Organizamos a nossa viagem em dois dias e viajamos para a fazenda dos pais do Malvino levando toda a família, menos Ykaro que teve que ficar do lado da Yanah fazendo companhia a ela, trouxemos os nossos três colaboradores, além disso, ser mãe de gêmeos não é fácil, preciso de muita ajuda. Mas fizemos uma ótima viagem e chegamos de surpresa na fazenda deles e fomos recebidos pelo mesmo caseiro que nos recebeu, a última vez que estivemos aqui, a nossa entrada foi liberada e a mãe do Malvino põe a mão na boca quando nos ver com as crianças Malvino segura Mila e eu Henrique. — Malvino não acredito são meus netos — A senhora Grazi fala sem acreditar. — São seus netos. — Malvino fala com voz de choro. O meu sogro André se aproxim
Mais um dia se inicia e ao me levantar da cama respiro fundo, olho para o lado vejo a cama da minha irmã, e do outro lado a cama do meu irmão caçula, tem horas que me dá vontade de chorar pelo fato de sermos pobres e não morar num lugar digno, o meu sonho é ter um quarto só meu, ao me levantar acabei tropeçando numa mala de roupas e quase caí causando barulho. — Ai, droga! — Resmungo baixo para não acordar Ycaro. — Não fale nome feio pela manhã Yanah, vai acordar o nosso irmão que não passou bem a noite. — Alina reclama baixo. Não falei nada e a deixei sozinha no quarto e segui para a nossa pequena cozinha buscar água e Alina vem atrás de mim. — Yanah sei o quanto é difícil a nossa vida nesse metro quadrado, para mim também é difícil, mas estou dando o meu melhor para pagar a parcela da sua faculdade, para você ter um futuro melhor que o meu, eu prometi a nossa mãe que faria o impossível por vocês e estou tentando. — Alina me encara. — A minha vontade é de largar tudo e virar
Tenho uma vida muito corrida, não é tão fácil comandar um dos maiores escritórios de advocacia de Los Angeles entre outros espalhados por outras cidades, sempre que posso estou sempre viajando a trabalho com a minha equipe e a minha secretária competente Alina que já trabalha a alguns anos comigo, a nossa relação é somente a trabalho e nada mais. Antes de ir trabalhar vou para a academia malhar para enfrentar um novo dia, e ao voltar para a casa vejo o carro da minha mãe e ela ao me avistar. — Filho querido da mamãe, como está meu bebê? Desde que resolveu vir morar aqui, quase não vai me visitar. — Dona Marina fala. — Mamãe estou trabalhando demais, muitos processos, não esqueci da senhora e nem da minha irmã. — Trouxe uma ótima notícia, Késsia voltou a estudar arquitetura. — Mamãe fala toda contente. — Fico muito feliz, mas lhe conheço bem mamãe e sei que não veio aqui só para avisar que Késsia voltou a estudar. — Falo de uma vez. — Não, claro que não! Vim lhe trazer o convite d
Fui levada até a sala da secretaria, andava rapidamente e eu só conseguia pensar na pessoa que mais se sacrifica por mim que é Alina, mas não posso demonstrar fraqueza, eu não sou culpada, a loira oxigenada que começou. — Yanah, o que aconteceu para agir daquela maneira, você deixou a Riana desmaiada no chão, tal ato nunca aconteceu aqui. — O diretor questiona. — Eu não tenho culpa de nada, as câmeras podem provar isso, eu entrei e elas me perseguiram chamando-me de pobretona e a minha paciência sumiu, não deixo nada e nem ninguém me humilhar. — Falo seria. — Nada justifica a sua agressão Yanah, a família da Riana vai fazer um b.o contra você por agressão, fica aqui que vou saber notícias dela. O diretor sai da sala e fico a olhar o meu celular sem ter coragem de ligar para Alina, como ela vai ficar decepcionada e após alguns minutos e dois policiais entram acompanhados do diretor. — A senhora precisa nos acompanhar até a delegacia. Me levantei de onde estava sentada e de cabeça
