OTTON Como prometi para mim mesmo não contei para Alina sobre a bolsa de estudos que consegui para Yanah. Alina me ajuda com uma reunião remota e ao terminar já é noite, uma hora dessas a minha irmã já deve ter saído da faculdade. Faço uma ligação e todos já saíram da faculdade, preciso conversar com Késsia sério sobre Yanah. Fui até a casa dos meus pais, mamãe me convida para jantar e uma chuva de perguntas começa a ser feita. — Otton, por que foi embora tão cedo da festa? Não entendi. — Mamãe, estava cansado. — Minto para ela. — Otton, sei que está mentindo, te conheço e sei que está mentindo. Fiquei com dó da Evelin, a todo instante querendo estar perto de você, e o que fez? Fugiu! Mas outra coisa que não engoli foi a amiga da Késsia. — Mamãe fala. Arrepio-me só de pensar que Yanah foi a razão do meu sumiço da festa. — A tal Yanah parece educada, mas tem um jeito debochado, e descobri que ela mora num bairro pobre. Késsia é difícil demais, de tanta amizade escolher log
OTTON Yanah é apertada e gostosa. Fodo ela lentamente, outras vezes rápido, segurando e apertando os seus quadris. A minha mão desce até o seu clitóris e a masturbo enquanto estoco a sua buceta e Yanah rebola no meu pau, gemendo. — Quero mais, Otton, me fode gostoso, já estou quase gozando — Yanah geme tão gostoso rebolando. Fico louco com os seus gemidos e com mais umas estocadas quem goza sou eu. Deito o meu corpo por cima do seu corpo suado, retiro a camisinha e jogo no chão. Yanah se vira e me beija, a sua língua bebe o suor do meu corpo, nunca tive uma mulher na cama tão intensa quanto Yanah. Nem demora muito e eu já estou duro, louco para me afundar novamente nela. É uma entrega que tenho medo, o fogo não diminui, só aumenta. Yanah põe outro preservativo no meu membro e dessa vez ela senta sobre o meu pau e chegou a minha vez de gemer que nem um adolescente preso nas entranhas de uma menina que sabe o que faz. Colados corpo a corpo, as suas unhas cravam nas minhas costas.
YANAH Quando saio da faculdade flerto com dois gatinhos, marcamos de sair e vou andando por uma rua vazia em busca de ônibus para voltar para a casa. Um carro me segue, não acredito no que estou vendo. Otton me seguindo, a minha mente só pergunta o que ele quer dessa vez. Otton me quer na sua cama. Juro que até tentei resistir, mas acabo me entregando inteiramente de corpo e alma, sinto o calor do seu lindo corpo no meu, o tamanho desse homem é maravilhoso e eu só queria transar e gozar. Otton me levou ao céu, arrepiei, amei ser revirada por aquele homem que me teve de todas as formas. Após terminar o nosso sexo louco, observo Otton todo caído na cama, sinto-me satisfeita. Vou tomar um banho rápido e ao sair do banheiro vejo que já é tarde, Alina vai querer uma explicação. Começo a juntar as roupas jogadas no chão e vejo Otton contando dinheiro, quando me abaixo para calçar o sapato ele está com o dinheiro apontado para mim. O tom da sua voz muda quando o mesmo diz para eu pegar
OTTON Chego em casa totalmente arrependido de ter passado do ponto com Yanah. Não tenho coragem de ligar para ela, até porque seria inútil, Yanah não me atenderia, ela é muito difícil de lidar. Na minha mente só veio Késsia e sem pensar duas vezes liguei para ela, o celular dela começa a chamar incessantemente e a mesma me atende. — Irmão, boa noite — Késsia fala do outro lado da linha. — Késsia, preciso de um favor seu, localize Yanah e, por favor, me fale se ela está em casa — Falo rápido e nervoso. — Yanah?! Vocês trocaram telefone? Estavam juntos? Não estou entendendo. — Késsia começa a fazer perguntas demais. — Késsia, faça o que eu lhe mandei. Depois conversamos, está bem? Me retorna, mas não fala que sou eu que estou querendo saber. — Falo sem paciência. — Otton, que loucura é essa? — Késsia pergunta totalmente perdida do outro lado do telefone e desligo o celular sem respondê-la. Ao chegar à minha casa ando de um lado para o outro, não acreditando que estou
