Nicolas não tinha nada contra seus pais, achou até mesmo bonito Eloisa chorar enquanto abraçava sua neta, Emilio sorrir, mesmo que pouco, quando a menina tocou em seu rosto o rodeando e assentindo, o contanto que era bonito. Ele de verdade, queria até que sua filha pudesse conviver com os pais, mas por outro lado, os pais de Emelly o deixavam enojado. Eles também tinham o mesmo direito, de viver, sorrir, abraçar e estar ao lado de sua filha, mas o que fizeram antes, não foi perdoado. Era egoísmo, talvez maldade do seu coração, mas se não fosse por toda aquela confusão, Emelly e ele tivesse tido um rumo diferente. Sim, ele foi embora para Emelly crescer, mas acima de tudo, ele foi embora porque a mídia estava o detonando, o acusando de algo que nunca foi capaz de fazer ou teria um dia. Deixou Emelly sozinha para que ela pudesse ao menos viver bem em Tóquio, sem a sua imagem por cima, prendendo-a de alguma coisa. Muita gente acha que foi fácil ele acusar os pais
— Tudo bem? — Nicolas perguntou assim que saíram da sala, Emelly apenas mostrou um sorriso. — Não sinto pena, ou remorso por tudo isso, ainda me sinto egoísta sim, eles são avós, mereciam ao menos passar um tempo. Mas os seus pais foram mais gentis comigo, com a gente, e vem em primeiro lugar. O tempo é curto, Nicolas, e agora, eu preciso ir ao cabeleireiro — Nicolas riu. — A gente se ver mais tarde, vou falar com o Bruno, ligar para a Raissa, esta deve querer comer meu coração vivo. Guilherme disse que levaria Luara às cinco da tarde para seu apartamento, eu vou pra lá, e a gente pode se arrumar lá e ir para o evento juntos. — Me parece um plano ótimo. Tenho que falar com Guilder e com Eva. — Emelly assentiu, de repente, nem mesmo o nome da ruiva a fez tremer de raiva, ódio ou ciúmes. — Até mais — eles se despediram com um beijo e se separaram na porta do prédio. Como foi dito, Emelly se encontrou com Bruno, conversaram sobre Nicolly e Emanuel, e ela teve
— Emelly... — A voz ele podia lhe causar arrepios por todo corpo, não entendia como, ou o porquê daquele homem ir parar justamente em um lugar onde ela não queria bagunça, confusão ou surpresas inesperadas como aquele ser surgindo das cinzas de seu passado em um dia que tinha tudo para acabar bem. — Quanto tempo, querida pérola. Você me fez falta todos esses anos enquanto esteve fora, não tinha mais ninguém para amar. — Emelly desviou o olhar dele para a mulher atrás de Fernando, esta tinha um olhar dolorido, como se quisesse fazer alguma coisa, mas não fazia, não podia. — Como andas? — O-o que está fazendo aqui? — Emelly colocou a franja de seu cabelo para o lado, trocou as sacolas que trazia em suas mãos de lado e focou o olhar naquele homem. Não entraria no apartamento de Nicolas com Luara ali dentro se Fernando abrisse a boca ou fizesse alguma coisa. — Eu moro aqui, minha querida — aquele minha queria trazia um arrepio nervoso para Emelly que en
— Você está bem mesmo? — Nicolas perguntou novamente, Emelly estava na frente, enrolava seu braço em uma gaze e levantou o olhar para ele. — Nicolas eu estou bem, para me pergunta isso. — Riu convencida. Os policiais vieram para o depoimento rápido, e depois do que foi dito, e as imagens da câmera de segurança, tudo indicava que o acidente com o homem fora de pura defesa, e ninguém poderia dizer o contrário. Fernando que avançou contra o casal, e eles apenas lutaram para se proteger. — Ele morreu, e a única coisa que você mostra é um sorriso. — Ele riu também e Emelly jogou o cabelo para o lado, já estava atrasado para aquela droga de evento, o acidente fez tudo desandar, porém, ambos não disseram nada para a família, ou isso se tornaria ainda pior. — Nicolas, Fernando me fez mal, ele morrer não foi minha culpa, a sua, e agora posso viver feliz que ele não fará mal a mim, ou a minha filha, ou a você. — Ela riu novamente a porta se abriu, Luara apare