Durante o caminho para a delegacia penso no tanto que eu não conheço a minha secretária Alina jamais imaginei que ela tinha uma irmã tão delinquente, ao chegar na delegacia fui recebido pelo delegado que está de plantão pela sua cara ao me ver ele não me esperava para defender a tal Yanah, me apresentei e quando comecei ver as fotos e as filmagens de como se gerou toda essa confusão, e fez a garota vir parar aqui, li todo o relatório do corpo de delito, respirei fundo porque a minha vontade era abandonar o caso e simplesmente ir para a minha casa, e deixar a garota inconsequente de molho aqui por uns dias, e o pior foi presa por desacato, como a pessoa vem depor por uma agressão e vai presa por desacato, assim fica difícil, juro que se não fosse irmã da senhorita Alina a abandonaria agora. Não tive outra alternativa do que ir até à cela dela, e quando me dirigi até lá penso que numa hora dessas devia estar numa cama de motel e ao chegar uma garota de estatura mediana se levanta rapid
Mal cheguei na porta de casa, e Alina abriu rapidamente a porta e abraçou-me apertado e retribui o seu abraço porque agradeço em silêncio a irmã forte que tenho e que não me abandonou. — Você está bem Yanah? Graças a deus você está aqui sã e salva. — Alina fala enxugando as lágrimas. — Estou bem, Alina, você me perdoa pelo que eu fiz hoje? — Pergunto de cabeça baixa. — O diretor me contou o que aconteceu Yanah, você não poderia ter perdido o controle com aquela moça. — O meu sangue ferveu quando ela me chamou de pobretona, estou cansada Alina, perdão por não ser tranquila como você, não aguento muita coisa calada. — Resmungo. — Você é a minha irmã, sabemos que vai ser expulsa da faculdade, só te peço uma coisa Yanah que você não desista dos seus estudos. — Alina fala calma. — Alina, como vai pagar o advogado? Ele é um advogado caríssimo. — Pergunto e fico à espera da sua resposta — Prometi trabalhar nas minhas folgas, lavar as suas roupas, só não podia te deixar mofar na
Dois dias se passou, não soube mais nenhuma notícia da louca da Yanah, nunca conheci uma garota mais atrevida que ela, estou acompanhando o seu processo e soube que hoje ela começa o seu trabalho para diminuição da pena. Continuei a trabalhar quando a minha secretária Alina comunica que a minha mãe chegou e quer falar comigo e é algo importante, mandei a mesma entrar. — Filho bom dia, vim pessoalmente deixar a sua fantasia e ver se está bem! — Mamãe fala empolgada. — Mamãe está ótimo, sei que veio saber se vou realmente para o baile, já lhe adianto que vou. — Que bom! Otton a sua irmã voltou a estudar como já tinha te falado filho, fez amizade nova, pediu até o cartão para ir para o salão cuidar da beleza, coisa que há muito tempo ela não fazia, essa sua amiga está dando conselhos bons para ela. — Isso é bom mamãe, Késsia deixou de viver pelo acidente que tirou a vida do seu namorado e o pior ela vinha dirigindo o carro no dia, amizades para ela é importante nesse momento. — Falo
Comecei a fazer trabalho comunitário para cumprir a tamanha loucura que fiz em desacatar um delegado e adivinha me colocaram para limpar uma escola infantil e pense num trabalho árduo tenho certeza que tudo isso tem um dedo do Otton para se vingar de mim por beijá-lo. Continuei a trabalhar e após isso fui fazer a minha matrícula numa outra faculdade e Késsia me liga e eu resolvi atender — Alô Késsia! — Yanah, onde você vai estudar agora, estou me sentindo um peixe fora d'água nessa faculdade, não consigo fazer amizade com ninguém. — Késsia fala com voz de choro. Em silêncio do outro lado da linha fico sem entender nada e sem saber como agir e o que falar, afinal não sou muito de chorar, não tenho nem tempo para isso. — Estou em frente a faculdade nova, você está chorando? — Pergunto preocupada. — Estou emotiva — Késsia me responde. — Késsia estou sem dinheiro para ir até você, mas se quiser o endereço onde estou para vir conversar, estou livre nesse momento. Késsia pe