Jamais imaginei que Yanah iria sair do meu carro após o louco momento entre nós dois, fiquei completamente cego de desejo por ela e a minha vontade era de ir além. Mas a louca entrou num táxi qualquer e foi embora sem olhar para trás. Bati forte no capô do carro de raiva, odeio que brinquem comigo desse jeito e o pior é que caí no seu jogo de sedução e gostei. Queria muito sentir aquele corpo perfeito sobre o meu e continuo com a sensação da sua boca macia me chupando, só de ficar imaginando já estou duro de novo e totalmente frustrado. Volto para casa em alta velocidade e só me restou um banho para ver se esfrio a cabeça e para aliviar o efeito do álcool. No dia seguinte, acordo totalmente estressado, tanto que não vou para a academia e sim correr, para extravasar toda a raiva daquela garota que armou um circo e caí na dela. Quanto mais corro, mais eu quero correr. Paro extremamente exausto, respiro rápido descansando e olhando o quão longe eu vim parar movido à raiva da Yanah.
YANAH Desço do táxi, paguei o mesmo com o dinheiro que Késsia me deu e entro devagar em casa, na ponta do pé e de repente a luz acende. Alina me espera no escuro com a cara brava, olhando para mim de cima a baixo analisando a minha roupa. — Quer me matar de susto, Alina? — Pergunto pondo a mão no coração. — Quem vai morrer de susto sou eu a qualquer hora com esses sumiços! Deixou o nosso irmão com a vizinha... Só vai dormir quando falar onde estava, com quem estava e onde conseguiu essa roupa. — Fui a um baile a fantasia, por isso fui assim, fui a um aniversário acompanhar a minha amiga Késsia. — Yanah desde quando sai de casa sem falar comigo? E que amiga é essa? — Alina pergunta. — Alina você é uma irmã maravilhosa, mas eu acho esse instinto protetor de estar sempre querendo segurar na minha mão me sufoca, eu sabia que não ia me deixar ir, por isso fugi. — Quer dizer que eu te sufoco? Muito bem! Yanah, você é uma menina que ainda está se conhecendo e não sabe muit
OTTON Como prometi para mim mesmo não contei para Alina sobre a bolsa de estudos que consegui para Yanah. Alina me ajuda com uma reunião remota e ao terminar já é noite, uma hora dessas a minha irmã já deve ter saído da faculdade. Faço uma ligação e todos já saíram da faculdade, preciso conversar com Késsia sério sobre Yanah. Fui até a casa dos meus pais, mamãe me convida para jantar e uma chuva de perguntas começa a ser feita. — Otton, por que foi embora tão cedo da festa? Não entendi. — Mamãe, estava cansado. — Minto para ela. — Otton, sei que está mentindo, te conheço e sei que está mentindo. Fiquei com dó da Evelin, a todo instante querendo estar perto de você, e o que fez? Fugiu! Mas outra coisa que não engoli foi a amiga da Késsia. — Mamãe fala. Arrepio-me só de pensar que Yanah foi a razão do meu sumiço da festa. — A tal Yanah parece educada, mas tem um jeito debochado, e descobri que ela mora num bairro pobre. Késsia é difícil demais, de tanta amizade escolher log
OTTON Yanah é apertada e gostosa. Fodo ela lentamente, outras vezes rápido, segurando e apertando os seus quadris. A minha mão desce até o seu clitóris e a masturbo enquanto estoco a sua buceta e Yanah rebola no meu pau, gemendo. — Quero mais, Otton, me fode gostoso, já estou quase gozando — Yanah geme tão gostoso rebolando. Fico louco com os seus gemidos e com mais umas estocadas quem goza sou eu. Deito o meu corpo por cima do seu corpo suado, retiro a camisinha e jogo no chão. Yanah se vira e me beija, a sua língua bebe o suor do meu corpo, nunca tive uma mulher na cama tão intensa quanto Yanah. Nem demora muito e eu já estou duro, louco para me afundar novamente nela. É uma entrega que tenho medo, o fogo não diminui, só aumenta. Yanah põe outro preservativo no meu membro e dessa vez ela senta sobre o meu pau e chegou a minha vez de gemer que nem um adolescente preso nas entranhas de uma menina que sabe o que faz. Colados corpo a corpo, as suas unhas cravam nas minhas costas.
