Depois do almoço, Nicolas estava em uma breve reunião com os companheiros de trabalho, exceto seu pai que havia sido sequestrado. Mas para o desgosto de todos sentados à mesa, Nicolas queria mesmo era saber de rabiscar de todas as formas e com todos os tipos de letras o nome de Emelly Fernandes sob a folha de papel branco que foi lhe oferecido para fazer suas observações.Emelly Fernandes para o Santinelli era uma mulher com uma beleza jamais vista. Com seu sorriso encantador e uma olhar desafiador ela o enchia de excitação, ao mesmo tempo em que o deixava bobo, a ponto de se jogar aos seus pés.Perguntava-se onde ele poderia encontrar o homem que a atacou naquele dia na boate. Com certeza teria muita coragem para mandar matá-lo em dois tempos. Tudo isso por ela. Jamais queria ver outra lágrima cair daqueles olhos verdes cheios de brilho que o enfeitiçou e o deixou louco.Na madrugada, como passou a noite acordado, tomou três banhos gelados, pensando em cada curva que ele ousou tocar
Enquanto a noite chegava à cidade, uma dupla de amigos no prédio Move Parks procurava saber mais sobre certa mulher encantadora. As teclas eram clicadas com rapidez e sabedoria. Saberiam onde procurar qualquer coisa descobriram várias coisas de seus novos e velhos sócios somente com a ajuda da internet, mas sobre a garota que o moreno queria nada.— Então, você não dormiu com ela? – Rafael perguntou pela centésima vez e Nicolas já nem respondia mais. Caminhava de um lado para o outro na esperança de encontrar alguma coisa sobre ela.— Não, Rafael e, por favor, faça seu trabalho. – Ajeitou as mangas da camisa subindo-as até os cotovelos. — Por que demora tanto?— Sei lá, a menina não tem nada em lugar algum. Não tem redes sociais, registro em algum lugar. – Rafael riu para o amigo. — Ela é um fantasma.— Não começa. Procura direito, você é um inútil mesmo. – Resmungou para lá e pra cá, totalmente inquieto.A falta de sorte de não encontrar nada sobre a garota que ele tinha gostado não
Emelly sacudiu Raissa com a única mão livre até ela começar a sorrir de empolgação junto à rosada.— Tudo bem? – Ele perguntou um pouco rouco, estava nervoso em falar com ela, depois de quase um dia todo pensando em fazer isso.— Sim. – Como sua mãe, não conseguiu esconder a felicidade de ouvir sua voz.Uma voz grossa e rouca ao mesmo tempo em que fazia coração dela acelerar, seu corpo tremer e sua alma clamar por ele. Sonhar com Nicolas chamando por seu nome enquanto ambos rolavam na mesma cama... Era sonhar demais?— Que bom que você está bem... – houve uma pausa por parte dele, e quando ela ia quebrar o silêncio, ele continuou. — Quer sair comigo amanhã à noite?— Sim – Respondeu rapidamente levando uma cotovelada de Raissa, Emelly estranhou e tirou o celular da orelha perguntando com os olhos qual era o problema de aceitar sair com Nicolas?— Sua mãe, idiota. Você tem que estar na casa dela amanhã, diga a ele que vocês podem ser ver depois de amanhã.Emelly suspirou. Qual era o pr
O dia amanheceu do outro lado da cidade um pouco frio, Emelly assistiu o sol nascer no horizonte. Alguma coisa faltava em sua cama para que ela pudesse ter dormido a noite toda, mas acaba passando a madrugada de olhos abertos, pensando em seu encontro que se aproximava cada vez mais. Será que ela conseguiria aguarda até a quarta-feira para poder vê-lo? Era agonizante saber que tudo foi por culpa de sua mãe.Se ela não tivesse ligado e pedido que fosse à sua antiga casa, estaria sonhando em encontrá-lo à noite, e isso lhe resultaria a um pulo da cama fenomenal. Como de costume, as portas de seu quarto foram abertas, e por lá, Raissa entrou com seu costumeiro sorriso e uma xícara de café.— Bom dia, quem quer um cafezinho quente? – Perguntou aproximando-se da cama e a viu sentar. — Mais uma noite sem dormir? O que aconteceu? – Perguntou enquanto lhe entregava a xícara e caminhou em direção às cortinas do quarto para abri-las.— Ele, Raissa... Está nos meus pensamentos a cada segundo, eu
