— Emelly, tem alguma coisa errada? – Reclamou Maria parando o som que tocava.— N-não. Por quê?— Não? – Ela aproximou-se jogando um de seus velhos panos por cima do ombro. — Seus passos estão rápidos demais. E por esse motivo você está se saindo mal em todo resto porque não está indo no ritmo na música. – Emelly se encolheu. — Querida, ontem você estava melhor.— Sim, eu sei, me desculpe. Eu só... Só...— Não precisa me explicar, querida – Maria passou as mãos por seus cabelos. — Você é uma menina muito boa, tenho toda a certeza do mundo que você conseguirá provar a seus pais que você nasceu para dançar e não para se trancar em uma empresa. E quando isso vier a acontecer, estarei ali... – Maria segurou seus ombros botando-a de frente para todas as cadeiras do Teatro. —... Sentada na primeira fila te aplaudindo. Emelly riu.— Obrigada por acreditar em mim.— Não me agradeça, vamos mais uma vez... E aí você pode ir para casa.**— Eu não consigo achar esse cara. Quem é? – Rafael estav
Ajeitou os cabelos para trás e começou a enrolar as mangas da camisa até o cotovelo esquerdo e logo iniciando o direito, sem tirar os olhos do grupo de Emelly que entrou em uma lanchonete.Seu coração batia forte, só dele pensar em ela ter outra pessoa já o deixava com raiva. E que planos ela teria que não podia jantar com ele? Por um lado, Rafael tinha razão, que mulher dispensaria um homem lindo como ele? Alto, de braços fortes, com um sorriso encantador e rico ainda por cima.— Calma aí, eu vou com você. – Rafael disse animado, vendo que talvez tivesse briga.— Eu não quero você falando perto de mim. – Ele disse com a raiva subindo em seu corpo. O que seria dele se ela dissesse que aquele palito de fósforo ruivo era seu namorado?— Eu sou seu melhor amigo, se acalma. – Disse ele também despindo algumas partes da roupa. – Aliás, eu vou pra ver se vem briga, o que eu duvido muito. – Rafael sorriu enquanto o outro continuou mais sério do que nunca. — Nicolas, ela é só uma garota que t
— Então? — Rafael olhava o copo de chocolate quente nas mãos enquanto Hina o encarava sem ao menos esconder o que queria. — Vocês dois aí namoram? - Perguntou apontando para Henrique e Raissa.— Não! - Raissa quase gritou negando e Henrique sorriu bebendo seu suco — Q-quer dizer... Claro que não, somos apenas amigos...— Hm. – Rafael sorriu para ela, e ela o mesmo.— Raissa. - Bruno chamou atenção de todos — Onde. É. Que. Ta. A. Emelly?Todos olharam para a mesa onde eles estavam sentados antes e não viu ninguém, Raissa voltou seu olhar para Rafael e ambos sorriram.— Com certeza eles devem estar fazendo alguma coisa legal. – Respondeu Rafael bebendo mais um pouco de seu chocolate quente.E todos o olharam.**— Nicolas... — Ela levantou suas mãos pelas costelas dele arranhando todo o local, até chegar aos ombros. Ela os apertou e segurou seu rosto. Um olhar no outro, era tudo o que eles precisavam... – Há...— Emelly... — Ele escondeu seu rosto no pescoço dela. Seu cheiro o deixava l
— Senhorita Parson? – A empregada assustou-se ao ver a menina adentrar a cozinha com pressa.— Estou atrasadíssima. – Tentou respirar melhor. — Eu sei, eu sei, eu sei.— A senhora Parsos está furiosa. – Murmurou ajudando-lhe a tirar a mochila de suas costas. — Você nunca se atrasa, por onde andou?— Sempre há uma primeira vez, e você não precisa saber por onde eu andei. – Jamais contaria que havia acabado de sair da casa de um homem, para o qual se entregou completamente.Riu saindo da cozinha e entrando na sala, onde se encontrava perfeitamente arrumada. Sabia que estava atrasada. Atrasada demais para dar alguma explicação à sua mãe. Mas poxa. Deem um desconto. Ela tinha acabado de perder a virgindade com um homem lindo demais para deixá-lo sozinho.Subiu as escadas com suas pernas doendo, assim como entre as mesmas também. Ora essa. O sexo tinha sido incrível, maravilhoso, violento, gostoso, a melhor sensação que já sentira em toda sua vida. Gemeu ao subir o último degrau e correu a
