ALINA Curtimos muito a nossa pequena festa de casamento, eu amei tudo e todos que puderam comparecer a nossa festa, faltaram algumas pessoas aqui que são a família do Malvino. Mas iremos passar um mês com eles, precisamos apresentar Mila e Henrique aos avós. Organizamos a nossa viagem em dois dias e viajamos para a fazenda dos pais do Malvino levando toda a família, menos Ykaro que teve que ficar do lado da Yanah fazendo companhia a ela, trouxemos os nossos três colaboradores, além disso, ser mãe de gêmeos não é fácil, preciso de muita ajuda. Mas fizemos uma ótima viagem e chegamos de surpresa na fazenda deles e fomos recebidos pelo mesmo caseiro que nos recebeu, a última vez que estivemos aqui, a nossa entrada foi liberada e a mãe do Malvino põe a mão na boca quando nos ver com as crianças Malvino segura Mila e eu Henrique. — Malvino não acredito são meus netos — A senhora Grazi fala sem acreditar. — São seus netos. — Malvino fala com voz de choro. O meu sogro André se aproxim
ALINA Meses se passaram o bebê da Yanah nasceu, Marcus é lindo e forte igual os pais, os dois estão radiantes com o nascimento do filhinho deles, ela se formou e hoje sim, posso falar que Yanah é arquiteta, o meu maior orgulho e ela também se tornou a mulher de confiança do meu Marido Malvino na cruz engenharia. E hoje estou correndo contra o tempo para me arrumar para irmos celebrar o amor do Martin e Késsia. Malvino e eu fomos convidados para sermos padrinhos de casamento do Martin. Antes de me arrumar para o casamento dou atenção aos meus filhos, brinco um pouco com eles. Malvino continua no trabalho. Algumas horas se passaram e já estou pronta quando Malvino entra no meu quarto. — Você está perfeita meu passarinho, linda demais. — Tem certeza Malvino? — Pergunto. — Absoluta, você é a mais doce, e a mais bela de todas as mulheres que cruzaram o meu caminho e o meu coração. — Amo ser seu par! Você também é lindo, sério e atrasado. Malvino se duvidar iremos chegar depois da n
YANAH Aqui em casa somos três: Alina, Ykaro e eu! Alina é a mais velha, a irmã protetora. Já eu sempre fui de personalidade forte, desde criança, com uma curiosidade ímpar. Os nossos pais faleceram quando eu ainda era criança, e Alina se tornou um retrato do sacrifício e da resiliência, carregando nos ombros a responsabilidade de ser uma mãe substituta para nós dois. Já eu, com a minha impaciência sigo sempre pedindo pelo desejo de mudança e inconformada com a nossa realidade. Ykaro, mesmo na inocência de sua infância, traz uma doçura e nos acalma nos momentos ruins. Tudo nos faltou nesse tempo, menos amor! Alina sempre tratou de fazer o impossível por nós dois e nos encher de muito amor e carinho até hoje. Mais um dia se inicia. Ao me levantar da cama respiro fundo, olho para o lado vejo a cama da minha irmã, e do outro lado a cama do meu irmão caçula. Tem horas que me dá vontade de chorar pelo fato de sermos pobres e não morarmos num lugar digno - o meu sonho é ter um quarto
OTTON Tenho uma vida muito corrida, não é fácil comandar um dos maiores escritórios de advocacia de Los Angeles entre outros espalhados por outras cidades. Sempre que posso estou viajando a trabalho com a minha equipe e a minha secretária competente, Alina, que já trabalha há alguns anos comigo. A nossa relação é somente a trabalho e nada mais. Antes de ir trabalhar vou para a academia malhar para enfrentar um novo dia, e ao voltar para a casa vejo o carro da minha mãe e ela me chama ao me avistar. — Filho querido da mamãe, como está meu bebê? Desde que resolveu vir morar aqui, quase não vai me visitar. — Dona Marina fala. — Mamãe estou trabalhando demais, muitos processos, não me esqueci da senhora e nem da minha irmã. — Trouxe uma ótima notícia, Késsia voltou a estudar arquitetura. — Mamãe fala toda contente. — Fico muito feliz, mas lhe conheço bem mamãe, sei que não veio aqui só para avisar que Késsia voltou a estudar. — Falo de uma vez. — Não, claro que não! Vim lhe trazer