— Emelly, tem alguma coisa errada? – Reclamou Maria parando o som que tocava.— N-não. Por quê?— Não? – Ela aproximou-se jogando um de seus velhos panos por cima do ombro. — Seus passos estão rápidos demais. E por esse motivo você está se saindo mal em todo resto porque não está indo no ritmo na música. – Emelly se encolheu. — Querida, ontem você estava melhor.— Sim, eu sei, me desculpe. Eu só... Só...— Não precisa me explicar, querida – Maria passou as mãos por seus cabelos. — Você é uma menina muito boa, tenho toda a certeza do mundo que você conseguirá provar a seus pais que você nasceu para dançar e não para se trancar em uma empresa. E quando isso vier a acontecer, estarei ali... – Maria segurou seus ombros botando-a de frente para todas as cadeiras do Teatro. —... Sentada na primeira fila te aplaudindo. Emelly riu.— Obrigada por acreditar em mim.— Não me agradeça, vamos mais uma vez... E aí você pode ir para casa.**— Eu não consigo achar esse cara. Quem é? – Rafael estav
Ajeitou os cabelos para trás e começou a enrolar as mangas da camisa até o cotovelo esquerdo e logo iniciando o direito, sem tirar os olhos do grupo de Emelly que entrou em uma lanchonete.Seu coração batia forte, só dele pensar em ela ter outra pessoa já o deixava com raiva. E que planos ela teria que não podia jantar com ele? Por um lado, Rafael tinha razão, que mulher dispensaria um homem lindo como ele? Alto, de braços fortes, com um sorriso encantador e rico ainda por cima.— Calma aí, eu vou com você. – Rafael disse animado, vendo que talvez tivesse briga.— Eu não quero você falando perto de mim. – Ele disse com a raiva subindo em seu corpo. O que seria dele se ela dissesse que aquele palito de fósforo ruivo era seu namorado?— Eu sou seu melhor amigo, se acalma. – Disse ele também despindo algumas partes da roupa. – Aliás, eu vou pra ver se vem briga, o que eu duvido muito. – Rafael sorriu enquanto o outro continuou mais sério do que nunca. — Nicolas, ela é só uma garota que t
— Então? — Rafael olhava o copo de chocolate quente nas mãos enquanto Hina o encarava sem ao menos esconder o que queria. — Vocês dois aí namoram? - Perguntou apontando para Henrique e Raissa.— Não! - Raissa quase gritou negando e Henrique sorriu bebendo seu suco — Q-quer dizer... Claro que não, somos apenas amigos...— Hm. – Rafael sorriu para ela, e ela o mesmo.— Raissa. - Bruno chamou atenção de todos — Onde. É. Que. Ta. A. Emelly?Todos olharam para a mesa onde eles estavam sentados antes e não viu ninguém, Raissa voltou seu olhar para Rafael e ambos sorriram.— Com certeza eles devem estar fazendo alguma coisa legal. – Respondeu Rafael bebendo mais um pouco de seu chocolate quente.E todos o olharam.**— Nicolas... — Ela levantou suas mãos pelas costelas dele arranhando todo o local, até chegar aos ombros. Ela os apertou e segurou seu rosto. Um olhar no outro, era tudo o que eles precisavam... – Há...— Emelly... — Ele escondeu seu rosto no pescoço dela. Seu cheiro o deixava l
— Senhorita Parson? – A empregada assustou-se ao ver a menina adentrar a cozinha com pressa.— Estou atrasadíssima. – Tentou respirar melhor. — Eu sei, eu sei, eu sei.— A senhora Parsos está furiosa. – Murmurou ajudando-lhe a tirar a mochila de suas costas. — Você nunca se atrasa, por onde andou?— Sempre há uma primeira vez, e você não precisa saber por onde eu andei. – Jamais contaria que havia acabado de sair da casa de um homem, para o qual se entregou completamente.Riu saindo da cozinha e entrando na sala, onde se encontrava perfeitamente arrumada. Sabia que estava atrasada. Atrasada demais para dar alguma explicação à sua mãe. Mas poxa. Deem um desconto. Ela tinha acabado de perder a virgindade com um homem lindo demais para deixá-lo sozinho.Subiu as escadas com suas pernas doendo, assim como entre as mesmas também. Ora essa. O sexo tinha sido incrível, maravilhoso, violento, gostoso, a melhor sensação que já sentira em toda sua vida. Gemeu ao subir o último degrau e correu a