Talvez um pouco de música o acalmasse, mas apenas o deixava apreensivo com o ocorrido de mais cedo. Sentou em sua cadeira confortável, atrás da mesa do seu escritório em casa. Com um copo de Whisky na mão, ele pensava nos momentos mais gostosos que teve com Emelly em cima de sua cama. Nem a arrumar ele teve coragem. Não colocaria a fronha para lavar aquela semana, somente para dormir com cheiro dos cabelos dela, que ficou grudado no tecido.Claro que... O espelho acima de sua cama também proporcionou imagens inéditas de uma mulher encantadora, que se entregou perfeitamente, intensamente, loucamente, para ele de uma forma gostosa e alucinante. Totalmente diferente de qualquer outra. Ele se vangloriou várias vezes naquela tarde, somente lembrando-se da sorte que teve. A garota era uma mulher muito bonita, e saber que tinha sido o primeiro a lhe tocar daquela forma, certo incômodo crescia dentro de si. Não uma sensação ruim. Não. Longe disso. Mas se sentia possessivo em relação a ela. Um
— Eu não acredito que você tá aqui. – Ela disse séria, ele apenas levantou mais um pouco a manga da camisa branca que vestia até o cotovelo esquerdo igual como estava o direito e adentrou a casa dela, sem pedir permissão, agarrou seu rosto com fúria, beijando-a sem hesitação alguma.Emelly enfiou suas mãos por entre os fios de cabelo negros, puxando-o mais para dentro enquanto moreno chutava a porta.— Senti sua falta. – Ele sussurrou ao separar sua boca da dela, e logo a beijou de novo. Suas línguas dançavam juntos em um ritmo que lavava os dois à loucura. Ele agachou por alguns segundos e se levantou com as pernas dela rodeando cada uma de um lado da cintura. Ele não conhecia bem o apartamento, mas assim que percebeu o sofá, caminhou até ele, sentando-se com ela em seu colo.— Eu também senti sua falta. – Ela dizia ofegante e sorridente, olhando para ele surpresa e animada.— Você não sai da minha cabeça desde ontem. – Ele grudou as testas. – Na verdade, desde a noite em que eu vi v
Nicolas sorriu e abriu os olhos, vendo os dela brilharem de desejo. Ele voltou a ficar atrás dela e rapidamente suas calças descerem, ele olhou para Emelly que o olhava também com um sorriso no rosto. Entrou nela, fazendo a mesma esconder o rosto no sofá, sentindo-o ir mais fundo que o dia anterior.Ele começou a estocá-la, era tudo o que ele mais queria no mundo naquele momento. E por conta disso, ele não conseguia se controlar, se esqueceu até mesmo quem ele era, apenas queria aquela mulher para si, inteiramente, loucamente. Ela segurou o encosto daquele sofá, cravando suas unhas no mesmo, indo e vindo com ele, o barulho dos sexos se encontrando deixava Emelly mais excitada, louca de prazer. Ela deitou sua cabeça para trás, gemendo alto, seu corpo todo tremia de prazer, o prazer que ela desejava sentir, só que duplicado naquele momento. Ele segurava a cintura dela com força enquanto a estocava, Emelly também ajudava, fazendo seus sexos se chocarem incrivelmente gostoso. Ambos gemiam
— Você era virgem, não era?— O que? - Tentou levantar de seu colo, mas ele a impediu. Voltaram a se olhar e Emelly sentiu a respiração ficar pesada. Não sabia que precisava inventar uma historia tão rápido para se livrar daquela pergunta.Não era o tipo de coisa que queria conversar com ele depois de transarem outra vez. Será que não podiam ficar apenas em silêncio ou fazer sexo de novo? Isso!Tentou o beijar rapidamente, e apesar de Nicolas querer o mesmo, a impediu na mesma hora, encarou seus olhos bonitos e sorriu de canto.— Está com vergonha de admitir que era virgem? - Ela negou, sem ter o que dizer no momento — Devia ter me contado.— E você iria fazer o que? - Expirou mais profundamente, e notando o desespero dela, Nicolas achou melhor deixar isso para lá, não queria brigar nem nada, tinha gostado de tê-la em seus braços e ter sido o seu primeiro, então porque iria brigar?— Eu não sei, talvez algo melhor que só te levar para minha cama e transar - Emelly estreitou os olhos e