O negócio é da família

Tendo deixado a filha dormindo no quarto, Tábata se juntou a Guilherme para tomarem o café da manhã. No entanto, segurando a xícara de café entre as mãos, os olhos fixos no líquido escuro, acompanhava distraída o vapor subir em espirais, estava alheia ao cheiro e calor que emanava, sem beber ou tocar no que tinha a sua disposição.

— Você tá quieta hoje — Guilherme comentou, sentando do outro lado da mesa sem tirar os olhos da faca que deslizava pela manteiga.

Tábata suspirou, apertando a xícara entre as mãos.

— Conversei com meu irmão ontem à noite. Tom disse que o clima lá em casa está péssimo. Mas, sinceramente, não sei o motivo. — A amargura tingiu seu tom ao comentar: — Desde que sai de casa não recebi nenhuma mensagem, telefonema, nada vindo dos meus pais e dos meus irmãos mais velhos. Então não entendo o motivo deles, em especial minha mãe, reclamarem de não visitá-los.

— Se estão tendo problemas em administrar o antiquário faz sentido ela te procurar — ele disse passando a m
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