Capítulo 37

As luzes dos prédios piscando como estrelas presas em um céu artificial. Elena Carter estava em casa, o apartamento envolto em um silêncio que parecia vivo, o eco do sonho com Livia – "Ele vai te contar" – pulsando em sua mente como uma chama que não apagava. O dia no trabalho fora um campo de batalha silencioso – olhares que cortavam como facas, a vulnerabilidade de Victor exposta em cada hesitação, as palavras dele no escritório, "Eu não posso arriscar te perder", girando em sua cabeça como um grito preso. Estava largada no sofá, a manta embolada aos pés, os olhos fixos no teto rachado, quando o celular vibrou na mesa bamba, o som rasgando o ar como um trovão.

Ela pegou o aparelho com mãos trêmulas, o coração disparando ao ver o nome dele: Victor Blackwood. A mensagem era curta, mas carregada de uma urgência que a fez pular do sofá: "Preciso de você no escritório. Agora. Não dá pra esperar." Elena respirou fundo, o peito apertado enquanto jogava a manta de lado e calçava as botas, o
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