YANAH Quando saio da faculdade flerto com dois gatinhos, marcamos de sair e vou andando por uma rua vazia em busca de ônibus para voltar para a casa. Um carro me segue, não acredito no que estou vendo. Otton me seguindo, a minha mente só pergunta o que ele quer dessa vez. Otton me quer na sua cama. Juro que até tentei resistir, mas acabo me entregando inteiramente de corpo e alma, sinto o calor do seu lindo corpo no meu, o tamanho desse homem é maravilhoso e eu só queria transar e gozar. Otton me levou ao céu, arrepiei, amei ser revirada por aquele homem que me teve de todas as formas. Após terminar o nosso sexo louco, observo Otton todo caído na cama, sinto-me satisfeita. Vou tomar um banho rápido e ao sair do banheiro vejo que já é tarde, Alina vai querer uma explicação. Começo a juntar as roupas jogadas no chão e vejo Otton contando dinheiro, quando me abaixo para calçar o sapato ele está com o dinheiro apontado para mim. O tom da sua voz muda quando o mesmo diz para eu pegar
OTTON Chego em casa totalmente arrependido de ter passado do ponto com Yanah. Não tenho coragem de ligar para ela, até porque seria inútil, Yanah não me atenderia, ela é muito difícil de lidar. Na minha mente só veio Késsia e sem pensar duas vezes liguei para ela, o celular dela começa a chamar incessantemente e a mesma me atende. — Irmão, boa noite — Késsia fala do outro lado da linha. — Késsia, preciso de um favor seu, localize Yanah e, por favor, me fale se ela está em casa — Falo rápido e nervoso. — Yanah?! Vocês trocaram telefone? Estavam juntos? Não estou entendendo. — Késsia começa a fazer perguntas demais. — Késsia, faça o que eu lhe mandei. Depois conversamos, está bem? Me retorna, mas não fala que sou eu que estou querendo saber. — Falo sem paciência. — Otton, que loucura é essa? — Késsia pergunta totalmente perdida do outro lado do telefone e desligo o celular sem respondê-la. Ao chegar à minha casa ando de um lado para o outro, não acreditando que estou
YANAH Deito-me na minha pequena cama e no meu celular chega uma mensagem da Késsia perguntando se estou em casa. Sem pensar respondo logo que sim e após isso fiquei questionando se não foi Otton que a pediu para sondar se já cheguei. Ruim do jeito que ele é, seria impossível o mesmo se importar comigo. Ele deixou claro que não vamos mais nos ver. É lógico que eu quero um pedido de desculpas, mas se não vier é vida que segue. No dia seguinte, sou acordada por Alina para tomar café preparado por ela com todo amor do mundo. Ykaro come o bolo caseiro satisfeito. Todo dia é assim, não sei como ela aguenta essa rotina. Perdida em pensamentos fico a imaginar se Otton verdadeiramente tem aquele gênio. — Yanah, deixa o Ykaro na escola, que vou para a igreja antes de trabalhar, clamar a Deus pela sua vida, só ele pode fazer o milagre. — Alina fala enquanto organiza a sua bolsa. — Clama também por riqueza Alina, estamos precisando. — Falo provocando Alina. — Eu agradeço mais do que pe
OTTON Após a minha conversa com Alina fico trabalhando, lendo contratos da Cruz engenharia. Alina me avisa que Malvino Cruz está na recepção e dou a ordem que ele entre. Alina abre a porta do meu escritório para Malvino, sempre de cabeça baixa. Sinto um certo desconforto dela, eu poderia estar louco, e o mesmo entra normalmente. — Prazer em revê-lo, Otton Borsi. — Malvino me cumprimenta com um aperto de mãos. — Prazer é meu. Por favor fique à vontade. Algum problema nos documentos que foram enviados pela secretária Alina? — Falo animado. — Não, nenhum. Estava passando aqui perto e resolvi dar uma passadinha para visitá-lo e lhe fazer um convite para uma festa que vou dar. Peço que leve a sua secretária junto, também — Malvino fala sério. — Malvino, não tem como, Alina não irá! Ela é muito tímida, e vem de uma família humilde, acho até que ela nunca nem frequentou uma festa desse nível, não sei nem o que falar. — Ponho as mãos na cintura. — Não importa o que ela seja, O