YANAH Deito-me na minha pequena cama e no meu celular chega uma mensagem da Késsia perguntando se estou em casa. Sem pensar respondo logo que sim e após isso fiquei questionando se não foi Otton que a pediu para sondar se já cheguei. Ruim do jeito que ele é, seria impossível o mesmo se importar comigo. Ele deixou claro que não vamos mais nos ver. É lógico que eu quero um pedido de desculpas, mas se não vier é vida que segue. No dia seguinte, sou acordada por Alina para tomar café preparado por ela com todo amor do mundo. Ykaro come o bolo caseiro satisfeito. Todo dia é assim, não sei como ela aguenta essa rotina. Perdida em pensamentos fico a imaginar se Otton verdadeiramente tem aquele gênio. — Yanah, deixa o Ykaro na escola, que vou para a igreja antes de trabalhar, clamar a Deus pela sua vida, só ele pode fazer o milagre. — Alina fala enquanto organiza a sua bolsa. — Clama também por riqueza Alina, estamos precisando. — Falo provocando Alina. — Eu agradeço mais do que pe
OTTON Após a minha conversa com Alina fico trabalhando, lendo contratos da Cruz engenharia. Alina me avisa que Malvino Cruz está na recepção e dou a ordem que ele entre. Alina abre a porta do meu escritório para Malvino, sempre de cabeça baixa. Sinto um certo desconforto dela, eu poderia estar louco, e o mesmo entra normalmente. — Prazer em revê-lo, Otton Borsi. — Malvino me cumprimenta com um aperto de mãos. — Prazer é meu. Por favor fique à vontade. Algum problema nos documentos que foram enviados pela secretária Alina? — Falo animado. — Não, nenhum. Estava passando aqui perto e resolvi dar uma passadinha para visitá-lo e lhe fazer um convite para uma festa que vou dar. Peço que leve a sua secretária junto, também — Malvino fala sério. — Malvino, não tem como, Alina não irá! Ela é muito tímida, e vem de uma família humilde, acho até que ela nunca nem frequentou uma festa desse nível, não sei nem o que falar. — Ponho as mãos na cintura. — Não importa o que ela seja, O
YANAH Sinto que Alina não está bem, ela não é muito de demonstrar as suas emoções, mas eu a conheço e sei que ela nos blinda de tudo o que de fato está acontecendo. Após chegar em casa vou preparar a mesma comida de sempre, sopa, e Ykaro vem ficar na cozinha comigo. — Yanah, acho que Alina está sentindo alguma coisa, ela já está deitada. — Ykaro fala. — Também notei isso. Sabe qual é o erro da Alina? É querer segurar o mundo sozinha. Ela sempre demonstra força, mas por trás dessa leoa de cabelos longos e ondulados existe alguém frágil que não admite que precisa de descanso. — Eu sou um peso, não é Yanah? Por ser tão doente, sei que os meus remédios são caros. — Você é a nossa estrela. Você não é peso Ykaro, jamais deixem falar isso para você. Agora vai ali, colhe umas flores na casa da senhora Zoraide que vamos levar para Alina. Ykaro sai enquanto termino de preparar a sopa, sirvo um prato e o mesmo volta com as flores nas mãos ficando parado a me olhar. — Aqui estã
OTTON Após o almoço volto para a empresa e vou diretamente para o meu escritório. Vejo que preciso viajar até a cidade de Seattle resolver alguns problemas do meu escritório de lá, aproveito e marco uma viagem para ir descansar uns dias a mais – estou precisando. Chamo Alina no meu escritório para agendar a minha viagem e organizar a minha agenda conforme os dias em que passarei longe daqui e aproveitarei darei folga a ela também. Os olhos da Alina brilham quando lhe dou a notícia. Pela tarde participo de duas audiências e mais duas reuniões remotas com os demais advogados. Libero Alina para ir para casa e fico no escritório até nove horas da noite. Após a reunião saímos para beber e nos distrair. Sentamos numa grande mesa, os garçons começam a nos servir. Algumas mulheres se aproximam e os meus amigos fizeram a festa, prefiro ficar sozinho e bebendo tranquilo. Confesso que após o meu envolvimento com Yanah fiquei meio na defensiva, lembro dela gemendo no meu ouvido e confessando