Sou levada até a sala da secretaria, ando rapidamente e eu só consigo pensar na pessoa que mais se sacrifica por mim, que é Alina. Mas não posso demonstrar fraqueza, eu não sou culpada, a loira oxigenada que começou tudo. — Yanah, o que aconteceu para agir daquela maneira? Você deixou a Riana desmaiada no chão, tal ato nunca aconteceu aqui. — O diretor questiona. — Eu não tenho culpa de nada, as câmeras podem provar isso. Eu entrei e elas me perseguiram, me chamando de pobretona, e a minha paciência sumiu. Não deixo nada e nem ninguém me humilhar. — Falo séria. — Nada justifica a sua agressão, Yanah, a família da Riana vai fazer um B.O. contra você por agressão. Fica aqui que vou saber notícias dela. O diretor sai da sala e fico a olhar o meu celular sem ter coragem de ligar para Alina. Como ela vai ficar decepcionada. Após alguns minutos dois policiais entram, acompanhados do diretor. — A senhora precisa nos acompanhar até a delegacia. Levanto-me de onde estava sentada e, de cab
Durante o caminho para a delegacia, penso no tanto que eu não conheço a minha secretária Alina. Jamais imaginei que ela tinha uma irmã tão delinquente. Ao chegar na delegacia sou recebido pelo delegado que está de plantão. Pela sua cara ao me ver, ele não me esperava para defender a tal Yanah. Me apresento e começo ver as fotos e as filmagens de como se gerou toda essa confusão, e fez a garota vir parar aqui, li todo o relatório do corpo de delito. Respiro fundo porque a minha vontade é abandonar o caso e simplesmente ir para a minha casa, e deixar a garota inconsequente de molho aqui por uns dias. E o pior: foi presa por desacato... como a pessoa vem depor por uma agressão e vai presa por desacato? Assim fica difícil, juro que se não fosse irmã da Alina a abandonaria agora. Não tive outra alternativa que não ir até a cela dela, e enquanto me dirijo até lá penso que numa hora dessas devia estar numa cama de motel. De longe vejo que uma garota de estatura mediana se levanta rapidamente
YANAH Mal chego na porta de casa, e Alina abre rapidamente a porta e me abraça apertado. Retribuo o seu abraço porque agradeço, em silêncio, a irmã forte que tenho e que não me abandonou. — Você está bem, Yanah? Graças a Deus você está aqui sã e salva. — Alina fala enxugando as lágrimas. — Estou bem, Alina, você me perdoa pelo que eu fiz hoje? — Pergunto de cabeça baixa. — O diretor me contou o que aconteceu, Yanah, você não poderia ter perdido o controle com aquela moça. — O meu sangue ferveu quando ela me chamou de pobretona. Estou cansada, Alina, perdão por não ser tranquila como você, não aguento muita coisa calada. — Resmungo. — Você é a minha irmã. Sabemos que vai ser expulsa da faculdade. Só te peço uma coisa, Yanah, que você não desista dos seus estudos. — Alina fala calma. — Alina, como vai pagar o advogado? Ele é caríssimo. — Pergunto e fico à espera da sua resposta. — Prometi trabalhar nas minhas folgas, lavar as suas roupas, só não podia te deixar mofar na cadeia.
Dois dias se passou, não soube mais nenhuma notícia da louca da Yanah, nunca conheci uma garota mais atrevida que ela, estou acompanhando o seu processo e soube que hoje ela começa o seu trabalho para diminuição da pena. Continuei a trabalhar quando a minha secretária Alina comunica que a minha mãe chegou e quer falar comigo e é algo importante, mandei a mesma entrar. — Filho bom dia, vim pessoalmente deixar a sua fantasia e ver se está bem! — Mamãe fala empolgada. — Mamãe está ótimo, sei que veio saber se vou realmente para o baile, já lhe adianto que vou. — Que bom! Otton a sua irmã voltou a estudar como já tinha te falado filho, fez amizade nova, pediu até o cartão para ir para o salão cuidar da beleza, coisa que há muito tempo ela não fazia, essa sua amiga está dando conselhos bons para ela. — Isso é bom mamãe, Késsia deixou de viver pelo acidente que tirou a vida do seu namorado e o pior ela vinha dirigindo o carro no dia, amizades para ela é importante nesse momento. — Falo