CAPÍTULO 157
Antonela

A pistola fria na minha testa, a mão do Alexandre tremendo e o meu coração acelerado. Essa era a definição do momento.

O coração dele devia estar acelerado também. O dia mais triste da minha vida era hoje. Não por saber que ia morrer, pois isso acontece com todos em algum momento da vida, mas morrer na mão do homem que amo, o homem para o qual entreguei meu corpo, meu coração e até mesmo minha alma, era destruidor pra mim.

O olhar dele fixo estava no meu quando disse que me amava, mas o ódio pelo meu pai é maior.

Deve ser verdade. Eu sei que meu pai tem muitos inimigos e já matou várias pessoas, então talvez tenha mesmo matado o pai do Alexandre. Mas quando eu poderia imaginar que me apaixonaria por um desses inimigos?

Essa possibilidade é quase inacreditável.

Ele chora e eu também. Não pode ter sido tudo em vão.

Não, não foi.

O olhar de Alexandre e a mão trêmula ao segurar a arma, me diziam que tudo foi verdade. Cada sensação, cada toque, cada carícia,
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