A iluminação e o estrondo alto da música preenchiam toda a rua da boate Seven Night na noite de quinta-feira.Pessoas do lado de fora lamentavam pelo tamanho enorme da fila que, infelizmente, dava volta no quarteirão do bairro chique para entrar na boate do momento naquela noite quente. Na portaria, um segurança de braços fortes e barriga saliente, vestido adequadamente para o serviço da noite, encarava a quantidade de pessoas presente ao seu redor. Muito pouco se importava com quais queriam entrar logo.A boate estava lotada, e para o azar de alguns, cheia de estudantes da academia de dança da esquina, os amigos preferidos de Sasha, o segurança. E claro que ele jamais cogitaria que entrasse qualquer um para se misturar aos dançarinos.— Pode me dizer novamente o que nós viemos fazer aqui? – A voz fria do moreno de terno escuro sem gravata soprava nos ouvidos do amigo mais à frente. — Como vamos passar por toda essa gente, e entrar nesse lugar vulgar? Não gosto de lugares assim.Nicol
— Ei cara está me ouvindo?Rafael chamou sua atenção e só depois olhou na direção em que o moreno olhava fixamente, e encontrou a mulher com um sorriso gracioso. Mas diferente de Nicolas, Rafael não teve o privilégio de reparar melhor no corpo pequeno, porém, deslumbrante, pois logo a moça segurou duas garrafas de água e foi embora. E ali ficaram dois homens olhando para o vazio que ela deixara.— Nossa! - Rafael exclamou atordoado e ainda buscando achar a visão da mulher entre milhares de cabeças. Logo Nicolas virou-se para ele novamente. — Fiquei encantando aquele corpo... Uau. – Brincou o loiro virando-se para o bar novamente.Nicolas não disse nada. Olhou a silhueta de a mulher caminhar e desaparece no meio de toda aquela gente. Voltou-se igualmente para o bar e olhou para seus pés, em seguida subiu a visão para o amigo, levando novamente o copo de uísque à boca para saborear.— Como era bonita – Comentou Rafael.— Hm... – Nicolas encarou o copo em cima do balcão na sua frente. —
A garota parecia um anjo, um anjo tão inocente e cativante que, saber que se encontrava sozinha, um arrepio impróprio subia por sua espinha. Um medo subiu a encarnação do Santinelli naquele momento. Um temor maléfico se apoderou de seu corpo. E logo caminhando por aquele lugar, ele tentava sair.Passou pela porta depois de muito esforço. Talvez a menina se encontrasse lá fora, não é? E o pior, estaria sozinho andando pelas ruas? Como alguém deixaria uma mulher delicada como aquela sozinha? Principalmente à uma hora dessas na rua? Mas, o que diabos ela faz na rua há essa hora? Ele se perguntou incrédulo. Se aquela mulher fosse dele, com certeza levaria umas boas palmadas para não ultrapassar seus limites daquela forma. Todo lugar é valido para sair e dançar, mas convenhamos, aquele lugar não merecia ter sua presença tão incrível.Logo dissipou esses pensamentos melancólicos e maliciosos. Só queria saber se a garota estava bem. Assim que passou pela porta principal, viu Sasha novamente,
Nicolas entrou em sua sala naquela manhã, sendo seguido pela sua renomada assistente e secretária.— Senhor Santinelli, você terá uma reunião em 40 minutos com seu pai e dois advogados de sua família.— Hm – Murmurou, sentando-se em sua cadeira confortável acolchoada de couro marrom.— E em menos de 2 horas terá outra com os Farias.— Ah essa, eu tenho uma surpresa para essa reunião – Sussurrou ele quase inaudível, mas o suportável para ela escutar. — Quero que Rafael vá em meu lugar.— O quê, senhor? Mas é uma reunião extremamente importante – Ruborizou ela, mas de raiva e medo de algo dar errado.— Eu sei.— Por isso espero que o senhor vá.— Rafael é competente, sabe o que faz. – Ele disse dando um sorriso de canto capaz de encharcar a calcinha da secretaria e induzindo-a ao pecado profundo.— Perdão, senhor Santinelli... – Ela se recompôs ajeitando o decote. — Mas ele é um idiota.— Não completamente – A voz bonita e adorada de Emy preencheu o lugar, Nicolas a encarou com certo de